Um socialista no armário
Por Percival Puggina. Publicado em 16 de novembro de 2017.
Arquivo MSM.
A privatização partidária de um ente estatal pode ser anterior e se perpetuar além do governo desse partido. Quem duvida olhe para o Ministério de Educação e para as universidades públicas.
Pretendia contar o número de empresas, institutos e fundações estatais existentes no Brasil, considerando União, Estados e municípios. Comecei com determinação, mas desisti. Levei um susto! Quem quiser sentir a pujança do estatismo nacional vá à página da Wikipedia que tem a lista. Estamos falando de muitas centenas, senão de…
2018: Hora de “fazer o diabo”, de novo
Por Percival Puggina. Publicado em 22 de dezembro de 2017.
Arquivo MSM.
Se há algo que sabemos sobre as potências das trevas é que elas não mudam de caráter nem de objetivo.
Novamente é quase três da madrugada na necrópole da República. Hora de cultos satânicos, quebrantos e esconjurações. Ágeis como drones, bruxas esvoejam entre lápides e ciprestes. Taumaturgos de colarinho branco presidem cerimônias.
Quem ainda não percebeu, em breve será arrastado para as consequências destes dias. Neles se reproduz o ciclo repetitivo e funesto muito bem definido por Dilma em 14 de…
“Progressistas” se revigoram na tragédia moral do país
Por Percival Puggina. Publicado em 30 de novembro de 2017.
Arquivo MSM.
No dia 27 de novembro, zapeando na TV a cabo, passei pela Globo News exatamente quando a apresentadora do Estúdio I, Maria Beltrão (foto), perguntou aos universitários que completam a mesa do programa: “Qual o estreito limite entre o conservadorismo e a extrema-direita?”. De saída, Maria já entendia tratar-se de um limite “estreito”. E não o conseguia definir. Foi o mais parecido que ela encontrou para evitar o vocábulo “inexistente”, que era seu entendimento, este sim estreito.
Maria está satisfeita com o Brasil…
Quem é a mulher do ano?
Por Percival Puggina. Publicado em 4 de dezembro de 2017.
Arquivo MSM.
Eu sei que os títulos de mulher do ano costumam ser concedidos para celebridades do meio artístico, dos palcos, das câmeras e das passarelas. Isso tem muito a ver com a superficialidade das relações sociais, vulgarmente incapazes de avançar um milímetro sequer sobre as aparências. Ao afirmá-lo, não estou emitindo juízo de valor sobre quem quer que seja.
Já quando olhamos ao nosso redor, provavelmente todos temos a quem outorgar esse destaque. Num círculo mais estreito de relações, onde conhecimentos e sentimentos…
Brutalidade criminal
Por Percival Puggina. Publicado em 14 de dezembro de 2017.
Arquivo MSM.
É tão triste quanto espantoso o número de policiais mortos no cumprimento do seu dever, em confrontos com o crime, para proteção da sociedade e manter ainda tremeluzente a chama da supremacia da lei. Sucedem-se os fatos, passam-se os dias, e cai sobre cada óbito o soturno silêncio da banalização. Nenhum porta-voz da esquerda local vai aos microfones condenar a brutalidade criminal, solidarizar-se com familiares dos mortos. Nenhum cronista bate dedos o teclado do computador para expressar sua compaixão pelos…
STF usurpador
Por Percival Puggina. Publicado em 22 de dezembro de 2017.
“Essas questões todas deveriam realmente ser resolvidas pelo Parlamento, mas acontece uma questão muito singular: o Parlamento não quer pagar o preço social de decidir sobre aborto, sobre união ‘afetiva’ e outras questões ‘que’ nos falta capacidade institucional. Então, como eles não querem pagar o preço social e como nós não somos eleitos, nós temos um grau de independência maior porque nós não devemos satisfação, depois de decidir, a absolutamente mais ninguém. (…) O judiciário decide porque há omissão do Parlamento”.…
A conversa fiada da liberação das drogas
Por Percival Puggina. Publicado em 4 de janeiro de 2018.
Arquivo MSM.
A relação direta de causa e efeito entre o consumo de drogas e a criminalidade gera, quase necessariamente, a ideia da legalização. Seus defensores sustentam que se o consumo e o comércio forem liberados, a maconha, a cocaína, a heroína e produtos afins serão formalmente disponibilizados, inviabilizando a atividade do traficante. Extinto o comércio clandestino, dizem, cessariam os lucros que alimentam o crime organizado e se reduziria o nível de insegurança em que vive a população. Muitos alegam, ainda, que a atual…
Por que o PT denuncia golpismo nos processos criminais contra Lula
Por Percival Puggina. Publicado em 15 de janeiro de 2018.
Arquivo MSM.
Réu em sete ações penais, já condenado numa delas, e é tudo golpe? Na ponta da língua de todo cidadão há diversas respostas à pergunta que dá título a este artigo.
• O PT é um partido que não aceita ser contrariado, que não sabe perder e que quando eleitoralmente derrotado dá início imediato à campanha “fora fulano”, seja lá quem ou o quê tal fulano seja (prefeito, governador, presidente).
• O partido se vale de sua tentacular inserção nos circuitos formadores de opinião para converter os fatos mais…
Sobre os ataques das salomés de batina
Por Olavo de Carvalho. Publicado em 30 de janeiro de 2018, no Diário Filosófico do MSM.
Arquivo MSM.
Sei que “os amigos não precisam e os inimigos não querem”, mas denunciar as mentiras é necessário para que não invadam o registro histórico. Quando até os bisnetos dos vermes que comeram o cadáver do Porco Nojeira tiverem se desfeito em pó, ainda haverá gente lendo “O Jardim das Aflições”.
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Os movimentos tradicionalistas existem há mais de cinquenta anos, e o quê conseguiram no Brasil? Nada. Apenas falar para as paredes. Aí veio um zé-mané e virou toda a situação de pernas para o…
Sobre o perdão
Por Olavo de Carvalho. Publicado em 3 de fevereiro de 2018, no Diário Filosófico.
Arquivo MSM.
(Edição: Marlon Belotti)
Perdoar é sempre uma demonstração de força. O perdão é próprio dos reis e juízes, não dos coitadinhos. Mas há também o falso perdão que é só afetação e sentimentalismo bocó. O sujeito diz ‘Eu perdõo’ e depois, escondido, vai fazer uma macumbinha.
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Se você perdoa a mulher adúltera mas nunca mais quer ver a cara dela nem pintada de ouro, é claro que não perdoou coisa nenhuma, apenas deu o nome de perdão a uma vingancinha.
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Deus nos perdoa e portanto nos aceita…