O psicopata embaixo da cama – Parte IV

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Por Jeffrey Nyquist. Publicado em 26 de dezembro de 2014.
Arquivo MSM.

 

Ela não entende que a totalidade do seu ser foi raptada pelos inimigos do seu país.

Se um núcleo desse fenômeno patológico macrossocial já existe no mundo, sempre encobrindo sua característica verdadeira por detrás da máscara ideológica de algum sistema político, ele é radiado para outras nações através de notícias codificadas, que são difíceis para as pessoas normais entenderem, mas de fácil leitura para os indivíduos psicopatas. “Esse é o lugar para nós, nós agora temos uma pátria onde nossos sonhos sobre como governar aqueles ‘outros’ podem se tornar realidade. Nós podemos finalmente viver em segurança e prosperidade”. Quanto mais poderosos forem o núcleo e a nação patocrática, mais amplo será o escopo deste chamado indutivo, ouvido pelos indivíduos cuja natureza é correspondentemente anômala, como se fossem receptores super-heteródinos, naturalmente sintonizados na mesma faixa de onda. Infelizmente, o que é utilizado hoje são transmissores de rádio reais de centenas de quilowatts, além de agentes secretos da patocracia interligando nosso planeta.”
Andrew M. Lobaczewski, em Ponerologia: Psicopatas no Poder

Quão terríveis são as maldições que os maometanos lançam sobre seus servos! Além do frenesi fanático, que é tão perigoso ao homem quanto a hidrofobia é ao cachorro, há essa temível apatia fatalista. Os efeitos são aparentes em vários países. Hábitos improvidentes, sistemas de agricultura desmazelados, sistema de comércio moroso e insegurança com a propriedade é o que acontece onde quer que os seguidores do Profeta governem ou vivam. O sensualismo degradado priva esta vida de graça e refinamento; o próximo a ser degradado é a sua dignidade e a sua santidade. O fato de a lei maometana obrigar toda mulher a pertencer a algum homem como sua propriedade absoluta, seja como criança, esposa ou concubina, adiará a extinção da escravidão para o dia em que a fé islâmica deixar de exercer poder sobre os homens. Indivíduos muçulmanos podem mostrar qualidades esplêndidas… Mas a influência da religião paralisa o desenvolvimento social daqueles que a seguem.
Winston Churchill, em The River War, Vol. II, p. 248-50

Em um curto e notável período, a filosofia de Karl Marx mudou profundamente o curso da civilização humana. Com efeito, nenhum sistema de ideias transformou o mundo de maneira tão rápida e tão vasta como a filosofia de Marx — nem mesmo os ensinamentos de Jesus ou Maomé. No auge da influência e do poder político marxista, metade do mundo esteve sob seu domínio e a outra metade temeu que sucumbiria também ao imperialismo comunista.”
C. Bradley Thompson, em The Objective Standard, Vol. 7, No. 2

No sábado tive um encontro com uma pessoa que pode ser caracterizada como alguém que nutre ferrenho ódio pela América e por Israel. Ela evidentemente protestaria e diria que não tem esse ódio, pois ela não odeia o judeu ou o americano médio. Ela é apenas contra o governo israelense (que é sustentado pelos contribuintes americanos) matar crianças e mulheres muçulmanas inocentes. No seu modo apaixonado de falar ela deixou subentendido que as mãos do governo israelense e do contribuinte americano estão sujas de sangue. Então a veemência deu voz à um emotivo impropério que poderia facilmente desmontar a compostura do mais bravo dos homens. As referências frequentes a Noam Chomsky, o anarco-sindicalista, deixou uma pista sobre quem ela estava lendo. Sim, pensei no costumeiro discurso antiamericano, pois fazia todo sentido. Uma pessoa normal não fala assim sem ter lido Chomsky.

Havia algo de inapropriado na intensidade do ódio daquela mulher. Ela não estava irada com americanos sendo mortos ou preocupada com a situação difícil do seu próprio povo. Seu desprezo só se dirigia à América e aos americanos. Estava evidente, em tudo que ela disse, que ela rejeitou tudo que estivesse ligado a sua herança e adotou como se fosse por instinto a herança e a linguagem do “outro”. Se o Islã for oposto à América, ela está a favor do primeiro. Se Putin estiver tendo problemas com a América na questão ucraniana, então ela tomaria o lado russo. Se os líderes da União Européia (UE) estão se preparando para um longo confronto com a Rússia, então os líderes europeus são lacaios dos americanos. Era tudo muito óbvio.

Então, o que estou perdendo? Por que os argumentos dela me deixaram num estado de ceticismo? Bem, a extrema-esquerda concorda com ela e eu nunca achei esse pessoal honesto em seus argumentos, sólidos em seus juízos ou saudáveis em suas motivações. Ter apoiado ditaduras totalitárias no passado enquanto condenam os Estados Unidos não evidencia uma preocupação genuína com os direitos humanos. Seja qual for a malfeitoria que se possa atribuir à América, os regimes apoiados pela extrema-esquerda foram dirigidos pelos mais brutos psicopatas da história. O regime de Saddam Hussein torturava crianças até a morte. Os comunistas russos e chineses assassinaram dezenas de milhões de pessoas inocentes. Os crimes da “religião da paz” são demasiadamente brutais para recontarmos numa época próxima ao Natal. Por que uma branca americana (ex-cristã) tornou-se uma apaixonada partidária do Islã? Por que ela se converteu à “religião da paz”? A essa questão ela não pôde dar uma resposta clara exceto pelo fato de que ela obviamente rejeitou a denominação cristã a qual ela previamente pertencia.

A discussão não é possível com uma pessoa assim. As melhores e mais afiadas questões foram ignoradas por ela. Ela sempre volta aos costumeiros tópicos americanos. Pareceu até que ela foi treinada para isso, pois ela evitou o diálogo ao escolher o monólogo. E, novamente, seu monólogo não foi nada além dos tópicos de propaganda muçulmano-esquerdistas. Ela não poderia sair dessa sem parecer ininteligente. Ela também demonstrou uma excitada indignação moral que não permitia espaço para opiniões contrárias. A única paz justa, ela parecia dizer, envolveria a destruição de Israel. E quanto à América, ela merece destino similar.

Embora eu não tenha perguntado sua opinião sobre os ataques cibernéticos perpetrados pela Coreia do Norte à Sony, ou sobre a afirmação de Raul Castro de que os comunistas “venceram a guerra” contra a América e permanecerão um país comunista, eu posso imaginar quais seriam as respostas. Fica aparente que ela tomaria o lado dos Castro contra a América e aprovaria o constrangimento que a Sony passou. Afinal de contas, Cuba é vítima do imperialismo americano e a Sony é uma gigantesca corporação que é parte do maldoso complexo militar-industrial americano, ou seja, o principal inimigo da humanidade. Como vim a aprender com meus colegas antiamericanos de faculdade, podemos esperar apenas coisas boas da derrota da América e da vitória dos seus inimigos. Esse é o tema central que subjaz em todo discurso esquerdista e que entrega o jogo. Ela não entende que a totalidade do seu ser foi raptada pelos inimigos do seu país. Pode-se dizer que ela é uma pessoa intrinsecamente irascível e que o inimigo proveu astutamente uma maneira especial de expressar isso na forma de ódio por si mesma. Nisso ela foi alvo fácil.

Certamente os americanos que se convertem ao Islã têm motivos especiais para tal. Mas estes têm menos a ver com o Islã e América do que com o perfil psicológico do indivíduo. Não é através de um brilho intelectual que alguém “descobre” a verdade e se torna um seguidor do Profeta. Se isso fosse verdade, então todas as pessoas inteligentes teriam se convertido muito tempo atrás e a religião de Alá estaria reinando suprema no mundo. Não, não, o fator de qualificação não é a inteligência. O fator de qualificação envolve predisposição psicológica. Rejeitar a si mesmo e odiar a si mesmo é sempre um caso especial.

Seres humanos podem ser quebrados fisicamente e psicologicamente. Normalmente é uma coisa aparentemente pequena que nos quebra: uma educação ruim, uma má alimentação, uma má companhia, uma atitude ruim ou má sorte. Não precisa de muito para quebrar um ser humano, dado que somos frágeis tanto quanto nossa sociedade. O acúmulo de pequenos erros, mesmo aqueles cometidos por pessoas bem intencionadas, pode destruir uma civilização. Disso não devemos ter dúvidas. O acúmulo de pequenos erros pode também destruir um indivíduo.

A citação de abertura do Dr. Lobaczewski merece ser lida e relida quando estamos analisando o papel do americano que se odeia. Essas pessoas que odeiam com toda paixão podem listar corretamente males da ordem existente, mas elas não fazem essa lista com um fim construtivo. Repletos de fúria, eles listam o que está errado em seu país porque — como explicou o Dr. Lobaczewski — a natureza deles é “correspondentemente anômala”. Repletos de ódio, seus propósitos são destrutivos e pedem que tenhamos cautela. Talvez essas pessoas tenham sido abusadas quando crianças. Talvez elas se sintam rejeitadas pela sociedade, seja porque elas são anormais ou porque elas possuem um espírito tirânico que espera que as outras pessoas se curvem a elas. Contudo isso nada tem a ver com política; é algo pessoal que tem a ver com a inabilidade do indivíduo de se ajustar à sociedade. É bem claro que tais pessoas adotam o credo inimigo motivados pela própria decepção. A fúria dessas pessoas é reflexo do desajustamento. Elas se colocam ao lado do “outro” porque o “outro” não tem vínculo paternal, amistoso ou tribal. Esses círculos se recusaram a aceitar ou se curvar a essas pessoas, portanto é melhor ser qualquer coisa que não seja cristão ou americano. É melhor ser alienígena e hostil como alguns podem ser, e é aí que essas pessoas anômalas encontram o poder da atração inconsciente que que simplesmente não pode ser resistido.

Aqueles que odeiam a América pertencem a uma categoria psicológica. A questão que deve nos preocupar é se nosso presidente Barack Hussein Obama pertence a essa categoria e se ele sofre dessa mesma “atração inconsciente” para com o “outro”. O desgosto que Obama demonstra por um artefato histórico — um busto de Churchill que foi um presente da Inglaterra para a Casa Branca — é um caso a se considerar. Assim como um defensor do Islã se ofenderia com a descrição que Churchill fez do Islã, o presidente afro-americano ficou ofendido com o retrato de Churchill e mandou-o de volta para os britânicos. Olhando adiante para o ano de 2015 e vendo como a crise com a Rússia se desenvolve, estou preocupado com a possibilidade de termos um opositor secreto na Casa Branca que não esteja interessado em defender a América, pois a América representa algo que ele detesta — algo parecido com o busto de Churchill. Será que somos atualmente governados por um indivíduo desajustado que trouxe consigo uma legião de pessoas que pensam da mesma maneira? Ele possui sentimentos normais pelo país ou ele está repleto de um ódio oculto que o leva a propositalmente dar passos em falso?

Os anômalos podem acreditar sinceramente que seu ódio pela América é justificado. Indubitavelmente os anômalos são habilidosos para culpar os outros e costumeiramente não conseguem enxergar as próprias faltas. Talvez tais pessoas, no fundo de seus corações, querem assassinar seus pais, mas como seus pais estão mortos há muito tempo, o país passa a servir como dublê — um substituto que ainda está ao alcance do ódio infantil. Qual desenrolar político pode advir em se tratando de alguém que no fundo do coração é um parricida inconsciente? Traição é um dos nomes; revolução é outro. Deus nos ajude se a economia colapsar ou se começar outra guerra mundial.

No livro Operation Trojan Horse de John A. Keel podemos constatar o seguinte somatório paranóico de forças psicológicas que subjazem no oculto: “Suponha que o plano seja preparar milhões de pessoas e em uma data futura engatilhar essas mentes todas de uma vez. Teríamos subitamente um mundo de santos ou um mundo de maníacos armados atirando uns nos outros do alto de suas torres sineiras?” A origem do mal sempre foi algo difícil de se explicar. “A demonologia não é apenas mais uma bobeirologia. É uma ciência antiga e séria que estuda os monstros e demônios que aparentemente coexistiram com o homem por toda a história”, diz Keel. O cientista Lobaczewski descreveria esses monstros em termos de anormalidades tanto psicológicas quanto de funcionamento cerebral. Ambos os autores compartilham de um sentimento de mau presságio. Do meu próprio estudo do fenômeno do fanatismo político, acredito que seja verdade que há milhões de mentes esperando para serem engatilhadas todas de uma vez. Vimos o que essas mentes fizeram durante o Terror da Revolução Francesa e durante as revoluções comunistas do último século. Neste momento da história não acabamos com os “monstros e demônios”, pois eles sempre coexistiram conosco. Com efeito, eles estão todos a nossa volta, talvez até mesmo dentro de nós.

http://jrnyquist.com

Tradução: Leonildo Trombela Junior

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