Como a China controla sua vida hoje

Por Mercola.com

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É bastante evidente que o tipo de sociedade para a qual as elites tecnocratas nos estão empurrando é uma emulação da chinesa: uma em que se estufa o peito para falar de direitos humanos enquanto a população se mantém presa nos grilhões da vigilância high-tech.

O estilo autoritário do governo da China é algo com que o artista e ativista pela liberdade Ai Weiwei está profundamente familiarizado. Em uma entrevista de 12 de novembro de 2021 para o Firing Line1 (PBS), Weiwei falou sobre suas lutas com o governo chinês, também reveladas em seu livro de memórias A Thousand Years of Joys and Sorrows [“Mil anos de alegrias e tristezas”].

Após anos de perseguição política, Weiwei escapou da China em 1981, indo parar em Nova York. Em 1989, um protesto pacífico na Praça Tiananmen tornou-se bastante sangrento quando militares chineses massacraram muitos dos presentes. Vários destes eram amigos de Weiwei. Em seu livro, ele escreve:2

“Atualmente, os jovens chineses não têm o menor conhecimento dos protestos estudantis na Praça Tiananmen, em 1989, e se tivessem, talvez sequer se importassem, uma vez que aprendem a ser submissos antes de que tenham desenvolvido a habilidade de levantar questões e duvidar das premissas.”

“Como o governo chinês conseguiu apagar esta memória?”, pergunta a entrevistadora. Weiwei responde:3

“O governo chinês é muito sofisticado. Eles conseguem tudo através da propaganda. Eles acreditam que se continuarem apresentando a conclusão falsa, a história também a escreverá dessa forma.

A geração jovem não tem meios de sequer levantar a questão ou desafiar essa conclusão do governo. Então, basicamente, a geração toda, ou gerações – a maioria dos chineses –, estará do lado do governo, o que é uma pena (…).

Eles sabem como controlar a Internet. Eles provavelmente contrataram milhões de policiadores para vigiar cada frase. Assim, cada movimento, cada ato na Internet seria claramente registrado (…).

Eles se tornaram muito sofisticados, censurando e monitorando cada indivíduo. É algo além da imaginação… muitos, muitos dissidentes foram jogados na cadeia. Muitos dos meus amigos ainda estão presos até este momento.”

Os EUA já são um estado autoritário
Atualmente, enquanto lutamos contra a propaganda governamental sobre a COVID, a eficácia desse tipo de lavagem cerebral totalitária está se tornando mais clara. Não há dúvida de que estamos na guerra mais sofisticada da história da humanidade, e qualquer um dotado de pensamento racional e alguma inclinação à liberdade é o inimigo.

Onde quer que você olhe, funcionários estão vomitando mentiras facilmente comprovadas como tal; ainda assim, a grande mídia vai na mesma onda, e um grande número de pessoas engole essas informações sem duvidar.

Não é difícil imaginar um futuro no qual a população seja tão terrivelmente mal informada sobre o básico da ciência e da medicina que não haja mais ninguém sobrando para sequer considerar questionar a narrativa que lhes é imputada. Como aponta Weiwei, já estamos bastante adiantados neste caminho:4

“Certamente, nos Estados Unidos, nas condições atuais, pode-se ter facilmente um governante autoritário. De muitas maneiras, já se está no Estado autoritário, você apenas não sabe disso. Muitas coisas que estão acontecendo hoje nos EUA podem ser comparadas à Revolução Cultural chinesa – como pessoas tentando se unir sob o politicamente correto. Isso é muito perigoso.”

Mentiras forçadas pela mídia
Ashley Rindsberg, autor** de The Gray Lady Winked: How the New York Times’ Misreporting, Distortions and Fabrications Radically Alter History [“Como as falsas reportagens, distorções e fabricações do New York Times alteram a história”], analisa a cobertura da origem do SARS-CoV-2 em seu texto O fiasco do vazamento laboratorial, para a revista Tablet, no qual sugere que a China esteja totalmente por trás da negação anticientífica da teoria do vazamento laboratorial. Ele escreve:5

“Por mais de um ano, a mídia forçou diversas mentiras sobre a origem da pandemia; nunca avaliou as evidências, nunca se desculpou e não foi jamais responsabilizada (…). Em 24 de janeiro de 2020, o periódico britânico de revisão por pares The Lancet publicou um estudo6 sobre o novo coronavírus então identificado como 2019-nCoV.

O estudo contradisse substancialmente a narrativa oficial do governo chinês sobre quando e como o vírus se originou (…). Enquanto o governo chinês apontou para o Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan (…), o trabalho descobriu que pelo menos um terço dos casos iniciais – incluindo o ‘paciente zero’ – não teve qualquer conexão com o mercado.”

As primeiras reportagens criticaram o modo com que o governo da China lidava com a crise e questionaram a narrativa vinda do Partido Comunista Chinês (PCC). Então, no final de janeiro de 2021, a maré mudou repentinamente. O senador americano Tom Cotton foi ferozmente atacado por declarar que:7

“Nós ainda não sabemos onde o coronavírus se originou. Pode ter sido em um mercado, uma fazenda, uma empresa de alimentos. Observo ainda que Wuhan possui o único super laboratório de biossegurança nível 4 da China, que trabalha com os patógenos mais letais do mundo, incluindo, sim, o coronavírus.”

Em meados de fevereiro, a grande mídia estava se referindo à teoria do vazamento de laboratório como uma fake news, uma infundada e racista teoria da conspiração que não merecia ser sequer considerada, muito menos investigada.

Em seu artigo, Rindsberg detalha como a grande mídia criou o “espantalho das armas químicas”, confundindo a teoria do vazamento acidental do laboratório, que tinha um apoio relativamente bem difundido e era repleta de evidências, com a teoria de que o SARS-CoV-2 fosse uma arma química, o que pouquíssimos – e Cotton certamente não era um deles – afirmavam à época.

“O que estava por trás da velocidade com que a mídia mudou de direção?”, pergunta Rindsberg. Uma possibilidade é o antagonismo difundido entre repórteres e editores da grande mídia contra o GOP [Grand Old Party: Partido Republicano dos EUA].

“Ainda assim, o mero partidarismo cego não poderia ter garantido uma rápida, simultânea e praticamente unânime mudança na cobertura”, escreve Rindsberg.8 “Havia algo mais.”

A influência da China sobre a mídia global
Este “algo mais” é a China, que exerce uma inegável influência sobre os negócios americanos, incluindo a mídia e o mundo do entretenimento. Como apontado por Rindsberg, há “uma consciência de que o PCC, quando mostra seus dentes, ou, se necessário, vai ao ataque, pode alterar a sorte de empresas de bilhões de dólares, de milhares de funcionários e de milhões de acionistas (…).”

Mesmo um colosso corporativo como a Amazon não está imune ao poder do PCC. De acordo com Rindsberg, metade dos primeiros dez mil vendedores da Amazon estão na China, de modo que o PCC poderia facilmente estrangular os lucros da companhia ao simplesmente restringir o acesso a esses vendedores. O proprietário da Amazon é Jeff Bezos, que também é dono do The Washington Post, um dos muitos veículos de notícias que subitamente virou a casaca e passou a desacreditar a teoria do vazamento laboratorial como uma frágil conspiração.

O PCC também investiu estrategicamente em empresas de mídia ao redor do mundo, o que lhe dá a possibilidade de manipular mais diretamente as coberturas a seu favor. “A lista de grandes empresas de mídia americanas que mantêm laços substanciais com a China é tão longa que se torna (…) difícil nomear uma que não seja dependente, de uma maneira ou de outra, do dinheiro chinês”, escreve Rindsberg.

Há ainda outras razões para os cientistas
Alguns dos cientistas envolvidos em perigosas pesquisas de ganho de função, exatamente o tipo suspeito de ter gerado o SARS-CoV-2, têm também seus rabos presos com a China. Mas, apesar disso, são também levados a desacreditar a teoria do vazamento laboratorial em geral, independentemente de onde o laboratório pudesse estar situado, uma vez que suas carreiras estariam perdidas se as pesquisas de ganho de função fossem banidas.

Sem qualquer surpresa, pessoas envolvidas em pesquisas desse tipo, que estão entre as de maior risco, não querem que ninguém suspeite que seu trabalho pode produzir um morticínio global. Um excelente exemplo é Peter Daszak, presidente da EcoHealth Alliance,9 que estava subcontratando pesquisas de ganho de função do coronavírus para o Instituto de Virologia de Wuhan.

Em 19 de fevereiro de 2020, 27 cientistas publicaram uma carta no The Lancet10 condenando as “teorias da conspiração” que sugerem que a COVID-19 tenha origens não naturais. Em meados de setembro de 2021, foi finalmente revelado que a carta havia sido fabricada por Daszak, e que 26 dos 27 signatários possuíam laços com o laboratório de Wuhan. Enquanto isso, porém, Daszak foi “cegamente entrevistado, citado ou gravado” por uma longa lista de veículos da imprensa tradicional, registra Rindsberg.

Onde quer que estivesse, ele pregava a teoria da origem natural zoonótica. De acordo com Daszak, o vírus havia saltado de um animal para um ser humano, provavelmente a partir de um morcego. Ele também declarou que a pandemia era uma consequência direta do egoísta avanço da humanidade sobre a natureza. Esta é uma narrativa saída diretamente da agenda do Great Reset, à qual o Green New Deal pertence.

“Com Daszak na liderança, a mídia obteve sucesso em oferecer o vazamento laboratorial como uma teoria da conspiração com raízes nas políticas trumpistas, no negacionismo ambiental e em um sentimento antichinês”, escreve Rindsberg.11

“Juntos, estes formaram o que poderíamos chamar de triângulo de Daszak, um modelo mental que tornou a ideia do vazamento laboratorial uma impossibilidade social e política para qualquer um que não quisesse ser rotulado como um direitista anticientífico e xenófobo.”

Autoritarismo brutal saudado como modelo de sucesso
Daszak foi também um firme defensor das pesquisas chinesas sobre vírus zoonóticos com potencial de emergência em humanos em geral. “A mídia abraçou essa noção de modo entusiasmado, enquanto mostrava a China como um modelo global de enfrentamento à pandemia e condução de grandes crises”, diz Rindsberg.

E isso nos traz de volta ao ponto de partida. A imprensa americana tem glorificado a China como modelo para “vencer” a guerra contra o vírus. O fato de que essa “segurança” tenha vindo ao preço da liberdade é algo que a mídia tem contornado quase que inteiramente.

De fato, muitos têm opinado que as pessoas não deveriam esperar ter direitos humanos durante uma pandemia como essa. Don Lemon, da CNN, sugeriu abertamente que os não vacinados fossem banidos dos mercados12 – uma sugestão desumana de proporções tão gigantescas que muitos não podiam crer em seus ouvidos; ainda assim, isso está acontecendo atualmente na Índia.13

Realmente, o banimento dos não vacinados da sociedade, incluindo a remoção de alguns dos direitos mais básicos, já está em curso pelos governos ao redor do mundo, em graus variados – tudo em nome de uma doença que matou apenas .012% da população e 1% dos infectados.14,15

Guerra de palavras
E não nos esqueçamos de que o motivo pelo qual uma pandemia pôde ser declarada e combatida com terapias gênicas em primeiro lugar foi o fato de que definições básicas foram alteradas. A realidade não mudou. A ciência não mudou. O conhecimento médico não mudou. Só as palavras mudaram, e com base em verborragias distorcidas apenas, mentiras de todos os tipos têm sido promovidas.

Para ficar em um único exemplo, uma “vacina”, desde que foi inventada, tem sido conhecida como um produto que lhe protege de doenças através da produção de imunidade (mesmo que apenas temporária).16 Essa definição foi agora alterada para a de um produto que estimula uma resposta imunológica contra uma determinada doença.17

Essa definição foi obviamente criada para descrever a limitada função das injeções de terapia gênica para a COVID-19, que não lhe imunizam e nem podem preveni-lo de se contaminar ou propagar o vírus. Por qualquer definição de vacina em uso antes de 2021, as injeções contra a COVID não são vacinas.

Na melhor das hipóteses, a injeção reduzirá os seus sintomas. Isso também significa que a imunidade de rebanho não poderá, jamais, ser produzida – a despeito da redefinição de imunidade de rebanho, de algo produzido como resultado da infecção natural para algo resultante de vacinações em massa.

A confiança na mídia está “danificada para além de qualquer reparo”
Por que, então, a mídia se voltou contra a teoria do vazamento laboratorial? Como apontado por Rindsberg, “qual teoria é mais provável – a do vazamento laboratorial ou a da contaminação zoonótica – é (…) a pergunta chave para a ciência. A pergunta para a mídia é por que ela toma partido tão rápida, vigorosa e coletivamente, antes de que haja quaisquer evidências a respeito”. A resposta, diz Rindsberg, remonta à influência da China sobre os negócios, a ciência e a mídia dos EUA.

Como evidência, Rindsberg cita um artigo da Nature de 27 de maio de 2021,18 que declara que “a retórica em torno de um suposto vazamento de laboratório tornou-se tão tóxica que está gerando bullying online de cientistas e assédios anti-asiáticos nos Estados Unidos, bem como ofendendo autoridades e pesquisadores chineses cuja cooperação é necessária” – sendo que “ofendendo autoridades e pesquisadores chineses” é a frase chave.

“Nessas poucas palavras – mais constrangedoras, porém também mais reveladoras do que qualquer coisa que você poderia encontrar em qualquer veículo de notícias líder de mercado –, a Nature lançou luz não apenas sobre a conexão que a mídia criou entre a ideia do vazamento laboratorial e o racismo, mas também sobre o posicionamento mais amplo dessa mesma mídia em relação ao papel que a China desempenhou na pandemia”, escreve Rindsberg.19

“Ainda que isso possa explicar a falsa narrativa que surgiu sobre o vazamento do laboratório na mídia científica, ainda ficamos nos perguntando por que os veículos de notícias tiveram basicamente a mesma abordagem.

Essa pergunta está no coração do que pode ser um dos maiores escândalos jornalísticos da nossa geração. Que pareça não haver no horizonte qualquer responsabilização, autorreflexão ou acerto de contas, ao estilo da questão das armas de destruição em massa do Iraque, só agrava o problema.

Se e quando isso acontecer, provavelmente concluiremos que a falsa narrativa sobre as origens da pandemia representou um ponto de virada – um acachapante fracasso da qualidade e costumes jornalísticos (…). Talvez venhamos também a descobrir que a confiança pública em uma instituição essencial à democracia foi danificada para além de qualquer reparo.”

Totalitarismo global modelado pelo PCC
Retornando para onde começamos, Weiwei declarou em sua entrevista:20

“Na China, temos um ditado: ‘para lidar com qualquer coisa, você mesmo precisa ser forte’. Não acredito que o Ocidente seja suficientemente forte ele mesmo para lidar com a China (…). Não acho que os EUA possuam a habilidade de realmente examinar a situação do seu próprio comportamento moral e ético.”

Em que pé isso nos deixa? Já é inegável que os EUA estejam se tornando mais totalitários a cada dia, e muitas dessas alterações da sociedade que não param de chegar são modeladas em vista do governo de mãos de ferro do PCC, com uma vigilância digital contínua, uma punitiva pontuação de crédito social e um draconiano sistema de censuras, elementos que os americanos não conseguem sequer vislumbrar. Mesmo o menor dos dissidentes é caçado e punido.

As pessoas que crescem debaixo desse tipo de regime jamais conhecerão qualquer outra coisa. Elas o aceitarão como uma condição de vida. É isto o que você deseja para seus filhos e netos? Se não, não há tempo a perder. Você precisa levantar sua voz e resistir pacificamente a toda e qualquer coisa que nos aproxime desse fim.

Tomar posição é a coisa mais importante que podemos fazer
Conforme explicado por Mattias Desmet,21 professor de psicologia clínica na Universidade de Ghent, na Bélgica, o totalitarismo difere das ditaduras pelo fato de que os regimes totalitários cometem suas piores atrocidades uma vez que as vozes dissidentes foram silenciadas.

Pela manutenção da pressão, pela vocalização da dissidência, muitos horrores planejados podem ser mantidos inoperantes. Através do posicionamento e da união na luta pela liberdade, nós também oferecemos uma melhor alternativa àqueles que, de outro modo, simplesmente seguiriam o programa, por medo do ostracismo. Eles podem juntar-se à resistência em vez de àqueles que estão tentando destruir a sociedade tal como a conhecemos e tirar as nossas liberdades.

“Na minha opinião, calar-se não é uma opção”, diz Desmet. “[Levantar nossa voz] é a coisa mais importante que podemos fazer.” Também precisamos criar estruturas paralelas – negócios, organizações, tecnologias, movimentos e ideias criativas que se encaixem em uma sociedade totalitária, ao mesmo tempo em que estejam moralmente fora dela. Uma vez que suficientes estruturas paralelas tenham sido criadas, nascerá uma cultura paralela que funcionará como um santuário de sanidade dentro do mundo totalitário.

De acordo com Desmet, o totalitarismo sempre se autodestruirá no final. Seus fundamentos psicológicos são tão autodestrutivos que o sistema acaba se matando a si mesmo. Essa é a boa notícia. A ruim é que um sistema totalitário pode sobreviver por longos períodos de tempo antes de enfraquecer, e a tendência é que haja poucos sobreviventes no final.

Dito isso, Desmet acredita que este novo totalitarismo global seja mais instável do que sistemas totalitários regionais, liderados por ditadores, de modo que é possível que se autodestrua mais rapidamente. O essencial, portanto, é sobreviver fora do sistema totalitário enquanto o resistimos pacientemente e esperamos por sua autodestruição.

 

Publicado originalmente no website do Dr. Joseph Mercola. (mercola.com)

Tradução: Daniel Marcondes

Divulgação: Cultura de Fato – https://culturadefato.com.br/
Agradecimentos a Eric Rabelo.

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1 comentário
  1. andre Diz

    O Papel do Bill Gates e o lobby das Big Pharmas não foi desenvolvido aqui. Talvez a China seja apenas uma das partes ou até mesmo um bode expiatório (dificilmente). Mas que Billy está envolvido com seu fantoche Fauci, parece altamente provável.

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