Infiltração comunista na Igreja Católica: o testemunho de Dom Manoel Pestana Filho

Por Luis Dufaur

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Foto: Dom Manoel com o Papa Bento XVI em Roma.

 

O silêncio do Concílio Vaticano II a respeito do comunismo ‒ definido pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 1975 como “silêncio enigmático, desconcertante, espantoso e apocalipticamente trágico” ‒ permanece como uma incógnita capital para se compreender os inquietantes rumos do momento presente.

Antes de falecer, um prelado participante dessa magna assembleia, Dom Manoel Pestana Filho, bispo emérito de Anápolis (Goiás), reforçou o mistério daquele silêncio no congresso The Fatima Challenge Conference, realizado em Roma, no 7 de maio de 2010.

Suas palavras acrescentam preciosos elementos ao já importante, mas insuficiente, conjunto de dados que se têm sobre o “silêncio enigmático, desconcertante, espantoso e apocalipticamente trágico” do Vaticano II sobre o imenso perigo pastoral representado pelo igualitarismo radical do socialismo soviético.

Disse o prelado que foi padre conciliar:

“Algo que me parece sempre incerto é a questão do Concílio Vaticano II. Na última sessão, da qual participei, uma comissão foi até a Irmã Lucia, em Coimbra, e eu lhe encaminhei uma pergunta por escrito.

Minha pergunta foi a seguinte: o terceiro segredo de Fátima tem alguma relação com o Concílio Vaticano II?

A Irmã Lucia respondeu — não a mim, mas a um padre que fora com a comissão — ‘não estou autorizada a responder esta pergunta’. Isso é muito interessante. […] é um sinal de alguma reserva no terceiro segredo e esta reserva tinha alguma relação com o Concílio Vaticano II. […]

Dentro do Concílio Vaticano II, não nas reuniões [N.R.: refere-se aos acordos de Metz, combinados nessa cidade francesa], foram feitos acordos com os representantes da Rússia para que não se falasse do comunismo, não se falasse de Rússia.

Mas isso é o contrário da mensagem de Fátima. O centro da mensagem […] era a Rússia, da qual virão grandes males para a Igreja e para o mundo.

Mas fizeram um acordo. Ah sim! Porque havia bispos ortodoxos [para participar do Concílio].

E nós sabemos hoje que muitos bispos não só na Rússia, mas na Polônia e outros lugares, para não terem obstáculos da parte do governo comunista, faziam vistas grossas a certas coisas.

Por exemplo: nós sabemos que este escândalo ocorreu na Polônia de um arcebispo que fora nomeado e que no momento de tomar posse da diocese ele simplesmente disse:

‘Não, não posso tomar posse, porque encontraram um documento assinado por mim que me permitia sair da Polônia para estudar em Roma com a condição de colaborar com o governo sobre as coisas da Igreja que lhe interessavam’. Este é o problema. […]

O arcebispo de Kiev, que era um homem que se aproximou muito de João Paulo I, na última audiência, morreu lá diante do Papa.

Ele não era ninguém menos que um chefe da KGB e era arcebispo de Kiev. Coronel da KGB. […]

É um trabalho de muito tempo de infiltração na Igreja Católica.

E se pode dizer que também o fato de Judas fazer parte do colégio apostólico, não disse nada contra Cristo, e no último momento quis lhe trair: ‘amigo, a que vieste?’.”
(Com informações do Fratres in Unum.)

 

Do blog de Luis DufaurFlagelo Russo, publicado originalmente com o título “O Vaticano II não falou do comunismo porque combinado com Moscou“.

 

 

1 comentário
  1. Osvaldo Diz

    Se o Papa defende união civil entre pessoas do mesmo sexo é porque ele acha normal relações sexuais entre gays fora do casamento e não considera isso pecado. Se ele considera família duas pessoas morando junto, então ele não se importa muito com o casamento.

    Nesse caso ele seria um herege pois a igreja só considera uma família a união entre homem e mulher DENTRO DO CASAMENTO. Até mesmo a prática heterosexual entre um homem e uma mulher fora do casamento, o Papa tem a obrigação de ser contra, imagine então sexo entre dois homens ou duas mulheres?

    A própria masturbação tem que ser condenada pelo Papa e pela igreja. Imagine então homosexualismo? Esse Papa é claramente um infiltrado comunista dentro da igreja. Só um cego não percebe isso.

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