A conspiração Anti-Trump

Cal Thomas, para o Townhall

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As redes de TV a cabo, incluindo a Fox News, não tinham muito sobre o que falar neste fim de semana do Dia do Trabalho além do artigo publicado na revista Atlantic, de autoria de Jeffrey Goldberg, afirmando que o presidente Trump havia dito que americanos que morreram em guerras são “perdedores” e “otários”. Tais declarações teriam sido feitas há dois anos, durante a visita do presidente à França, e foram negadas por inúmeros funcionários atuais e antigos do governo. Eles afirmam que estavam com Trump, e que ele nunca disse nada do que lhe foi atribuído.

Por que, então, tais alegações vêm à tona só agora? É preciso perguntar?

Essa é a última de uma série de despejos de lixo político tóxico no ambiente de campanha para prejudicar a reeleição do presidente. Faltando menos de dois meses para o 3 de novembro, pode-se esperar ainda mais lixo vindo dos adversários. Pena que não haja uma agência política de proteção ambiental. Até agora, nada disso funcionou. A maioria já fez seus julgamentos sobre o presidente, suas políticas e caráter. A montoeira vinda de seus detratores parece sequer ter movido a agulha, especialmente nos estados “campo de batalha”, os únicos que realmente importam. De acordo com o Pew Research Center, os índices de aprovação do presidente são “excepcionalmente estáveis ​​… e profundamente partidários”.

Em todas as “reportagens” (palavra que perdeu todo o significado no jornalismo de opinião contemporâneo), muitas “fontes” são anônimas. Nenhuma tem coragem de se apresentar e vincular seu nome às acusações. As pessoas que foram as fontes do artigo de Goldberg e, depois, da repórter Jennifer Griffin, da Fox News, seriam remanescentes do governo Obama no Pentágono, ou ex-funcionários do governo descontentes que não conseguiram o que queriam? Fazem eles parte da cabala para eleger Joe Biden? Conhecer as fontes de tais calúnias ajudaria o público a julgar a veracidade delas.

Quais as motivações por trás dessas e de outras citações anônimas? Se pretendem manter seus empregos enquanto prejudicam um presidente para o qual são pagos para servir, devem mesmo é renunciar e ir a público. Que saiam de seus esconderijos, integrem-se ao debate e se responsabilizem pelo que dizem, ao invés vez de jogar bolas de lama por trás do muro alto de proteção da mídia.

Nos tribunais, a pessoa tem o direito constitucional de enfrentar seus acusadores e de fazer com que sejam interrogados. No tribunal político ninguém tem esses direitos. Calúnia e insinuações são a norma.

Membros da família Trump ao menos foram a público ou escreveram livros sobre as objeções que fizeram a seu parente famoso, permitindo que o presidente respondesse. Aqueles que não se apresentam são covardes, procurando salvar sua pele enquanto queimam a dele.

Não é preciso fazer parte de uma conspiração para atingir o mesmo objetivo. Visões de mundo semelhantes produzem os mesmos resultados, com ou sem coordenação.

Na verdade, a definição da palavra “conspirar” se encaixa: “Agir ou trabalhar juntos para o mesmo resultado ou objetivo.”

Entre jornalistas, tem havido um debate sobre o uso de fontes anônimas. Embora às vezes possam fornecer informações ao público que não poderiam ser obtidas de outra forma, seu uso excessivo pode contribuir para o declínio da credibilidade da mídia, o que inúmeras pesquisas têm mostrado ser a tendência nos últimos anos.

Se essas fontes anônimas recentes acreditam que estão tentando salvar a nação, ao invés de acrescentar a ela toxicidade, não poderia haver melhor momento para livrarem-se do manto de anonimato. Assim poderemos conhecer suas conexões políticas, e o alvo de seus ataques e difamações poderá enfrentar seus acusadores.

 

Cal Thomas é um dos colunistas de opinião mais lidos dos Estados Unidos.
Publicado no Townhall.

Tradução: Editoria MSM

 

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