Estudioso contraria ecofascistas: “Atividade solar aponta que a Terra vai esfriar”

Por Luis Dufaur

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O Dr. Willie Wei-Hock Soon, cientista especializado na atividade solar, do Harvard- Smithsonian Center for Astrophysics, exortou seus colegas acadêmicos a prestarem mais atenção ao “comportamento” recente do sol, que está claramente ingressando numa fase de atividade mínima.

Isso causará várias décadas de resfriamento global em vez de aquecimento, disse Soon num diálogo com Alex Newman do New American, divulgado pelo site Breitbart. (Veja o vídeo ao fim da matéria.)

O Dr. Soon, astrofísico e engenheiro aeroespacial malaio descendente de chineses, disse que “o que prevemos é que os próximos 20-30 anos serão frios.

“Fará frio, então será uma coisa muito interessante que o IPCC deve enfrentar”, acrescentou, aludindo aos boatos em sentido contrário que o IPCC costuma espalhar.

O ciclo solar visto do espaço.

O sol está em um “estado enfraquecido”, num “Mínimo Solar”, muito menos ativo do que durante as décadas de 1980 e 1990, observou Soon.

Segundo ele, o sol deve se manter nesse estado até “por volta de 2050”.

“O 99,1% de nosso sistema climático é alimentado pela energia do sol”, afirmou, aliás, como é evidente.

Soon falou enquanto pesquisador da Divisão de Física Solar e Estelar do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, e explicou que o resfriamento global é uma fonte de preocupação muito maior do que o aquecimento global.

“Teremos muito mais problemas se o planeta esfriar em vez de esquentar”, insistiu.

De fato, grandes cientistas brasileiros, como temos publicado, e entre os quais destacamos o Prof. Molion, há anos vêm anunciando esta tendência solar ao arrefecimento que pode trazer prejuízos sobretudo para a agricultura.

Trata-se de um fenômeno cíclico que se repete e não se deve temer uma era glacial propriamente dita, mas uma queda da temperatura global que será assimilável, mas pedirá medidas de adaptação prudencial.

Feira sobre o rio Tamisa congelado, durante uma pequena “Idade de Gelo”.

A humanidade pode resolver muitos problemas, disse Soon, incluindo superaquecimento, mas o problema no horizonte agora é de uma “pequena era do gelo” como a de 1700. “E esses problemas são muito mais difíceis de resolver”, disse ele.

“Se você quer enfrentar um problema sério, preocupe-se com a era do gelo; nunca se preocupe com o aquecimento global”, explica.

Mas é nesse erro que está incorrendo a imprensa sensacionalista ignara dos fenômenos de fundo, apoiada pelo barulho de militantes anti-civilização verde/vermelhos e mal explicados fundos que financiam toda a campanha alarmista que já dura décadas.

“Se preparem para um resfriamento global, adverte cientista expert em clima”

 

Luis Dufaur, escritor, edita, entre outros, o blog Verde, a nova cor do comunismo.

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4 Comentários
  1. Vilson Regina Diz

    Há anos acompanho o Dr. Molion, respeitado climatologista. Ele vem chamando a atenção para o resfriamento global, em contraponto à infundada agenda do aquecimento global.

  2. marco silva Diz

    Meu primeiro contato com clima e oceanografia ocorreu há 30 anos. Até então, embora se falasse muito em efeito estufa, também se falava que o aquecimento é melhor que o resfriamento (agricultura, alimentação). Naquela época, era praticamente consenso entre os pares que o sol tinha preponderante impacto no macroclima (algo próximo aos 90%), as águas – e as algas – eram o verdadeira pulmão da Terra (e não, “do planeta”, como se pudéssemos viver em qq lugar senão no planeta terra). E poderíamos, sim, impactar um microclima, sem efeitos no macro. Agora, especialmente desde a Estocolmo+20 ( a nossa Eco92), tudo mudou radicalmente. Teorias desproporcionais e histéricas tomaram conta do cenário. O próprio James Lovelock (criador do Terra Gaia) parece não ter gostado do que via…

  3. marco silva Diz

    O IPCC, sabe-se lá o porquê, estabeleceu/propalou a “meta” temperatura média 1850 +1,5º como o limite para as próximas décadas (daí o fim do uso dos combustíveis fósseis, a economia de “baixo carbono” etc… Não sei donde tiraram a medida, e nem conheço em que condições se mediam as temperaturas antigamente, mas a métrica é muito bizarra… Sinceramente, ainda me espanto.

  4. ricardo Diz

    Está mais próximo e lógico de uma era glacial do que aquecimento

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