O agronegócio brasileiro e as mentiras do establishment

Por André Luís de Oliveira

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“O agronegócio, sabe… que é fascista e direitista.”
Lula

 

A velha mídia brasileira não informa e não deixa informar. A frase resume a entrevista do presidente Jair Bolsonaro a William Bonner e Renata Vasconcellos na última segunda-feira (22/8), no Jornal Nacional. A dupla de pugilistas desferiu golpes abaixo da linha de cintura do candidato à reeleição sem direito de defesa, segundo as regras impostas pelo árbitro: o próprio William Bonner. Quando a pauta ambiental entrou no ringue, Bolsonaro aplicou um jab curto que atingiu a esquerda de seu oponente, mas o jornalista-militante fechou a guarda para a verdade, tornando-a inacessível aos telespectadores.

Guardadas as devidas proporções, a sabatina, que mais parecia briga de rua, não permitiu que o presidente candidato à reeleição esclarecesse as mentiras sobre a agenda climática, a mais poderosa arma de destruição do agronegócio brasileiro e mundial, devidamente propalada pelo principal órgão de desinformação globalista (junto a ONU e a OMC, é claro), o Fórum Econômico Mundial. Com Klaus Schwab como seu líder e porta-voz, já fomos informados que, logo ali em 2030, “não teremos nada, mas seremos felizes”. Acorda, classe média!

Motivo de orgulho nacional, o agronegócio é atacado diariamente pela velha mídia que conseguiu inocular no imaginário coletivo a imagem do produtor rural como um alucinado que trabalha todos os dias para colocar fogo nas florestas, destruindo a fauna, as nascentes e qualquer indígena que se meta em seu caminho. O fato é que  quanto aos imóveis localizados na “Amazônia Legal”, a lei prescreve que a reserva de mata nativa que cada propriedade deve preservar deve ter o tamanho de:

  • 80% no imóvel situado em área de florestas;
  • 35% no imóvel situado em área de cerrado;
  • 20% no imóvel situado em área de campos gerais.

Esse tipo de legislação, nesse nível de rigor, é inédito mundo afora. Para imóveis localizados nas demais regiões do País, deve ser preservada uma área de 20% do total da propriedade, excetuadas as terras indígenas, além de outras nuances do Código Florestal Brasileiro. Detalhe: o produtor rural paga por 100% da terra, que está valendo ouro, e é responsável pela preservação da Reserva Legal.

Enxergar a realidade não é difícil, basta o brasileiro médio observar o mundo à sua volta. Quem viaja de carro, com um olhar atento, vai perceber que há muito mais mata preservada, do que terras sendo utilizadas para a agricultura ou pecuária. O agronegócio no Brasil preserva 33,2% do território brasileiro, segunda a Embrapa. Outros 66,3% do território nacional são cobertos por vegetação nativa.

Não deveríamos ser reconhecidos internacionalmente como exemplo de preservação e excelência na produtividade?

A verdade, ocultada pela imprensa, universidades e cientistas corrompidos pela ideologia, é que o esforço multilateral de regulação climática global não passa de uma disputa entre grandes nações e elites políticas e financeiras, que controlam segmentos inteiros do setor industrial. O que está em jogo, por exemplo, é quem vai pagar a conta do desmatamento na Europa. Uma guerra também comercial, disfarçada também com a pauta da preservação ambiental, uma luta diária que pode inviabilizar nossas exportações e sabotar nossa competitividade. Acreditem: o produtor rural francês não consegue competir com a carne brasileira vendida em seu território. Outra pergunta para reflexão: interessaria às nações ricas ter o Brasil como modelo?

Diante do exposto não resta dúvida de que o Brasil é uma potência no agronegócio, utilizando apenas 7,8% do seu território (segundo a Embrapa) para a atividade. Não seria melhor as ONG’s de gabinete enviarem esforços para combater a plantação de coca e as queimadas na Bolívia? E a Venezuela? E a Europa? Não, para essa máfia, é mais rentável combater o agronegócio brasileiro às custas de dinheiro estrangeiro, e de quebra impedir que figuremos entre as maiores potências mundiais. Sem falarmos ainda no tesouro que existe no subsolo brasileiro, intocável graças às legislações ambientais importadas do exterior e aprovadas pelos vassalos do Poder Legislativo, e da possibilidade, segura, de ampliar a área agricultável.

É sempre bom lembrar que o agronegócio salvou o Brasil do atoleiro econômico em várias ocasiões, a mais recente provocada pelas políticas totalitárias do Covid-19. Entre janeiro e julho deste ano, o agronegócio faturou cerca US$ 95 bilhões com exportações, correspondendo a quase metade de todo o valor que o Brasil conseguiu no mercado externo, segundo dados do Ministério da Economia. No ranking, soja em primeiro (35%), e em segundo lugar carnes (16%). Cerca de 200 países receberam os produtos brasileiros nos últimos 10 anos, tendo como principais destinos: China, União Europeia e Estados Unidos.

A safra 2023 deve bater o recorde histórico, prevê a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), chegando a 310 milhões de toneladas. O ganho estimado é de 14% sobre os 270 milhões de toneladas da colheita atual. Parte dessa previsão deve-se à atuação do presidente Jair Bolsonaro que, mesmo posicionando-se contra a guerra,  garantiu a importação de fertilizantes vindos das Rússia, após encontro com o autocrata Vladimir Putin.

Cabe ao brasileiro buscar a verdade, custe o que custar, defender seu território, seu povo, orgulhar-se do que temos de bom, vender uma imagem positiva do país quando viajar para o exterior, quando conversar com estrangeiros. Entender que seu país é sua casa, defende-a com afinco, assim como defendem sua prole, pois os de fora vão nos sempre como adversários a serem abatidos.

 

André Luís de Oliveira é jornalista.

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11 Comentários
  1. Chauke Stephan Filho Diz

    O Brasil é a nossa casa, diz o jornalista André Luís de Oliveira, defendendo o agronegócio no Mídia sem Máscara.

    Que bom saber disso!

    Mas por que, então, não podemos escolher quem entra em “nossa casa” ?

    1. sorata Diz

      Bela observação. Então deveos expulsar o pessoal do MST e demais comunistas da nossa casa …

      1. Vinícius Diz

        Infelizmente, não dá para expulsar o MST da “nossa casa”, mas concordo contigo, deveríamos escolher quem entra na nossa casa.

  2. Luiz Augusto A G Oliveira Diz

    Excelente Texto! Eu trabalho com clientes do Agro e faço isso que você sugere, de em viagens, reparar a paisagem, e mostrar aos meus filhos o que temos! Acreditem no que seus olhos veem, não no que te dizem! Meus clientes são obrigados, aqui no Bioma Mata Atlântica, preservar 20% (e pagar por isso), e preservam, por saber que é importante para o ciclo natural da sua propriedade e dos vizinhos. E em troca, recebem isso que essa Midia Morta quer ‘lacrar’ neles… uma vergonha! E os mesmos Hipócritas VERMES, gostam de comer um Mignon mau passado no Restaurante Caro deles, regado a um bom vinho Francês! Canalhas!

  3. JBosco Diz

    A lida na roça não é fácil. Fácil também não é trabalho árduo e sem condições laborais dignas como um todo. Mas na roça além do horário puxado, da regularidade diária, tem as intempéries, as pragas, os predadores e por aí vai. Pior é o urbano que não sabe diferenciar um pé de chuchu de um de abóbora, que precisa comer e NÃO respeita o homem do campo. Oxalá o dia que seremos ouvidos e respeitados.

    1. Vinícius Diz

      Sim, muitos discutem sobre a agro mas muitos que vão contra ela, eles que dizem contra não sabe diferenciar um pé de chuchu de um pé de abóbora, boa parte das pessoas da minha família, são da roça, e quando vou lá, vejo muita floresta intacta, então não pode dizer que a agricultura é a maior causadora do desmatamento.

  4. André Monteiro Diz

    Excelente artigo, parabéns.
    Pode parecer difícil aceitar que os brasileiros não defendem seu próprio país, mas na verdade é bem fácil de entender que somos guiados pelos globalistas, para os quais o nacionalismo é um problema e deve ser exterminado. Assim, o que temos de bom só deve ser realçado se atender à causa. Caso contrário, deve ser desmerecido e rechaçado, mesmo que a realidade mostre diferente.

  5. Tones Diz

    Excelente, os assuntos abordados ressaltaram uma importância esquecida, na qual, nossa pátria é uma das mais prósperas já existentes e que não devemos esquecer da luta contra aqueles que sempre anseiam tomá-la.

  6. Vinícius Diz

    Quer dizer, que o Brasil é um dos países que mais preservam no mundo?, Sim devemos proteger nosso lar, devemos proteger as nossas biodiversidade, devemos proteger nossas riquezas

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