Máscaras: A obrigatoriedade se foi, mas a subserviência ficou

Por Patrícia Castro

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“A ironia, no entanto, é que “a ciência” não justifica o compromisso fanático com o uso das máscaras. Há muitos especialistas com visões contrárias baseadas em evidências.”
Dennis Prager

O processo de engenharia social, intensificado nesses últimos dois anos sob o pretexto da prevenção ao Covid-19, com o objetivo de deformar o povo para que, voluntariamente, sirva aos déspotas da Nova Ordem Mundial, deu um salto que nem mesmo os maquinadores de tais males poderiam imaginar.

Antes de comentar a respeito, uma rápida observação: Noto que o sofrimento e os riscos constantes vividos pelas classes mais baixas da população tenham deixado essa camada mais conectada com a realidade, o que é mais raro nas classes média e alta, que têm intenso contato com a mídia de massa e com a indústria do entretenimento, e também frequentaram as universidades contaminadas pelas ideias dos filósofos materialistas. Assim, perderam a noção do transcendente e se agarraram às vaidades da existência terrena como um náufrago que agarra uma tábua para não morrer afogado. Já o “povão” ainda conserva um pouco de sanidade nesse hospício que virou o mundo moderno.

Vamos lá. Moro em Goiânia, e na última sexta-feira tivemos a alegria ou tristeza, não sei ao certo, de ver revogado o decreto que obrigava o uso de máscaras em ambientes fechados.  Alegria pois não seremos mais obrigados a usar a focinheira não só ineficaz, mas prejudicial à saúde e nociva também sob a perspectiva psico-social. Tristeza, porque aceitamos depender da prefeitura e do Estado para ter liberdade de voltar a respirar ar puro novamente. Nossas liberdades estão indo para o ralo. Se o governo quiser, ele impõe a focinheira novamente sob qualquer justificativa estúpida, e povo – sobretudo as classes média e alta – obedecerá servilmente, pois já foi condicionado a isso.

Tão condicionado, que a minha irmã passou por uma situação inusitada, neste fim de semana, que serve como exemplo para demonstrar, entre outras coisas, a degradação moral no presente estado de coisas. Com uma infecção urinária, ela procurou a emergência do plano de saúde na madrugada de sábado. Entrou sem a máscara, pois o decreto já estava em vigor. Fez a consulta com o plantonista e adiantou os exames. Saiu do setor de emergência e levou os exames para o especialista. Dentro do consultório, o médico pediu para que ela colocasse a máscara. Ela se recusou, lembrando que o decreto já havia sido revogado.

“- Doutor, eu já fiz a consulta e os exames, o senhor não precisa nem chegar perto de mim. Basta olhar os meus exames, que estão bem alterados e me passar o medicamento”, disse minha irmã, implorando pelo trabalho do profissional.

“- Não. Eu não vou te atender, não vou olhar os seus exames, não vou colocar minha vida em risco”, argumentou o médico.

O diálogo prossegue tenso:

“- Mas, doutor, o senhor não está de máscara? Sua máscara não te protege?

– Não muito.

– Mas, se não protege porque o senhor quer que eu use?

– Não estou aqui para discutir com você. No meu consultório, eu só atendo se estiver de máscara”, e assim encerrou a conversa.

Ela voltou na emergência e o médico plantonista lhe deu a receita do medicamento, horrorizado com o comportamento ridículo do colega.

Em tantos anos de estudo intenso para se tornar um médico, essa criatura não percebeu que não só a medicina é uma profissão de risco, mas viver implica arriscar. Observe a astúcia desses engenheiros sociais, que conseguiram manipular a cabeça não só desse médico a tal ponto, mas, na verdade, de toda uma classe de profissionais. Ele não percebe que o inimigo dele não é o vírus, muito menos a paciente que anda “desprotegida”. A sua tão consagrada profissão está sendo vilipendiada pelos canalhas globalistas que desprezam os médicos, porque eles são também um símbolo da classe média, que eles desejam destruir para que restem apenas dois níveis sociais: a elite bilionária e os escravos necessários para lhes servirem. O resto, que eles consideram “comedores inúteis”, devem ser eliminados da face da Terra. Tal plano está sendo implantado com sucesso,  e são pouquíssimos os pólos de resistência.

Dois anos condicionados a obedecer a regras insanas, e o espírito tirânico foi implantando em almas desumanizadas. E tais almas agora pensam poder continuar exigindo a focinheira na face alheia.

A segregação óbvia entre as classes deixa a coisa toda ainda mais vergonhosa. Na padaria, no açougue, no supermercado, somente os clientes estão livres do adereço. Já os funcionários ainda estão sendo obrigados a usarem. Uma amiga de São Paulo, que trabalha com eventos, me traz o relato do qual é testemunha: só os prestadores de serviço são obrigados a usar máscaras, enquanto servem os estilosos participantes já livres para poder respirar normalmente. Em Goiânia, a vendedora de coco do Lago das Rosas continua sem poder respirar ar puro pois os clientes não compram dela se estiver sem máscara.

No mundo moderno e “evoluído”, a lógica da tirania, assimilada servil e acriticamente, se passa por “prudência” e quase todo mundo se acha no direito de agir como um déspota ante seu semelhante.

 

Patrícia Castro é esposa, mãe, e jornalista.
Telegram: t.me/apatriciacastro
Instagram: @acastropatricia

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6 Comentários
  1. Fabio Diz

    Patrícia: tenho a mesma sensação. Na minha cidade, Natal, já faz pelo menos 1 mês da edição do decreto municipal que revogou as máscaras. Mas o povo insiste em usá-las, acho que esperando que o Estado venha novamente impor o o seu uso. A máscara virou uma fraldinha que a criança usa pra se sentir mais segura pra dormir.
    Mas essa sua análise sobre a classe média e alta é verdadeira. Estão completamente dominadas. O pobre, que não se contaminou com esse lixo cultural consumido pelos ricos, é quem tem mais bom senso hoje.

  2. Chauke Stephan Filho Diz

    É isso mesmo. Os idiotas continuam a usar a máscara.

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  4. JOSÉ GUSMÃO FILHO Diz

    HIPNOSE DAS MASSAS.

  5. Selminha Rocha Diz

    Só usei a fucinheira em lugares fechados, ainda assim, por imposição do sistema, hoje com menos restrições, pessoas andam de máscaras ao ar livre e mesmo dentro dos seus próprios automóveis, ou seja, a loucura está imperando no mundo…provavelmente é à água..vai saber?

  6. Mariano Nappi Diz

    Desde de março de 2020 tenho desrespeitado esta imposição do prefeitinho de BH. Sempre andei sem máscara e colocava só para entrar no comércio. Já briguei inúmeras vezes em várias lojas. Além do efeito comportamental ela ajudou as pessoas a pegarem o vírus, Quando eu li sobre as máscaras N95 que eram usadas em cirurgias, ou seja, que forneciam mais proteção e melhor qualidade onde o uso máximo é por 4 horas e deve ser descartadas, para mim foi fácil de entender que um pedaço de pano não faria a menor diferença, pelo contrário, seria uma maneira das pessoas porem as mão em tudo e colocar a mão no nariz para ajudar na infecção.

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