A Crise, parte II – Bons e Maus Líderes
Por Jeffrey Nyquist. Publicado em 22 de dezembro de 2016.
Arquivo MSM.
Trump tenta explicar que é motivado por considerações de segurança e prudência. A elite escarnece. Mas o público, ainda possuindo uma sombra de seus velhos instintos, contrai-se com sentimentos sepultados que estão avançando para a superfície.
Aliás, nossos nobres homens de gênio, reais mensageiros do paraíso para nós, também foram transformados quase em desperdiçadores de tempo; – pré-designados por toda parte, e assiduamente treinados por seus pedagogos e monitores para erguerem-se no parlamento, compor orações, escrever livros, ou falando em poucas palavras, para aprovação de revisores; ao invés de fazer o majestoso trabalho real a ser aprovado pelos deuses! Nosso “Governo”, um altamente “responsável”; não é responsável diante de nenhum de Deus que eu possa ouvir, mas para vinte e sete milhões de deuses das sedutoras galeiras”. (Thomas Carlyle, Later-Day Panphlets, 1850).
A parte I desta série tocou na politização da educação através do rebaixamento intelectual dos estudantes e da negação da natureza humana nas ciências sociais. Considerando o sistema de educação atual, da perspectiva de um estrategista, ele parece ser uma tentativa de subverter amplamente a sociedade, talvez mesmo destruí-la. A manobra do inimigo tem sido incapacitar o instinto humano, negando a própria existência das coisas instintivas. Não aceitamos mais que haja dois sexos. Somo ensinados a negar o que é nobre.
Nosso inimigo interno tem tentado paralisar todas aquelas partes móveis dentro da psique humana que tornam a razão possível. E ele construiu uma escola que é, na verdade, um campo de concentração para as crianças. Ele tem aprisionado nossas crianças com uma cerca e faz chamadas a cada hora para certificar-se de que nenhuma tenha escapado. É importante, de início, que os alunos encontrem-se institucionalizados. É proibido expor as crianças a algo brilhante, algo interessante, algo inspirador. Deve-se acostumar as crianças aos pensamentos mais medíocres, às ideias mais sem inspiração – para profundar o tédio para o qual apenas uma cultura de entretenimento pode oferecer escapatória.
Os novos educadores abstêm-se de assentar uma fundação; pois o novo educador, como revolucionário, é um destruidor que busca aniquilar tudo. Ele busca erradicar o passado, erradicar homem e mulher, erradicar os pais, erradicar as noções de nação e patriotismo – e finalmente, erradicar Deus. Este é o trabalho da educação atual. É um trabalho de desorganização, desintegração e ódio. O revolucionário busca um quadro em branco sobre o qual pinte qualquer cor que escolher. Eles estão preparando-se para desencadear uma destruição mais ampla. Como todos os psicopatas eles estão motivados a encontrar vítimas onde quer que possam. A consumação de vítimas é seu modo de auto-afirmação.
A Revolução, anunciada sobre nós pela esquerda, tem estado conosco por muito tempo. Ela marcha de vitória em vitória. O longo retrocesso da civilização tem acontecido diante de nossos próprios olhos, por um processo lento e quase imperceptível. Nosso sistema educacional tem se provado um sucesso revolucionário, pois o experimento não tem sido revertido. Ele tem sido incrementado como o queimador de um fogão no qual estamos sendo cozinhados. A maioria está doutrinada, suas avaliações contaminadas pelas mentiras revolucionárias, de modo que nem mesmo sabem que sofreram lavagem cerebral. E sim, em cada canal de notícias ouvem-se apenas variações da mesma mensagem política. A mensagem sempre inclui um traço de feminismo, multiculturalismo, socialismo e a celebração de uma perversidade polimorfa. Nosso inimigo tem tentado doutrinar nossas crianças nestes temas. Eles socializam os jovens a aceitarem sua revolução. Eles educam e organizam. Eles modelam a mentalidade do público. Eles propagam ideias que os conduzirão adiante – e não muito antes que o processo ganhe vida própria. Após poucas gerações, quando os antigos professores tiverem sido esquecidos, os líderes da nova geração terão apenas um léxico, apenas uma visão, e a liberdade estará morta. Em seu lugar virá uma nova tirania, vendida como uma nova e mais elevada moralidade na qual os principais pecados são (1) sexismo, (2) classicismo, e (3) racismo.
Observe quão adeptos os professores revolucionários são em levar adiante seu novo ensinamento como moralidade. Thomas Carlyle certa vez observou que o “o homem nunca rende-se inteiramente à Força bruta, mas sempre à Grandeza moral. Isto é o que temos hoje. Como exemplo fundamental, considere o ultraje expresso por nossas elites políticas e pela mídia em resposta ao desejo de Donald Trump de restringir a imigração muçulmana. Pelos padrões de moralidade mais antigos e testados ao longo do tempo, esta sugestão não foi imoral. Ele não infringiu os Dez Mandamentos ao proferi-lo. Embora seja tomado como prova da depravação moral de Trump. Aqueles dentro do partido Republicano que não denunciam o racismo do comentário de Trump contudo julgam-no culpado de uma “posição ridícula” (Chris Christie), ou de não ser sério (Jeb Bush), ou de “ser completamente perigoso em sua retórica bombástica” (Lindsey Graham). Carly Fiorina disse que “que a reação exagerada de Trump é tão perigosa quanto a reação insuficiente de Obama”. John Kasich chamou o pedido de Trump de “ultrajante”. O antigo governador de Nova Iorque George Pataki disse que os comentários de Trump “são idiotas, a próxima coisa será banir bilionários tagarelas e racistas”. Marco Rubio disse que “o hábito de Trump de fazer declarações ofensivas e bizarras não unirá os americanos”. O antigo governador da Virginia Jim Gilnore disse que “a conversa fascista de Trump afasta todas as minorias do GOP”. E, é claro, Hillary Clinton vilipendiou Trump dizendo que “isto é repreensível, preconceituoso e desagregador”.
Aqui temos um grande exemplo da ideologia revolucionária em funcionamento. Uma simples declaração do senso comum proferida por alguém em busca de uma posição de liderança é hitlerismo. O novo ensinamento afirmou-se. Ele predetermina a mentalidade da classe governante, que agora consiste de pessoas cujo pensamento foi pré-programado por nossos inimigos nacionais. Ao dizer o que disse, Donald Trump não privou ninguém de seus direitos sob a Constituição. Ele não difamou ninguém. Ele não é odioso, ou um defensor de teorias racistas, ou defensor do genocídio. Como aconteceu dele ser caluniado como tal? É claro, sabemos perfeitamente bem que ele tem transgredido. Devendo concordar publicamente com Trump, também podemos sofrer ostracismo; e tememos sentirmo-nos sozinhos em nossa concordância com ele.
O instinto que permanece firme em nós sabe que Trump está certo. Suas preocupações são patrióticas, talvez até “patriarcais”. Estremecemos pelo politicamente incorreto disso. Mas bem no fundo sentimos algo contrário, algo contra-subversivo. Temos sido doutrinados a acreditar que todos são iguais quando todos são diferentes. Tem sido dito que um muçulmano é intercambiável com um cristão, que as populações do Oriente Médio são intercambiáveis com as populações da Europa – como se a humanidade fosse uma garrafa de leite que deve ser homogeneizada. Quando Trump diz que seus próprios amigos muçulmanos concordam com ele, os jornalistas não acreditam nele. Ele deve ser demente ou insano, eles dizem a si mesmos. Ele não deve ser levado a sério. É algum tipo de “artimanha”. Trump tenta explicar que é motivado por considerações de segurança e prudência. A elite escarnece. Mas o público, ainda possuindo uma sombra de seus velhos instintos, contrai-se com sentimentos sepultados que estão avançando para a superfície.
Trump não disse que muçulmanos são más pessoas. Ele não disse que “todos os muçulmanos são inimigos”. Mas todos sabem instintivamente que há um risco associado à admissão de milhares ou milhões de muçulmanos num país não-muçulmano. O senso comum entretanto suplica por resposta: “Por que assumir um risco desnecessário?” Pois por que é necessário que milhares de muçulmanos migrem para os EUA? Se há um risco associado a sua imigração, por que deveríamos continuar? Qual será o ganho?
Este grande exemplo da declaração de Trump sobre a imigração muçulmana revela o tipo de liderança que temos hoje – na mídia e no governo. Não temos líderes, na verdade, mas – como notou Thomas Carlyle – [pessoas] “assiduamente treinadas por seus pedagogos e monitores, para ‘erguer-se no Parlamento’, compor orações, escrever livros, ou em poucas palavras, para a aprovação de revisores, ao invés de fazer o majestoso trabalho real…” Considere o tipo de homens e mulheres que temos nas posições de liderança hoje. Pois, tão grande porcentagem denunciar Trump, quando ele fez uma recomendação de senso comum, sugere que estes homens e mulheres sejam fraudes; que sejam criaturas do grupo ideológico Esquerdista, carentes da coragem moral requerida para o pensamento independente. Não poderia ser mais claro do que este exemplo mostra; a saber, que nosso próprios líderes – exceto o Sr. Trump – negam que temos o direito de defender nossa soberania e nossa cultura. Eles imaginam que tal defesa seja racista.
Alguém pode perguntar: o que mais eles imaginam?
A esquerda sonha com um mundo sem a América no pressuposto de que a América seja um manancial de sexismo, racismo e guerra. Os EUA, sob o controle de políticos esquerdistas como o presidente Obama, vagarosamente comete suicídio. Ao invés do instinto de sobrevivência, nosso líder atual mostra-nos que seus instintos são de auto-destruição. Simplesmente ouça o Sr. Trump, então ouça o nonsense dos elitistas que o denunciam. Estes não têm visão para coisas distantes, nenhum poder de pensamento – são meras marionetes de algum ventríloquo invisível. O leitor poderia perguntar-se: George Washington teria aberto os EUA para imigração Muçulmana em 1795? Se isto era uma coisa tão boa e gloriosa para se fazer, por que ele não pensou nisto? A ideia de permitir a imigração de massas de muçulmanos para os EUA em 1795 teria sido considerada loucura por todos os americanos eruditos da época. (E eles não melhor foram melhor educados do que somos agora?)
Por que os “eruditos” de hoje consideram a imigração muçulmana tão necessária? Não pode ser que os líderes atuais sejam tão mais sábios, ou possuam melhor caráter que George Washington.
Acredito que o presidente Washington, se pudesse falar para nossa geração, verteria tantos insultos sobre nossos líderes atuais que ressoaria em seus ouvidos para sempre. E para eles, em resposta à repreensão de Washington como sexista ou racista, sobreviria tão ardente desprezo do grande homem, que seriam forçados a confessar sua própria vergonha. Pois, não são todos eles feministas? Não são todos multiculturalistas? – quer dizer, defendem o suicídio nacional? Estes líderes ridículos que erguem cartazes de tantas crenças ridículas são contudo os destruidores de seu país. Porém, lá estão eles condenando o Sr. Trump.
O líder real e o falso líder estão aqui lado a lado. Aquele está preocupado com a segurança de seu país enquanto este finge preocupar-se com o Islã. Onde está a preocupação devida aos americanos? Não podemos vislumbrar, por trás de tudo isso, este tema comum de ódio pelo que é bom e normal, e uma preferência doentia pelo que é nefasto e anormal? Não é isto a malícia do homem inferior – a malícia do demagogo, usurpando altos cargos com uma sacola de mentiras engenhosas? Nossa época moderna, com sua política de massa e mídia de massa, ergueu a inveja de inclinação inferior ao patamar de inclinação febril. Esta inveja organizou-se através da política auto-odiosa transformando a malevolência em ciência. A ironia surge imediatamente quando o homem que ama a América é denunciado como um odioso por aqueles que são os odiosos reais; quer dizer, os que odeiam a América. É claro, alguns destes que denunciam Trump são fantoches do politicamente correto – tristes faróis que não guiam ninguém. Mas o ódio está em suas bases.
Note como o homem inferior, como líder, deve sempre pretender ser um defensor da humanidade. Mesmo nisso, ele é um falsificador. Ele não tem dignidade, mas atribui-se ares de tal. Sua própria mente está entorpecida pelo nonsense medíocre que corre por seus próprios lábios. A realidade não ajusta-se a ele. Apenas quando uma grande tragédia tenha ocorrido, e o choque do momento expõe a fragilidade do ser humano que está lutando para emergir abaixo do lixo ideológico de uma mente turva. Os ataques terroristas na França oferecem um raro exemplo da ruptura da clareza de tal “líder”. No dia seguinte aos ataques o presidente François Hollande pronunciou um discurso no qual disse: “Companheiros cidadãos, o que aconteceu ontem em Paris e Saint Denis próximo ao Stade de France foi um ato de guerra”. Mas o presidente dos EUA, em sua coletiva de imprensa, afirmou a culpa altruística de todos os Cristãos do país para receberem refugiados muçulmanos. Ele negou que o Cristianismo e o Islã têm permanecido opostos um ao outro por mais de mil anos, que os princípios do Islã sejam ofensivos ao Cristianismo como os princípios do Cristianismo são para o Islã. Obama efetivamente negou que admitir milhões de muçulmanos na Europa é uma receita para o conflito civil. Até mais, ele sugeriu que a integração de muçulmanos e cristãos (sob os auspícios da salvaguarda de refugiados Muçulmanos) é uma obrigação moral solene.
O demagogo internacional que se proclama defensor da humanidade vem a ser o inimigo de seu país. Como ele pode ser um defensor da humanidade quando seu próprio povo é tão desconsiderado? Tome Hillary Clinton como exemplo adicional. Esta anormal deplorável tem sido anunciada como a mulher mais brilhante da América. Mas ela não possui um osso original em seu corpo; nem se destaca por sua escolaridade, ou suas contribuições à ciência. Ela é uma nulidade intelectual. Seu pensamento é extraído de panfletos ideológicos esquerdistas. Sua coragem moral consiste em papagaiar as últimas ideias politicamente corretas. Ela não considera a propriedade privada como sacrossanta. Ela não aceita que o casamento seja entre homem e mulher. Ela não acredita no estado nacional. Sua política é aquela de Robin Hood, um famoso bandido cujo lema era “roube dos ricos para dar aos pobres”. Sobre o assunto casamento homossexual e direitos dos gays, a secretária de Estado Hillary Clinton fez a seguinte declaração extraordinária:
“Nunca me esquecerei do jovem tunisiano que me perguntou, após a revolução em seu país, como a América poderia ensinar sua nova democracia a proteger os direitos dos cidadãos LGBT. Ele viu a América como um exemplo para o mundo, e como um farol de esperança. Isto é o que estava em minha mente quando dediquei-me a algumas conversas bastante difíceis com líderes estrangeiros que não aceitam que os direitos humanos aplicam-se a todos, gays e héteros. Quando orientei nossos diplomatas ao redor do mundo a combaterem leis repressivas e se aproximarem dos bravos ativistas combatendo na linha de frente… Eu mudei o a política do Departamento de Estado para garantir que nossas famílias LGBT sejam tratadas com mais justiça”.
Aqui vemos Clinton defendendo abertamente a interferência dos EUA em assuntos internos nos países muçulmanos. Aqui está um imperialismo homossexual americano que não apenas voa confrontando a tradição diplomática americana, mas voa confrontando os costumes americanos tradicionais. É geralmente aceito que o maior secretário de Estado americano foi John Quincy Adams. Em 1821 Adams perguntou “o que a América tem feito pelo bem da humanidade”? Como nosso maior e mais sábio secretário de Estado, Adams disse que a América “tem invariavelmente, embora quase sempre infrutiferamente, mantido diante das nações as virtudes da liberdade, justiça e direitos iguais. Adams declarou:
“Ela (a América) tem, no decurso de aproximadamente um século, sem sequer uma exceção, respeitado a independência de outras nações enquanto afirma e mantém sua própria. Ela tem se abstido de interferir nas preocupações de outros, mesmo quando o conflito tenha sido por princípios aos quais ela adere, como o última gota vital que se hospeda no coração. Ela tem visto que provavelmente pelos séculos por vir, todas as disputas do… mundo Europeu serão disputas inveteradas de poder e direitos emergentes. Onde quer que os padrões de liberdade e Independência estejam ou possam ser desfraldados, lá estará seu coração, suas bençãos e preces. Mas ela não vai ao exterior em busca de monstros para destruir. Ela é o bem desejado da liberdade e independência de todos. Ela é a defensora e reivindicadora apenas de sua própria. Ela louvará a causa geral pela contenção de sua voz e a simpatia benigna de seu exemplo. Ela bem sabe que uma vez engajada sob outros estandartes que não os seus próprios, sejam eles até os estandartes da independência estrangeira, ela se envolveria acima do poder de desembaraço em todas as guerras de interesse e intriga, de avareza individual, inveja e ambição, que assume as cores e usurpa o padrão da liberdade. A máxima fundamental de sua política mudaria insensivelmente de liberdade para força… Ela pode tornar-se a ditadora do mundo. Ele não mais seria a governante de seu próprio espírito…”
Quão diferente encontramos a política da secretária de Estado Clinton, que iniciou uma campanha global de apoio a sodomia. É este agora nosso estandarte – nossa causa sagrada entre as nações? Nos anais da ambição imperial, Deus e homem nunca viram coisa semelhante. Se de acordo com a própria secretária Clinton, foi (efetivamente) a política de seu Departamento de Estado combater todas as leis e decretos de governos locais que proibissem a atividade homossexual. Clinton não apenas engajou-se em “algumas conversas bastante duras com líderes estrangeiros”, ela orientou “nossos diplomatas ao redor do mundo” a engajar-se numa nova forma de guerra. Sob a orientação dela os representantes dos EUA em 70 países (onde a sodomia ainda é ilegal) estão agindo como “agentes de mudança”.
Em outras palavras, os recursos e funcionários americanos foram dispostos em apoio à sodomia. O que quer que o leitor possa pensar sobre a sodomia, permita-nos objetivamente considerar as repercussões políticas. Isto se deu nos melhores interesses dos EUA? O mais curioso de tudo: Não há uma declaração de guerra contra o Islã na política da Sra Clinton? Ainda que esta declaração de guerra não seja vista ou reconhecida como tal, todavia ela certamente está lá. A irrealidade da visão de mundo da Sra. Clinton permite a ela defender políticas diametralmente opostas. De um lado ela provoca o Islã. De outro ela deseja que milhões de muçulmanos imigrem para cá. Do ponto de vista de um estrategista, esta política é inteiramente óbvia. Embora nossos eruditos e observadores políticos não vejam nada, eles não fazem ideia de que há um jogo, e nunca poderiam imaginar que alguém posicione-se para ganhar com ele.
Enquanto a homossexualidade é alegadamente difundida no mundo muçulmano, ela é contudo proibida pelos ensinamentos islâmicos tradicionais. Numa coletânea de citações de Maomé, compilada por Abu ‘Isa Muhammad ibn at-Tirmidhis em torno de 884 d.C., aprendemos que Maomé amaldiçoou os sodomitas e recomendou a pena de morte para homens envolvidos em atos homossexuais.
Se o princípio central do Islã é que “há um Deus e Maomé é seu Profeta”, as palavras do profeta nesta questão são altamente significativas. Para mostrar que o Islã tradicional está distante de ser homogeneizado no unitarismo que tem suplantado o Cristianismo no Ocidente, um clérigo muçulmano na Hungria recentemente declarou (Jihadwatch.org) que “estes homossexuais são as criaturas mais sujas de Alá. Um muçulmano nunca deve aceitar esta doença, esta horrível coisa depravada”. Para mostrar que isto dificilmente é um exemplo isolado, um clérigo muçulmano em Uganda ameaçou organizar esquadrões da morte contra homossexuais. Na Grã Bretanha os cristãos têm sido mal sucedidos em oporem-se à educação pró-homossexual nas escolas, mas duas escolas primárias em Bristol arquivaram livros de história em face da “fúria” dos muçulmanos locais.
Em 2007 um MP Iraniano, Mohsen Yahyavi, disse aos oficiais britânicos que “de acordo com a lei Islâmica a homossexualidade é crime grave”. Yahyavi explicou que a homossexualidade é apenas tolerada atrás de portas fechadas. Se este comportamento torna-se público, o ofensor “deve ser condenado a morte”. De fato, é contra o Islã tradicional que o imperialismo homossexual de Hillary Clinton trava um tipo peculiar de guerra. Embora Hillary diga que Trump é desagregador por sugerir uma suspensão temporária da imigração muçulmana para os EUA! Ao mesmo tempo ela negaria que qualquer semente de inimizade tenha sido plantada contra o Islã por sua campanha de promover o ativismo sexual em países Islâmicos. Inexplicavelmente, durante o debate presidencial dos democratas no mês passado, quando indagada se estamos em guerra com o Islã radical, a Sra. Clinton disse o seguinte:
“Não penso que estejamos em guerra com o Islã… penso que estamos em guerra com os jihadistas. Penso que temos que alcançar os países muçulmanos e tê-los como parte de nossa coalizão. Se eles ouvem pessoas concorrendo à presidência que basicamente costumam dizer que somos de alguma forma contra o Islã – que foi uma das reais contribuições, a despeito de todos os outros problemas, que George W. Bush fez após o 11/9 quando ele basicamente disse, depois de ir a uma mesquita em Washington, que não estamos em guerra com o Islã ou com os muçulmanos. Estamos em guerra com o extremismo violento. Estamos em guerra com pessoas que usam sua religião para propósitos; e sim, estamos em guerra com estas pessoas. Mas não desejo que sejamos pintados com um pincel tão largo”.
Hillary Clinton é tão tola que não sabe o que o Islã ensina? Se os líderes de vários países muçulmanos ouvem um duro discurso da Secretária de Estado dos EUA ativamente subvertendo a lei Islâmica tradicional, é improvável que eles a vejam como uma aliada genuína. Aqui, Clinton não está meramente jogando o jogo político usual de ter seu biscoito e comê-lo. Neste contexto alguém precisa apreciar os ingredientes deste biscoito; pois cada biscoito é feito de uma receita, e cada receita tem sido cuidadosamente concebida para produzir resultados culinários específicos. Alguém tem que perguntar se esta política pró-homossexual foi propositalmente desenhada para afastar os muçulmanos tradicionais e incitar adicionalmente atividades jihadistas contra os EUA. Este era seu real propósito em promover a agenda homossexual no mundo muçulmano?
Para entender o jogo de colocar dois escorpiões numa garrafa tem-se que olhar além da insensatez da agenda declarada. Em primeiro lugar, por que pessoas cínicas preocupadas sobretudo com seu próprio poder fazem uso da questão LGBT? Para esta questão, por que a integração forçada de muçulmanos é tão importante para a Europa e América? A resposta é simples. Hillary Clinton e outros de sua gangue, que acreditam-se personagens do destino, estão promovendo uma agenda oculta. Hillary Clinton sabe que agenda é esta? Podemos duvidar que ela compreenda plenamente. Fracassando em olhar de dentro, ela nunca se encontra fora. Não dispondo de integridade pessoal, honra e compaixão não há órgão real de discernimento deixado para guiá-la. Ela é mero apetite, representando um desejo de poder e auto-glorificação. Não há nada de genuíno ou bom nela. Não há nada de valores duradouros no que ela faz. Ela e sua gangue são, como disse Carlyle, “contrafações ventaneiras” que buscam tomar lugar dos melhores homens. Em nosso estupor igualitário estamos confusos entre o fraudulento e o autêntico, entre o verdadeiro e o falso, entre o vazio e o pleno. Para sermos retirados desta confusão, observou Carlyle, necessitaremos que:
“os poucos sábios terão, por um método ou outro, que assumir o comando dos inumeráveis tolos; que eles devem ser erguidos para consegui-lo; – e que, na verdade, desde que a sabedoria, que também inclui Valor e Nobreza heroica, sozinha é forte neste mundo, e um homem sábio é mais forte que todos os homens insensatos… Que eles devem aceitá-lo; e tendo aceitado, devem mentê-lo, e realizar sua Mensagem Divina nele, e defendê-lo, com risco de sua própria vida, contra todos os homens e demônios. Acredito que isto seja a espinha dorsal de toda Sociedade Futura, como tem sido do Passado; e que sem isto, não há sociedade possível no mundo”.
Carlyle nasceu de origens humildes em 1795. ele foi contrário, como explicou, “à FALSIDADE na Política e na Vida, DEMOCRACIA sem Reverência, e FILANTROPIA sem Sentido”. Nisto encontramos uma posição mais sutil, mais precisa, no alerta que ele nos oferece. Ele viu o crescimento da falsidade, irreverência e altruísmo e soou um alarme. Hoje sua mensagem vai ao coração da crise de liderança.
Pode ser observado que escolhemos líderes que desposam otimismo superficial, não percebendo quão perigosamente insinceros eles são. Note como nossos debates são apimentados com irreverência e cinismo. Para completar, acalmamo-nos com filantropia promíscua tendendo em direção à bancarrota nacional. Isto é tão difícil de ver? Os líderes sábios que Carlyle considerava necessários são o único paliativo possível. Porém tais homens são, na verdade, reticentes e tímidos, não ávidos por holofotes. Afinal, ser um líder de tolos é um negócio perigoso. O homem sábio sacrifica sua paz de espírito quando assume um cargo político, enquanto o medíocre não sacrifica nada (não possuindo recursos valiosos de paz e espírito). Como o tolo é nada, a conquista do cargo significa tudo para ele. Ele invade o estado em sua avidez por poder. Ele derruba o sábio. Isto é o que ele chama “democracia”.
Tradução: Flávio Ghetti
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