Conto de fadas gay para crianças: Prefeitura de Jundiaí faz pior que o Santander
Por Thiago Cortês. Publicado em 11 de setembro de 2017.
Arquivo MSM.
Um conto de fadas gay no qual a princesa se apaixona pela costureira e abandona o príncipe encantado. Uma peça infantil com lesbianismo e a agenda de gênero. Esta é uma das atrações da Semana da Diversidade Sexual, que a Prefeitura de Jundiaí promove a partir de terça-feira, 12, em extensa programação nos parques e espaços culturais da cidade.
A peça “A Princesa e a Costureira”, da escritora e militante Janaína Leslão, faz uma releitura dos contos infantis para questionar os motivos pelos quais “princesas devem casar com príncipes” e meninas devem sempre ficar com meninos.
A peça infantil está inserida na programação oficial de Prefeitura de Jundiaí sobre a temática da “diversidade sexual” que por uma semana vai bombardear a população do município com a temática de gênero, lesbianismo, cultura drag queen e causas LGBT por meio dos eventos “Sexta no Centro” e “Cultura nos Parques”, abertos a todos os públicos.
A peça infantil LGBT será encenada na segunda-feira, dia 18, na Sala Jundiaí do Complexo Fepasa. Diante do absurdo, um grupo de cidadãos, Jundiaí Pela Vida, se mobilizou e criou esta petição online no site Citizen Go, cuja repercussão tem sido notável.
Por conta da repercussão negativa, a Prefeitura de Jundiaí manifestou-se oficialmente em uma Nota de Esclarecimento no qual informou que a peça, apesar de se tratar de um conto de fadas com princesas e príncipes, “não é destinada ao público infantil”!
A Prefeitura também posicionou que está amparada em uma lei municipal e, pasmem, “cumpre o seu papel de apoiar a Semana da Diversidade Sexual, na qual integra a peça mencionada, e que em toda a sua programação idealizada pela ONG Aliados”.
O prefeito Luiz Fernando Machado (PSDB), eleito com voto conservador, e autor de um projeto de lei que cria o Escola Sem Partido no Estado de São Paulo, está claramente obedecendo uma agenda que é maior do que seu governo, e que o abarca. Trata-se de uma agenda global.
Como explica o professor Olavo de Carvalho:
Só para vocês fazerem uma idéia de até onde a coisa chega, os programas educacionais de quase todas as nações do mundo, em vigor desde há pelo menos vinte anos, são determinados por normas homogêneas diretamente impostas pela ONU e calculadas não para desenvolver a inteligência ou a consciência moral das crianças, mas para fazer delas criaturas dóceis, facilmente amoldáveis, sem caráter, prontas a aderir entusiasticamente, sem discussão, a qualquer nova palavra-de-ordem que a elite global julgue útil aos seus objetivos.
A Prefeitura de Jundiaí enfatiza que a apresentação da peça infantil gay “não tem qualquer vinculação com o sistema municipal de ensino”, mas obviamente trata-se de um balão de ensaio, até mesmo porque a autora promove sua obra sistematicamente em escolas.
Os defensores da apresentação do conto de fadas gays argumentam, é claro, que é uma forma de “combater preconceitos” e permitir que crianças com comportamento sexual distinto se sintam valorizadas e confortáveis com suas “identidades” sexuais ou transgêneros.
Ocorre que a quantidade de crianças e adolescentes que se encaixam nessa categoria não justifica toda essa promoção gratuita da sexualidade precoce. Isso é, na verdade, mais um esforço para promover mudanças profundas na mentalidade da população.
Mais uma vez citando o professor Olavo de Carvalho:
A rapidez com que mutações repentinas de mentalidade, muitas delas arbitrárias, grotescas e até absurdas, se impõem universalmente sem encontrar a menor resistência, como se emanassem de uma lógica irrefutável e não de um maquiavelismo desprezível, poderia ser explicada pelo simples adestramento escolar que prepara as crianças para aceitar as novas modas como mandamentos divinos.
A adaptação do texto e a montagem da peça contou com patrocínio do governo do Estado de São Paulo, por meio do programa Proarc, recebendo entre 20 e 40 mil reais.
Sobre os motivos para escrever a obra, Jainaína Leslão, explicou nesta entrevista, “por volta de 2007, eu trabalhava com adolescentes, e muitas vezes a referência que eles tinham de final feliz, de ‘felizes para sempre’, embora fossem adolescentes, eram os contos de fada”.
É claramente mais uma obra visando a remodelagem de comportamentos, pura e simplesmente, a “preparação das crianças para aceitar as modas” dos engenheiros sociais de plantão, como bem pontuou Olavo de Carvalho.
Agora o que nos resta é permanecer em estado de vigilância dobrada!
Thiago Cortês é jornalista.