Hoje eu acordei com um fio de esperança ao ler a Carta Aberta dos Empresários de Goiânia ao governador Ronaldo Caiado e ao prefeito da capital, Rogério Cruz, informando que a partir da próxima segunda-feira, dia 15 de março, o empresariado goianiense não mais respeitará decreto que impeça qualquer pessoa desta cidade de usufruir do direito constitucional da livre iniciativa, afinal decretos que impossibilitam a atividade comercial são inconstitucionais, pois atentam, principalmente, contra a dignidade da pessoa humana. Eu só lamento que eles não tenham percebido isso, no ano passado, e tenham permitido ficar tanto tempo fechado ou funcionando com restrições estapafúrdias que causam mais prejuízos, como redução de capacidade de atendimento.
Desde quando começou a patifaria da fraudemia, fez-se necessário empreendermos esforços de linguagem para mostrar o quão absurdas são todas as medidas que foram tomadas pelos governadores e prefeitos, sob a tutela do STF, contra a população brasileira. A onda de histeria propagada pelos militantes comunistas, travestidos de jornalistas da grande mídia, fez com que grande parte da população perdesse a capacidade de compreender e analisar a realidade.
As pessoas de um dia para noite se esqueceram dos riscos inerentes à própria vida: viver implica em arriscar. Não há segurança na terra e quem promete isso é um tirano enganador que te levará à escravidão e morte, garantindo que tudo é para o seu próprio bem. Eu me lembro, em 2009, quando surgiu o H1N1, um vírus mais letal do que o corona. Meus filhos eram pequenos, o caçula ainda não tinha 2 anos e não parava no colo. Quando estávamos na igreja, ele escapulia dos meus braços e se arrastava no chão, colocava tudo o que encontrava na boca, e depois eu pegava esse menino sujo, e dizia para Deus: “Senhor, cuide de nós, eu não tenho como amarrar esse menino, ele sempre vai se sujar“. A ideia de ficar em casa, acuado que nem rato, limpar o chão com o álcool em gel, fazer distanciamento e isolamento de pessoas saudáveis nem sequer era cogitada.
Dos encantos do meu filho com as descobertas deste mundo passaram-se 11 anos desde o início da circulação do H1N1, que causou muitas mortes e, no ano passado, eis que surge o novo coronavírus, menos letal que o anterior. A pior doença não é causada pelo vírus, mas pelos interesses políticos inescrupulosos, mesquinhos, malignos. Para que esses objetivos sejam alcançados a população está sendo manipulada, humilhada e levada à pobreza. Em alguns casos, à miséria. Estávamos no caminho da prosperidade, em 10 ou 15 anos poderíamos virar um país tão rico quanto a Alemanha, mas a bandidagem, que se apossou dos cargos políticos desta nação, está no nosso caminho nos empurrando para virar uma Venezuela em 3 anos.
Para onde iremos? Que futuro terão os nossos filhos? Essas respostas dependerão da coragem e da disposição de cada um de nós de lutar pela preservação da nossa fé, da nossa mente, das nossas famílias, das nossas propriedades e, principalmente, da nossa liberdade, porque não existe vida na escravidão.
Que a atitude dos empresários goianienses seja um exemplo para os demais empresários brasileiros.
Leia a carta e divulgue:
CARTA ABERTA DOS EMPRESÁRIOS DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA
Ao Governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado, Sr. Prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, aos Vereadores de Goiânia e ao povo goianiense.
Informamos que a partir do dia 15 de março de 2021, não aceitaremos e muito menos seguiremos qualquer decreto que impeça qualquer pessoa no município de exercer seu Direito Constitucional da Livre Iniciativa (Art. 1o, IV, CF e Art. 170, CF).
Qualquer novo decreto que impeça o trabalho irá comprometer outro Direito Constitucional, o da Dignidade da Pessoa Humana (Art. 1o, III, CF) seja para Empresários, Colaboradores, Funcionários Públicos, Aposentados e outros, pois, além de inviabilizar a continuidade de atividades, demissão em massa, quem tem seus proventos sofrerá com enorme redução em virtude da inflação no preço dos produtos.
Pedimos que o Sr. Prefeito e vereadores que esqueçam a política e adotem o tratamento precoce, transparência da vacinação e verbas, façam investimentos na área da saúde, aumento de leitos, insumos, estoque de medicamentos, EPIs, dentre outros que garantam atendimento médico a todos, bem como a fiscalização contínua de festas clandestinas, churrascos e aglomerações.
Reiteramos que distanciamento social não é sinônimo de proibição do trabalho e fechamento de atividades, tendo em vista que 90% do comércio e serviços do Município não possuem aglomerações, devido a crise financeira.
Por fim, reiteramos ao Sr. Prefeito que não iremos seguir qualquer decreto que impeça o trabalho a partir do dia 15 do mês de março de 2021 e pedimos que não sejam editados decretos neste sentido, pois a abertura não será uma opção do Sr. Prefeito, mas do povo goianiense contra os decretos e a fiscalização, ante a situação, iremos praticar a legítima defesa (Art. 25 do Código Penal), pois estaremos defendendo nossas famílias, nossos amigos, nossos colaboradores, todo goianiense e nosso patrimônio.
Pedimos diálogo, honestidade, bom senso e que afastem-se do espectro político, permitindo o povo trabalhar, para que evitemos enfrentamentos desnecessários que possam causar danos, quaisquer que sejam entre quem precisa trabalhar e agentes da administração pública, seja na legislação, ou fiscalização.
Queremos a paz, saúde e acima de tudo, que todos sejam livres. Atenciosamente, Empresários de Goiânia.
Paula Maria Vasques, mãe, cristã e goiana, é formada em Economia.
Parabéns Goiania! Estamos apoiando-os com muita fé e força!
“Liberdade ainda que tardia!” Animou e mobilizou o povo brasileiro a lutar pela Independência do Brasil. Cumprimentos aos empresários goianienses que se rebelaram, ainda que tardiamente, embora em boa hora, merecendo o aplauso, o apoio e o respeito do povo goiano. É a “desobediência civil” que brota do espírito cívico dos empresários e anima a todos nós. Avante Goiânia!