China: O maior poluidor do planeta e seus cúmplices covardes

Por Luis Dufaur

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Foto: Dilma e Xi Jinping no Encontro  entre China e CELAC em 2014. No Acordo de Paris, Dilma foi aplaudida quando enforcou o Brasil e Xi foi aclamado quando prometeu que só faria o que fosse do interesse chinês.

 

Se a China Comunista levasse a sério a redução das emissões, teria fixado algum objetivo em seu plano quinquenal 2021/2025, lançado em março, escreveu Judith Bergman, advogada, analista política e senior fellow do Gatestone Institute.

Mas esse plano contém “pouco mais do que vagos compromissos para lidar com as emissões de dióxido de carbono”, que não faz mal, mas a China e seus sócios “verdes” e vermelhos” acham pior que o diabo.

Segundo o Wall Street Journal, “Pequim gosta de Biden e de Paris” porque permitem à China irrestrito crescimento econômico para se tornar potência hegemônica dominante no planeta sem respeitar compromisso algum.

A China diz e faz escancaradamente o oposto de suas promessas de cortar as emissões de gases estufa, enganando o mundo com uma conduta predatória.

E os EUA lhe mandam todos os sinais errados, reduzindo sua própria competitividade e desenrolando para a China um espesso tapete vermelho, a cor preferida dos mestres marxistas.

Em 2020 a China aumentou a poluente energia proveniente das termoelétricas que queimam carvão, triplicando nesse quesito a soma de todos os demais países do mundo juntos, de acordo com o relatório da Global Energy Monitor.

O resto do mundo diminuiu esse tipo de poluição, mas os gases tóxicos chineses eclipsaram os ganhos de todas as economias saudáveis.

A China simplesmente não para de poluir.

Em 2019 a China emitia quase 30% do CO2 mundial, o dobro dos EUA e se for verdade a mentira do que o CO2 faz mal, deveria ser increpada como a pior intoxicadora da terra.

A China, consumidor nº1 de carvão do planeta, tem a maior concentração mundial de usinas de carvão e em 2020 superou em 4 milhões de toneladas o consumo de 2019, com o decorrente aumento da emissão de fumaça.

A Agência Internacional de Energia calcula que “79,7% das emissões chinesas vieram do carvão em 2018” e “desde 2011, a China consome mais carvão do que todos os países do planeta juntos.”

É clamorosamente o maior poluidor do ar do mundo, mas faz marketing de si mesma como maior defensora do meio ambiente. A grande mídia, ONGs, Vaticano e governos de esquerda fingem não saber.

“Temos que proteger a natureza e preservar o meio ambiente (…) fomentar um novo relacionamento no qual o homem e a natureza possam prosperar e viver em harmonia”, falou Xi Jinping com cara de pau na Cúpula dos Líderes sobre o Clima patrocinada pelo presidente Biden.

O Partido Comunista Chinês (PCCh) não faz poesia com o meio ambiente. Em artigo da Yale School of Environment em 2017, o professor William Laurance escreve:

“Nunca vi uma nação impactar o planeta de maneira tão avassaladora quanto a China de uns tempos para cá.”

“Em quase todos os continentes, a China está envolvida em uma impressionante diversidade de extração de recursos, energia, projetos agrícolas e de infraestrutura, estradas, ferrovias, hidrelétricas, mineração, que estão causando danos jamais vistos aos ecossistemas e à biodiversidade.”

O Banco Mundial calcula em quase 3 mil os projetos em que:

“investidores e empresas chinesas estrangeiras predominam em países mais pobres, (…) forçando-os a se tornarem ‘paraísos da poluição’ para as empresas chinesas.”

Por isso, observa Laurance:

“A China tem sido, de longa data, um buraco negro para o comércio ilegal de animais selvagens (…) e um colossal consumidor de madeira ilegal.”

“Na África Ocidental, florestas de jacarandá estão sendo devastadas ilegalmente (…) Os impactos são ainda mais pesados na Ásia/Pacífico, onde as florestas nativas, da Sibéria às Ilhas Salomão estão sendo desarrazoadamente exploradas para suprir os mercados chineses.”

Mesmo, na Cúpula mencionada, Xi acusou os EUA por deixar o Acordo de Paris, e o Ocidente se pôs de quatro.

No Acordo de Paris, a China obteve sinal verde para aumentar as emissões até 2030, “gerando enormes quantidades de CO2” enquanto Dilma Rousseff prometia diminuir as do Brasil.

Ela condenou à forca o País assumindo como objetivo oficial, incluído no Acordo, cortar as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025.

Acrescido do indicativo de redução de 43% até 2030 – ambos em comparação aos níveis de 2005, basicamente combatendo o desmatamento.

Enquanto o Brasil era empurrado a esse disparate (de fato, irrealizável), Pequim desmatava até na bacia amazônica.

Na Cúpula do Clima 2021, Xi voltou às promessas resvaladias e insinceras.

“De acordo com o plano [quinquenal], as emissões chinesas continuarão aumentando”, salientou o Dr. Zhang Shuwei, economista-chefe do Draworld Environment Research Center.

Joe Biden, que reingressou apressadamente ao Acordo de Paris, prometeu na mesma Cúpula que os EUA reduzirão as emissões de CO2 em pelo menos 50% até 2030.

É extremamente improvável que a China cumpra seus compromissos climáticos.

As promessas do PCCh não são confiáveis, escreve Bergman.

Em 1984, a China prometeu respeitar os direitos e liberdades de Hong Kong, e em 2020 os esmagou com uma lei de “segurança nacional” ao estilo da mão de ferro maoísta.

A lista de promessas quebradas pela China inclui as mentiras da incerta não transmissibilidade do Covid-19, que se originou em Wuhan.

Estudo do Conselho Americano para Formação de Capital apoiado pelo Instituto da Câmara de Comércio dos EUA para Energia do Século 21, apresentou um cálculo, em 2017, apontando que as promessas de Obama no Acordo de Paris poderiam “custar à economia dos EUA US$3 trilhões e 6,5 milhões de empregos até 2040”.

Quanto custará a mais o cumprimento das promessas climáticas do presidente Biden?

À China só lhe importa que os EUA percam competitividade, e o império de Mao se
torne a superpotência esmagadora do mundo.

Publicado no blog Pesadelo Chinês.

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