Contra o passaporte sanitário: Nós somos a resistência!

Pronunciamento feito no ato público contra o passaporte sanitário na Avenida Paulista em 21 de novembro de 2021.

Que bom que eu vejo cada um de vocês aqui, sem máscaras! Porque assim eu posso ver o rosto de cada um de vocês, o sorriso de cada um, a expressão do rosto de cada um, pois estamos aqui falando com pessoas, porque homens e mulheres é que são e não máquinas ou objetos de manipulação. Cada um de nós aqui tem rosto, identidade, humanidade, vida e vigor!

Vocês sabem por que estamos aqui: para deixar claro, de modo inequívoco, o nosso posicionamento pela vida, pela liberdade e pela dignidade, na defesa do bem e da verdade!

Vocês sabem que o inferno não é só para os que fazem deliberadamente o mal, mas também para os que dão consentimento ao mal, para os que mentem e cometem todos os abusos e injustiças. O inferno também é para os que são coniventes, os que se omitem, os que se silenciam diante dos que fazem o mal, os que se acovardam nas horas graves da História, e os que se silenciam diante dos que fazem o mal. Os que se tornam mornos, quando é preciso se levantar e com coragem afirmar a defesa da vida, principalmente quando ela está mais ameaçada.

“Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça”.

Nós saímos de nossas casas para daqui, acima dos telhados, dizer publicamente, alto e bom som, que vamos lutar pela vida, pela liberdade e pela dignidade, porque se luta por aquilo que se ama, honrando o que está em nosso hino: “verás que o filho teu não foge à luta”.

Por isso estamos aqui.

Eles não vão nos calar.

Eles não vão nos amordaçar.

Eles não vão nos derruir, com seus embustes e falácias.

Eles não vão nos tirar o que é o mais importante (aquilo “que o ladrão não rouba, nem a traça rói”): a nossa alma, a nossa alma liberta, a nossa alma que não é escrava, nem dominada pela mentira e pelo medo. A nossa alma que ama verdadeiramente a vida.

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O mundo está reagindo, e nós também estamos.

O Brasil – país continental – pode dar a melhor resposta. Muitos lá fora olham com esperança para o Brasil.

Dissemos desde o início, desde março de 2020, de que as medidas impostas foram abusivas, antinaturais e desumanas. Foram todas elas – repito – todas elas foram desproporcionais. E que a pandemia foi instrumentalizada para outros fins.

A mídia mente descaradamente.

A mídia faz o jogo sujo para atender os mais sórdidos interesses de 1% da população mundial.

Dissemos também desde o início, de que a máscara é o primeiro sinal desse abuso, a máscara é o sinal exterior do controle, porque não se trata do controle da doença, mas do controle das pessoas. Não se trata de segurança sanitária, mas de ditadura sanitária. Trata-se de um novo totalitarismo em curso.

As crianças tem sido as maiores vítimas disso tudo, o que nos causa consternação.

E então, diante de tudo isso, temos três perguntas:

A quem interessa isso?

Quem lucra com a pandemia?

Para aonde nos levará tudo isso?

Nós estamos aqui para dizer alto e bom som, que nós rechaçamos esse Novo Normal, que é inteiramente artificial e desumano.

Nós estamos aqui para sermos a voz e a consciência de quem é livre, de quem não vai se curvar a essa tirania.

Estamos pressionando os tomadores de decisão, para decidirem em favor do povo e não contra o povo, porque nos impressiona como acataram as medidas desproporcionais de modo inteiramente acrítico. Mas as consequências estão aí. É uma infâmia aceitarem essa isenção de responsabilidade das grandes indústrias farmacêuticas, os seus contratos sigilosos com os governos, a falta de transparência sobre seus compostos (aonde estão as amostras laboratoriais?), etc. Nós vamos buscar a responsabilização daqueles que hoje decidem contra o povo.

Estamos aqui para dizer, alto e bom som, ao Brasil e ao mundo, que nós somos a resistência!

É preciso ainda que saibamos responder à pergunta: De que lado estamos? E a resposta está lá, no Deuteronômio, 30,19: “Escolhe, pois, a Vida!”

Eu quero ainda dizer para vocês: acreditem. A força do bem é maior que a força do mal. Não importa que apenas poucas pessoas de bem se levantem contra o mal. O bem e a verdade vão prevalecer. E o nosso compromisso é com o bem e a verdade.

Por isso eu exorto a cada um de vocês.

Não tenham medo.

“Corações ao alto.

O nosso coração está em Deus”.

Não tenham medo.

Muito obrigado.

Hermes Rodrigues Nery, especialista em Bioética pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, é o coordenador nacional do Movimento Legislação e Vida. – prof.hermesnery@gmail.com

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