Resenha: ‘Covid-19: A Fraudemia’, um registro das farsas que ainda nos assolam
Por Patrícia Castro
Ao longo dos últimos 16 meses testemunhamos um festival de tirania cometido por parte de políticos, juízes, promotores, médicos e jornalistas. Tudo sob um falso pretexto sanitário que só mesmo um livro para garantir que as informações não se percam diante da censura imposta pela BigTech, através de seus agentes, os “fact-checkers”, cada um deles um espécime semelhante a Winston Smith, personagem da distopia 1984, de George Orwell. Winston Smith trabalhava no “Ministério da Verdade”, o órgão de controle das narrativas e opiniões, e sua função era apagar o passado e reescrever a história, sempre sob a ótica do Grande Irmão, o ditador que controla a vida de todo mundo.
Nesse sentido, “Covid 19: A Fraudemia”, escrito pelo médico Alessandro Loiola, prestou um excelente serviço ao registrar, em livro, as falácias por detrás de cada medida autoritária imposta por governadores e prefeitos tutelados pelo Supremo Tribunal Federal – STF, sob a cumplicidade da velha mídia, sempre acostumada a ser sustentada pela máquina pública à custa de destruir os valores e a cultura do seu próprio povo.
Se sobrevivermos ao império do caos, que comunistas/globalistas estão armando contra nós, as próximas gerações terão um livro de 195 páginas, sendo 45 delas só com referências bibliográficas para atender àqueles que já perderam a sensibilidade de enxergar a realidade e só confiam no que os estudos científicos conseguem provar.
Aos sensíveis que torcem o nariz para o título do livro em razão de ter perdido algum parente com a doença, deixo aqui as palavras do próprio autor: “O vírus chinês existe, ele causa doença, a doença pode matar”. Todavia, todas as ações que foram tomadas para garantir a segurança das pessoas não tiveram outro efeito que não fosse manter o pânico, enfraquecer a economia, adoecer e causar mais mortes.
Muitas das medidas tirânicas de governadores e prefeitos poderiam ter sido evitadas caso a Lei Federal nº 13.979/2020, idealizada pelo então ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta, não tivesse sido sancionada pelo presidente da República. A famigerada lei, que já deveria ter sido revogada, autorizava, entre outras coisas, a determinação compulsória de medidas de isolamento, quarentena e vacinação. A lei inconstitucional continua em vigor (para alegria da seita covidiana contadora de cadáveres que odeia o presidente, vale lembrar), e por conta disso Loiola acabou por documentar no livro toda a série de “equívocos” dos quais o Brasil, como outros países, também foi vítima.
O primeiro deles: “O equívoco do Lockdown”, que surgiu com a desculpa de dar tempo para equipar os hospitais e evitar um colapso no sistema de saúde. Esse pretexto foi rapidamente abandonado e virou uma medida tirânica de fechamento de comércio e quebra da economia que não só não cumpriu sua promessa de evitar o contágio, como aumentou o número de mortes. Ainda hoje o comércio e a indústria estão reféns de governadores e prefeitos que a cada aumento de casos de Covid-19 recorre à medida arbitrária de travar a economia. O resultado disso é o aumento da pobreza e a mendicância.
O segundo equívoco é sobre o fechamento das escolas. O médico mostra como as crianças e adolescentes são pouco afetados pelo vírus. Alegar que as escolas foram fechadas porque as crianças trazem o vírus para casa é simplesmente fechar os olhos e ignorar o lobby pesado que os sindicatos dos professores de todo país fizeram para impedir o retorno das aulas. Quase 48 milhões de alunos do Ensino Fundamental e Médio, sendo 80% deles da rede pública, estão sendo prejudicados sem nenhum retorno sanitário.
Quanto ao equívoco do “distanciamento social” é preciso lembrar que ele
“não consiste simplesmente em fechar escolas, igrejas, cinemas, comércios, praças e praias, e comprar uma boa cadeira para fazer seu trabalho à distância… é algo muito pior que isso: ele traz implícita a mensagem de que estar próximo das pessoas que você gosta e ama – seu cônjuge, seus avós, seus pais, seus filhos e amigos – significa expor estas pessoas e você mesmo a um risco de morte iminente”.
Trata-se de engenharia social que está destruindo as relações humanas.
Quanto às máscaras, Alessandro Loiola revelou uma série de estudos que mostram a ineficácia das máscaras até mesmo em ambientes hospitalares. E para o que faz uso delas como sinalização de virtude saiba que, em 2018, o
“FDA considerava que máscaras do tipo N95 – um dos melhores tipos disponíveis – eram capazes de filtrar até 95% das partículas com até 560 nm de diâmetro, mas afirmava que elas eram bem menos eficazes para filtrar partículas menores que isto… o SARS-CoV-2 tem cerca de 60 a 120 nm de diâmetro”.
Faça as contas e entenda porque elas não são recomendadas para uso pelo público em geral. Imagine então pra que serve sua máscara de pano e que você ainda exige que o outro use pra se sentir seguro.
O equívoco do “não-tratamento” ou da falta de tratamento também foi desfeito pelo autor que lista uma série de estudos que mostram a eficácia e segurança da hidroxicloriquina, azitromicina, ivermectina, vitamina D, nitozanida e zinco. Milhares de mortes poderiam ter sido evitadas caso os pacientes tivessem sido tratados precocemente. Espero que os políticos e médicos que se recusaram a oferecer esse tratamento aos doentes sejam devidamente julgados e condenados.
Além disso, teve os equívocos dos testes, que dão muitos resultados falsos-positivos e por último o equívoco das vacinas. Ele explica os tipos disponíveis no mercado e garante que 10 meses não é tempo suficiente para cumprir todas as etapas e algoritmos de segurança e eficácia. A população está sendo submetida a uma vacina experimental com novas tecnologias e sem nenhuma garantia de seus próprios fabricantes e ainda por cima estão ventilando a possibilidade de que ela seja obrigatória.
O resultado da soma de todos os equívocos você já deve estar sentindo na pele. Porém, se ainda está difícil enxergar a realidade, sugiro que você compre e leia os detalhes que não cabem neste artigo mas merecem ser lidos nem que seja para honrar o esforço do escritor que prestou um excelente serviço ao país. Nunca se esqueçam que a verdade liberta e a desinformação pode matar. Tive vontade de usar uma camiseta com a estampa do livro com os seguintes dizeres: “Se não leu, não me torre a paciência. Ignorância mata e aprisiona”.
Patrícia Castro é esposa, mãe, e jornalista.
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