O método “arrastão” de investigação científica

Por Ann Coulter - Arquivo MSM

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Esse é o método “arrastão” de investigação científica. Os esquerdistas rapidamente cercam e humilham qualquer um que discorde deles. 

 

A definição de inferno está sendo condescendida por idiotas. E lá devem estar os repórteres da MSNBC Chris Matthews e Contessa Brewer lhe soltando risadinhas por toda a eternidade por você não acreditar na evolução.

Quase um terço do meu best-seller de 2007, primeiro lugar no New York Times, Sem Deus — A Igreja do Liberalismo, é um ataque ao mito esquerdista da criação: a evolução darwinista. Apresentei os argumentos de todos os especialistas no campo, desde o retardado Richard Dawkins ao brilhante Francis Crick, e os confrontei.

Mas parece que os esquerdistas não querem argumentar.

Apesar da fixação obsessiva de Matthews, manifestada por sua constante em perguntar aos republicanos eleitos se eles acreditam na evolução, ao me entrevistar durante uma hora a respeito do Sem Deus — o mesmo livro que está repleto de ataques ao darwinismo — Matthews não me fez uma única pergunta sobre o assunto.

Aliás, nenhum esquerdista fez. Matthews sequer sabe o que é evolução.

Um ano mais tarde, em um debate entre presidenciáveis republicanos, Matthews pediu que levantasse a mão quem acreditava na evolução. A discussão estava proibida! Vai ver isso abre espaço para que fatos científicos, e não gracinhas de pátio de escola, venham à tona.

A evolução é o único assunto que é discutido exclusivamente na base do “Você acredita?”, permitindo apenas sim ou não. Que tal se jornalistas conservadores começarem a colocar um microfone na frente de candidatos liberais e perguntarem: “Você acredita na Bíblia, sim ou não?” “Um bebê na barriga da mãe é humano, sim ou não?” ou “Você acredita que adolescentes devam fazer sexo, sim ou não?”.

Esse é o método “arrastão” de investigação científica. Os esquerdistas rapidamente cercam e humilham qualquer um que discorde deles. Ficam perdidos quando seus apelos a posições ideológicas (que funcionam muito bem com eles próprios) não funciona com o resto do mundo.

Agora que o candidato republicano à presidência Rick Perry declarou que há “furos” na teoria da evolução — ou “gás”, como noticiado originalmente pelo New York Times, antes de publicarem uma errata — está aberta uma nova rodada de escárnio a loucos fundamentalistas, ignorando-se quaisquer fatos.

Mas a verdade é que não foram os avanços do cristianismo (que é relativamente constante), mas da própria ciência, que desacreditaram completamente a teoria evolucionista de Darwin.

Esta semana, vamos considerar uma pequena fatia da montanha de evidências científicas refutando essa misteriosa religião da era vitoriana.

O mais devastador para os “darwimaniacos” foram os avanços na microbiologia desde a época de Darwin, revelando mecanismos incrivelmente complexos, que necessitam de centenas de partes funcionando ao mesmo tempo — estruturas celulares complexas, o DNA, mecanismos de coagulação sanguínea, moléculas e os pequeninos cílios e flagelos celulares.

De acordo com a teoria de Darwin, a vida na Terra começou com formas de vida unicelulares, que por meio de mutações aleatórias, acasalamento e morte, passavam para frente mutações desejáveis, em cujo processo ao longo de bilhões de anos levou à criação de novas espécies.

O teste (extremamente generoso) que Darwin propôs para sua teoria foi o seguinte: “Se fosse possível demonstrar que existe um organismo tão complexo que fosse impossível de ter sido formado por uma série de pequenas e sucessivas modificações, minha teoria cairia por terra”.

Graças aos avanços dos microscópios, milhares dos tais mecanismos complexos foram descobertos desde os dias de Darwin. Ele teve que explicar apenas dispositivos simples, como bicos e guelras. Se Darwin pudesse voltar nos dias de hoje e olhar através de um microscópio moderno para ver as funções internas de uma célula, ele iria prontamente abandonar a própria teoria.

É uma impossibilidade matemática que, por exemplo, todas as 30 a 40 partes de um flagelo celular — esqueça as 200 partes de um cílio! — poderiam ter surgido todas de uma vez por mutações aleatórias. De acordo com a maioria dos cientistas, tal ocorrência é considerada talvez menos provável do que o senador John Edwards se casar com Rielle Hunter, o “marco zero” do impossível.

Tampouco faria cada uma das 30 a 40 partes individualmente um organismo mais apto a sobreviver e se reproduzir; o que é o ponto central da engenhoca toda, se bem nos lembramos.

Como explica Michael Behe, bioquímico e autor do livro “A Caixa-preta de Darwin”, mesmo um mecanismo tão simples quanto uma ratoeira de três partes requer que essas três partes funcionem ao mesmo tempo. Senão você não vai ter uma ratoeira que pegue metade dos ratos que deveria pegar para conseguir a sobrevivência da lei do mais forte. Enfim, você não vai ter uma ratoeira.

Quanto mais aprendemos sobre moléculas, células e DNA — um conjunto de conhecimentos que alguns chamam de “ciência” — mais absurda se torna a teoria de Darwin. Como diria Bill Gates, o DNA “é como um programa de computador, mas muito, muito mais avançado que qualquer software já criado” (Além disso, o DNA não costuma travar quando estamos no meio da reprodução).

Os fanáticos evolucionistas preferem não ser convocados para explicar esses complexos mecanismos que, de acordo com o próprio Darwin, iriam refutar sua teoria.

Ao invés disso, fazem piadas sobre quem sabe a verdade. Dizem que discutir evolução significa acreditar que os homens viveram junto com dinossauros.

Os perseguidores de Galileu devem ter dado boas gargalhadas do fato de ele acreditar em Fred Flintstone.

É por isso que os “darwimaniacos” mais iluminados soam como cientologistas para poderem se ater à sua religião misteriosa.

Crick, ganhador do Prêmio Nobel por sua codescoberta do DNA, levantou a hipótese de que extraterrestres de inteligência superior mandaram células vivas para a Terra em uma espaçonave não tripulada, teoria exposta em seu livro de 1981, “Life Itself”.

Logo ele perdeu Deus por um fio!

Mas a solução de Crick obviamente demanda a seguinte pergunta: como os extraterrestres de inteligência superior evoluíram?

O biólogo populacional de Harvard, Richard Lewontin, disse que os “darwimaniacos” toleram “estórias bonitinhas mas incomprovadas” sobre a evolução e ignoram “a patente absurdidade de alguns de seus argumentos” por estarem comprometidos em criar uma teoria que exclui Deus. “Não podemos”, disse Lewontin “permitir um primeiro passo na direção do divino”.

Talvez se trocássemos o nome de “design inteligente” para Louis Vuitton para não assustar os “teofóbicos”, eles iriam admitir a verdade: A ciência moderna refutou a evolução darwinista.

Tradução: Luis Gustavo Gentil

Título original: The flash-mob method of scientific inquiry

Fonte: WND

Arquivo MSM

 

 

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