Passaporte sanitário: “A mera discussão a respeito já é imoral em si”, alerta pastor

Por Patrícia Castro

1

A simples discussão sobre o passaporte sanitário já uma tática psico-social globalista para modelar o imaginário popular acerca de uma suposta solução que, na verdade, é absurda, impensável.

 

“Ainda que as vacinas fossem seguras e eficazes e que todos os vacinados estivessem livres de contrair e transmitir o coronavírus, discutir o passaporte sanitário é vergonhoso e imoral”. Essas foram as palavras contundentes que saíram da boca de um brasileiro que vive na Itália e está sentindo na pele os terríveis efeitos do “Green Pass” que nada mais é do que um documento político que restringe a liberdade individual.

O pastor evangélico Daniel D’Andrea, em sua participação via Zoom na audiência pública de Caxias do Sul (RS), nesta segunda-feira (13/12) advertiu que o nome que remete a algo bom (“passaporte” lembra o direito à viagem e, “sanitário”, remete à saúde) deve ser alterado, pois o documento na prática restringe a liberdade. “Eu aqui na Itália não trabalho há 2 meses, não posso sair pra comprar um presente para a minha esposa e nem mesmo andar de ônibus. Ora, se eu tenho que justificar minha liberdade, eu já  perdi meu direito concedido por Deus de ser livre.  Esse documento não é sanitário, é político. Ele tirou meu direito de trabalhar, agora vivo de doações”.

Para ele, o fato de a vacina matar ou adoecer é irrelevante num primeiro momento. E não importa sequer se ele é inconstitucional, porque o que importa é o fato de que o documento restringe a liberdade individual, portanto ele deveria ser impensável e indiscutível: “Não me entra na cabeça discutir esse documento porque ele muda o conceito de liberdade. Liberdade pra mim hoje é poder sair pra cortar o cabelo, poder ir ao supermercado sem o passaporte”.

“Imagine que o prefeito ou governador proponha discutir sexo com crianças e abortar bebês espancando mulheres grávidas. Todos concordariam que o assunto é indiscutível, passaporte sanitário pra mim tá no mesmo nível, é um assunto indiscutível”. Daniel D’Andrea tem filhos e esposa para sustentar e se vê impedido de trabalhar sem ser cobaia desse experimento genético: “minha preocupação é que eu tenho dinheiro para dois meses. Quando acabar, morrerei de fome?”

A simples discussão sobre o passaporte sanitário já uma tática psico-social globalista para modelar o imaginário popular acerca de uma suposta solução que, na verdade, é absurda, impensável. Quando surgir uma “nova variante” a população já estará familiarizada com esse termo e estará apta para aceitar que a liberdade é uma concessão do estado e não de Deus. “Sinto-me envergonhado de participar de uma audiência que está discutindo algo que afronta a natureza humana. É injusto e desumano”, pontuou o pastor, que costuma expôr suas opiniões em seu canal no Youtube.

 

Patrícia Castro é esposa, mãe, e jornalista.
Telegram: t.me/apatriciacastro
Instagram: @acastropatricia

*

A mídia independente é importante demais para não ser atacada pelas grandes redes de comunicação servas do establishment. Foi denunciando a aliança criminosa entre a grande imprensa e as elites políticas , bem como promovendo uma mudança cultural de larga escala, que o jornalismo independente afirmou sua importância no Brasil.
Mídia Sem Máscara, fundado por Olavo de Carvalho em 2002, foi o veículo pioneiro nesse enfrentamento, e nosso trabalho está só começando.

Contribua, pois é estratégico que nosso conteúdo seja sempre gratuito: https://apoia.se/midiasemmascara

*
1 comentário
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.