O mundo infernal do “jornalismo moderno”

Por Jeff Davidson

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Imagine que você é um estudante de jornalismo aceito por um dos principais programas dos EUA, como a Washington and Lee University, a Emerson College, a Northwestern University, a University of Missouri em Columbia ou alguma outra universidade de primeira linha.

Desde a terceira série você tem sido doutrinado por professores esquerdistas. Na faculdade, ainda mais. Mas, assim que você forma, você quer ser o mais objetivo possível em suas reportagens. E aí você nota que a maior parte das histórias têm pelo menos dois lados; e então decide pesquisar o território inexplorado que a maior parte dos jornalistas no mercado parecem constantemente “ignorar”.

Reportando todos os ângulos?
Chega do dia da graduação e você consegue um emprego num veículo de destaque – seja na tevê, jornal ou numa revista. Suas primeiras atribuições como um repórter “foca” envolvem eventos locais monótonos, prosaicos, rotineiros. Mas após alguns meses, voce é promovido ao noticiário estadual e depois à editoria de política.

Você pretende cobrir todos os lados de um problema, mas… adivinhe! Seu editor discute como as matérias serão montadas, e a conclusão lhe é apresentada antes mesmo de você começar suas tarefas. As conclusões, invariavelmente, são “a direita é ruim” e “a esquerda é boa”. Suas atribuições são acentuar o ponto de vista da esquerda e desacreditar a direita.

E aí você pensa: “ok, nem sempre vai ser assim. Certamente, algumas questões merecem uma perspectiva equilibrada.” O tempo passa, e você percebe que nunca será assim.

O jornalismo, tal como praticado hoje em mais de 90% de todos os meios de comunicação, é na verdade jornalismo de defesa dos pontos de vista esquerdistas. Assim, as arruaças (do Black Lives Matter e da Antifa) de meses atrás não foram realmente arruaças, se é que a sua empresa de mídia informou sobre elas. E quanto ao laptop incriminador de Hunter Biden? Se existiu, foi “desinformação russa”.

E eleição roubada de 2020? Fale sério! Funcionários de alto escalão disseram que foi a eleição mais limpa da história dos EUA, e quem somos nós para ir mais a fundo, apesar dos mais de 2500 depoimentos protocolados de testemunhas oculares nas trincheiras, que documentaram plenamente a vasta criminalidade ocorrida?

Os anos vão passando e sua busca por objetividade se torna um pensamento passageiro. Você se tornou um militante entusiasmado, um bem pago jornalista engajado de defesa! Qualquer item do noticiário para o qual você foi designado será reportado de uma forma, e de apenas uma forma, e a conclusão é pré-determinada.

E se você for um dos poucos que percebem que o jornalismo do “Pravda americano” não é melhor do que o Pravda soviético? A única diferença é que na antiga União Soviética, os leitores sabiam que “jornalistas” controlados pelo Estado estavam mentindo para eles. Então, você joga o jogo, escreve o que é designado a você e chega a conclusões predeterminadas.

Poucos conseguem romper
A triste realidade é que poucos podem fazer o que fizeram Sharyl Attkisson, Bernie Goldberg ou Lara Logan. Cada um deles foi um jornalista convencional da grande mídia que não conseguia mais tolerar a hipocrisia, as mentiras e a calúnia total. Legiões de outras pessoas tentaram se separar do bando, mas não conseguiram ganhar a vida por conta própria. Como tal, a maioria dos “jornalistas” são servos contratados da mentalidade de esquerda, que nunca rompem com algum sucesso, a menos que decidam jogar tudo no lixo e entrar em alguma outra profissão.

Quando você ouvir palhaços como Jim Acosta, Joe Scarborough ou Jonathan Karl, ou mesmo Leslie Stahl ou Andrea Mitchell, considere que eles podem nem sempre terem sido cúmplices da esquerda. Eles podem ter aspirado serem objetivos, justos e imparciais em suas matérias. Atraídos pelas elevadas posições, salários e benefícios crescentes, eles sucumbiram. Agora, cada um trabalhou por muito tempo sob decretos corporativos e não pode mais diferenciar entre a verdade e a propaganda ininterrupta transmitida pela sua empresa de mídia.

Cada um desses aí poderia provavelmente passar por um detector de mentiras sobre seu compromisso com coberturas “justas” e “precisas”. Pois, por três anos consecutivos, recebemos constantemente relatórios falsos sobre uma conexão Trump/Rússia que não existia. Em seguida, tivemos que suportar falsos procedimentos de impeachment, iniciados por um único denunciante anônimo, que é o máximo que a esquerda geralmente reúne.

A versão “Além da Imaginação” da cobertura jornalística decente
Ao mesmo tempo, apesar do contrário vir de uma multidão de testemunhas oculares, com depoimentos juramentados, sob pena de perjúrio, até jornalistas renomados insistem que as eleições de 2020 foram justas, legais e honestas.

Que mundo é esse, no qual alguns dos nomes mais respeitados do “jornalismo” são meros fantoches do regime organizacional que os paga! Eles oferecem uma cobertura ao estilo do antigo programa “The Twilight Zone” (em português ‘Além da Imaginação’ ) sobre o que está acontecendo no mundo. E se supõe que cada um de nós deva engolir esse peixe com tudo. Anzol, linha e chumbo.

 

Jeff Davidson é o “The Work-Life Balance Expert” – “expert em equilíbrio entre vida e trabalho”, referência em questões de equilíbrio, integração e harmonia entre vida profissional e pessoal.

Publicado no Townhall.
Tradução e edição: Editoria MSM

 

2 Comentários
  1. leopoldo mosqueira gomes Diz

    A China não precisa se preocupar em convocar espiões para o Brasil. Basta Dória e seus asseclas.

  2. Elton Carlos dos Santos Diz

    Lembrando que este problema começa na universidade!

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