Como o Kremlin mata seus opositores

Por Luis Dufaur

A tentativa do Kremlin de envenenar o dissidente liberal Aleksei Navalny (foto) foi frustrada devido à pressão internacional. Navalny foi tratado num hospital alemão especializado nos venenos que os serviços secretos russos elaboraram para punir mais sadicamente seus ex-membros. O crime reavivou a lembrança de tentativas similares recentes, como os assassinatos do jornalista Timur Kuashev, de Nikita Isaev, líder do Nova Rússia – partido de Putin –, e de Ruslan Magomedragimov, dissidente do Daguestão. A esta conclusão chegou uma nova investigação promovida pela rede de dissidentes…

Sepulcro Caiado e Rogério Cruz Credo: os exterminadores do futuro de Goiás

Por Paula Maria Vasques

Hoje, logo que acordei, liguei meu celular e um informativo do síndico do meu prédio me comunicava o fechamento da academia e de toda a área de lazer do condomínio onde moro por ordem de senhor governador Ronaldo Caiado e o prefeito de Goiânia, o pastor evangélico, Rogério Cruz, ilustre desconhecido que tomou posse em decorrência da morte do então candidato Maguito Vilela. Não vou comentar aqui o absurdo de um governo interferir na minha vida privada, no meu direito de ir e vir, na minha liberdade de usufruir da área comum do meu prédio, cujo apartamento eu paguei e cujo condomínio eu pago,…

Cultura do medo, Doria quebrando SP e Biden bombardeando a Síria: notas rápidas

Por Thiago Cortês

Frank Furedi, o sociólogo canadense jamais traduzido no Brasil, definiu que vivemos em uma Cultura do Medo, sendo esse o elemento central da vida moderna. O medo não é apenas um sentimento individual, mas pode ser socialmente construído e vivido de maneira coletiva. Antes o problema eram terroristas vingativos criando cabras em aldeias distantes. Hoje é um vírus da China com suas cepas intermináveis viajando por aí. O crime urbano, o aquecimento global, a guerra nuclear, o fanatismo religioso, o seqüestro de bebês, o satanismo: há sempre um pano de fundo para nos conduzir ao medo…

Caso Daniel Silveira: A quem o STF realmente obedece?

Por Cristiano Caporezzo

O ordenamento jurídico de um país só possui valor na medida que os cidadãos a ele se submetem. Códigos legais são uma criação do mundo das ideias que, para gerar consequências fáticas dentro da realidade tangível, necessitam de adesão voluntária ou impositiva da parte de todos. De nada adianta a existência de uma lei bem pensada e escrita, sem que exista a sua aplicabilidade. Então, qual o requisito para que uma lei seja aplicável? Em um Estado totalitário, é a imposição pela força por parte dos detentores do poder público e, em uma democracia, o respeito voluntário à lei por toda a nação,…

Caos nas escolas da França: Violência do Islã evidencia o vazio da cultura “progressista”

Por Giulio Meotti

Foto: Faculdade de Bois-d'Aulne em Conflans-Saint-Honorine, onde o professor Samuel Paty foi assassinado em 16 de outubro de 2020. (Bertrand Guay/AFP via Getty Images) "Diferentemente de você, coronel, e de tantos outros, Mila jamais irá se prostrar", escreveu o pai da adolescente francesa ao diretor da escola que ela frequenta em uma carta publicada pela revista semanal Le Point. Em 18 de janeiro de 2020 Mila O., então com 16 anos, se manifestou de maneira ofensiva sobre o Islã durante sua transmissão ao vivo no Instagram. "Durante a transmissão, um menino muçulmano a convidou…

KGB: Museu da espionagem comunista terá de ser fechado

Por Luis Dufaur

Foto: Julius Urbaitis e sua filha Agne Urbaityte, no KGB Spy Museum, numa sala com características e peças de uma sala de interrogatórios típica das instalações da KGB. O colecionador lituano Julius Urbaitis, 57, se preparava para fechar um museu com objetos provenientes da KGB, evocativo de uma organização ideológica marcada pelo crime, não rara vez horrendo, em nível mundial. Urbaitis reuniu, junto com sua filha, mais de 3500 objetos usados pela polícia secreta e pelas agências de inteligência da URSS, como registrou o The New York Times. Entre as singularidades, uma pistola…

Covid-19: O caso de Goiânia e os inimigos piores do que o vírus

Por Patrícia Castro

A audiência pública realizada ontem (22) na Câmara Municipal de Goiânia a favor do tratamento precoce para o Covid-19 trouxe-nos uma esperança de que finalmente chegaria a solução para esvaziar os leitos e evitar mortes. Os políticos e jornalistas abusam da expressão: “salvar vidas”, sem levar em consideração que salvar vidas é melhorar o sistema imunológico, investir em prevenção e tratar aqueles que adoecem. Desde o início da "pandemia", os médicos que não politizaram a doença e trataram seus pacientes com o coquetel de medicamentos Hidroxicloriquina/Azitromicina/Ivermectina/…

Fraudemia, micróbios e máscaras: uma aula jamais esquecida

Por Paula Felix

Fico imaginando se hoje ainda haveria algum professor com coragem de dar uma aula assim. Ao longo de todo este ano de fraudemia uma coisa ficou martelando na minha memória: a lembrança da minha primeira aula de microbiologia. Era, salvo engano, o ano de 93 e o laboratório ficava no Integrado, prédio que servia a várias faculdades biomédicas no campus da Universidade Federal do Maranhão. Naquele dia fomos recebidos pelo professor e pelo técnico do laboratório ante a grande bancada central sobre a qual se dispunham, além de equipamentos, instrumentos e vidraria, pequenas pilhas de quatro placas…

O complô contra a masculinidade

Por Frank Furedi

“A estréia do termo ‘masculinidade tóxica’ nas discussões da mídia convencional não é um acaso, mas coincide com uma cruzada que pretende fazer dos homens a personificação de todos os obstáculos malignos para um sociedade ‘inclusiva’ e ‘diversa’. É importante notar que essa cruzada não é simplesmente contra os homens, mas contra os valores associados aos homens. A fúria da campanha é dirigida contra a violência masculina. Mas essa cruzada também é intensamente hostil contra as virtudes associadas aos homens como coragem, disposição para assumir riscos, autocontrole emocional e…

A revolta da normalidade

Por Fabio Blanco

A "Nova Sociedade", proposta pela elite poderosa, e na qual seremos obrigados a viver, é um simulacro de realidade. Nada nela é genuíno; tudo é uma ilusão; uma imitação grosseira do real, fazendo com que nossos sentidos e percepções sejam o tempo todo enganados. Isso porque a concepção de seus idealizadores é antimetafísica. Isso significa que nesse novo mundo nada pode ser considerado permanente, nada é perene. Na verdade, é uma sociedade essencialmente materialista, dissociada de qualquer transcendência e que valoriza apenas sua própria capacidade de transmutar-se naquilo que seus…