Uso de máscaras representa medo e obediência cega, não a ciência

Por Dennis Prager

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Quando vejo pessoas usando máscara em lugares abertos, muitas vezes sozinhas, sem ninguém por perto, meus primeiros sentimentos são decepção e tristeza.

Fico desapontado porque esperava mais de companheiros americanos. Jamais pensaria que a maior parte dos americanos seria governada por medos irracionais e obediência inquestionável à autoridade. Agora vim a perceber que tinha uma visão um tanto romantizada de meus compatriotas.

Se você tivesse dito a mim, um ano atrás, que quase todos os americanos em quase todas as áreas metropolitanas cobririam seus rostos por mais de um ano por causa de um homem, um partido político e por conta do que a mídia disse a eles, eu teria respondido que você subestima a força do caráter americano.

Mas cá estamos, mais de um ano depois, e onde moro (área de Los Angeles), geralmente sou a única pessoa na rua que não usa máscara. (Só para constar, uso máscara nas lojas e ao entrar no prédio em que trabalho, por cortesia aos que pensam que uma pessoa sem máscara representa uma ameaça letal.)

Nas raras ocasiões em que passo por pessoas que não usam máscara, agradeço e elogio. Eles ficam invariavelmente entusiasmadas com minha reação.

Você não precisa de conhecimento médico ou científico para entender a tolice de usar máscaras ao ar livre. O bom senso, esse grande e não utilizado guia para a vida, é o suficiente.

Se você usa máscara, você o faz acreditando que está protegendo a si mesmo (e a outras pessoas) do COVID-19. Então, por que você se importa se eu não uso uma máscara? Sua máscara não o protege? Se isso acontece, o fato de eu não usar uma máscara pode irritá-lo porque você se ressente da minha afirmação de liberdade, minha óbvia falta de respeito pelo governo e pelas autoridades médicas, bem como meu suposto egoísmo, mas não haveria nenhum motivo médico, racional – ou sejam “baseado na ciência” para você se opor ao fato de eu não usar máscara.

E se as máscaras protegem a nós e aos outros, por que foi negado às pessoas o direito de visitar um ente querido enquanto estava morrendo sozinho? Por que uma pessoa – usando a mesma máscara de um médico, enfermeiro ou qualquer profissional de saúde usa ao entrar no quarto dos seus pais – não podia entrar naquele quarto? Existem duas respostas possíveis: uma é uma admissão tácita de que as máscaras são essencialmente inúteis. Você foi impedido de visitar seu pai moribundo porque o hospital crê que seu ente querido ou outras pessoas ali podem contrair o vírus de você, mesmo que você esteja usando máscara. Isso significa que os dirigentes do hospital não acreditam que as máscaras realmente funcionem. A outra resposta é que o estabelecimento médico e as autoridades leigas abandonaram a decência humana elementar em nome da AOC, ou “Abundância de Cautela”. Forçar centenas de milhares de pessoas a morrerem sozinhas será uma das políticas mais cruéis já adotadas pelas autoridades médicas e políticas dos Estados Unidos.

O problema é que a maioria dos americanos que foi para a faculdade aprendeu a obedecer inquestionavelmente aos “especialistas”. É por isso que o bom senso, a lógica e a razão significam pouco para os “bem-educados” – e, cada vez mais, para todos os outros, porque todos são ensinados pelos “bem-educados”. Tudo o que precisamos saber é o que dizem os “especialistas”. Isso, mais uma adesão fanática à regra da AOC, esmagou a lógica e a razão.

A ironia, no entanto, é que “a ciência” não justifica o compromisso fanático com o uso das máscaras. Existem muitos especialistas com visões contrárias baseadas em evidências. Aí vão apenas alguns exemplos:

O próprio Dr. Anthony Fauci disse a verdade sobre a inutilidade de usar máscaras no programa “60 Minutes” do dia 8 de março de 2020:

“No momento, nos Estados Unidos, as pessoas não deveriam andar por aí com máscaras. … Não há razão para andar por aí com uma máscara. Quando você está no meio de um surto, usar uma máscara pode fazer as pessoas se sentirem um pouco melhor, e a máscara pode até bloquear uma gota, mas não fornece a proteção perfeita que as pessoas pensam. E, muitas vezes, há consequências não-intencionais: as pessoas continuam brincando com a máscara e tocando o rosto. ”

O Dr. Ramin Oskoui, cardiologista de Washington, em uma audiência no Senado em dezembro de 2020, testemunhou sob juramento: “As máscaras não funcionam”. (The New York Times, em 8 de dezembro de 2020.)

O Wall Street Journal relatou em 11 de novembro de 2020: “O número projetado de vidas salvas e o decorrente caso para a obrigatoriedade da máscara baseiam-se em uma estatística falha.”

O Dr. Paul E. Alexander, epidemiologista canadense, escreveu:

“As máscaras cirúrgicas e de tecido, usadas como são atualmente, não têm absolutamente nenhum impacto no controle da transmissão do vírus Covid-19, e as evidências atuais indicam que as máscaras podem ser, na verdade, prejudiciais”.
(American Institute for Economic Research, em 11 de fevereiro de 2021.)

Roger W. Koops, doutor em Química pela Universidade da Califórnia, Riverside, escreveu:

“Uma ‘máscara’, e esse termo geralmente se refere a uma máscara CIRÚRGICA ou máscara N95, não traz benefícios para a população em geral e é útil apenas em ambientes clínicos controlados. Além disso, foi considerado um risco de transmissão maior do que um benefício à população em geral. (…) Em ambiente aberto, ninguém deve usar nada cobrindo o rosto.
(American Institute for Economic Research, 16 de outubro de 2020.)

Por fim, um estudo publicado no New England Journal of Medicine em 21 de maio de 2020, concluiu:

“Sabemos que usar uma máscara fora de instalações de saúde oferece pouca ou nenhuma proteção contra contágios. As autoridades de saúde pública definem uma exposição significativa ao Covid-19 como o contato face a face a menos de 2 metros de um paciente sintomático com Covid-19 que é mantido por pelo menos alguns minutos (e alguns dizem mais de 10 minutos ou mesmo 30 minutos ) A chance de contrair Covid-19 em uma interação passageira em um espaço público é, portanto, mínima. Em muitos casos, o desejo de aplicar a obrigatoriedade do uso de máscaras de forma generalizada é uma reação reflexa à ansiedade em relação à pandemia.”

Ao contrário da desinformação da grande mídia, os médicos que escreveram o relatório não se retrataram posteriormente.

As pessoas dizem que “seguem a ciência”. Eles raramente o fazem. Eles seguem os cientistas que a mídia diz para eles seguirem.

 

Dennis Prager, escritor, apresentador de rádio e articulista, é fundador da Prager University.

Publicado no The Epoch Times.
Tradução: Editoria MSM

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2 Comentários
  1. Rodrigo Diz

    O uso de máscaras é aceitável principalmente no transporte público, hospitais e locais de risco, nas fases de maior frequência e contágio da doença. Ninguém vai precisar usar máscara a vida toda. Isso já falava em janeiro de 2020 quando a OMS estranhamente não recomendava o uso de máscaras.
    O que não é aceitável militantes políticos do PT e PSOL entrarem com ações na justiça para proibir o tratamento precoce com objetivos muito claros.
    A ivermectina e a hidroxicloroquina são os únicos medicamentos acessíveis que bloqueiam a ação do vírus. O resto é tratamento sintomático. São as únicas alternativas disponíveis e proibir o uso desses medicamentos é criminoso.
    Essa milícia terrorista apoiado por juízes ativistas precisa ser idetificada, cadastrada e processada por crimes contra a humanidade e contra a saúde pública. Já causaram a morte de milhares de pessoas por falta de tratamento.

  2. Alexandre Diz

    Considero o uso obrigatório de máscaras o maior experimento de submissão e despovoamento global associado a disseminação de “vacinas” mRNA. Penso, e ajo, igual a você nas ruas, não uso e agradeço e elogio os poucos que cruzam comigo na mesma situação(menos de 5% num cálculo grosseiro). Se uso somente deveria ser recomendado para os comprovadamente doentes, enquanto os sadios não deveriam usar.

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