Manifesto dos cineastas – a tara do cinema lulista

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Por Ipojuca Pontes.

 

O primeiro passo de Lênin (assaltante de banco e assassino que morreu sifilítico), depois da Revolução Bolchevique de 1917, foi estabelecer, através da censura e do patrocínio do Estado, o completo controle da produção cultural.

 

Cineastas do degenerado cinema caboclo lançaram manifesto contra o impeachment de Dilma Rousseff, figura que a maioria do povo brasileiro quer ver, por fraudulenta, pelas costas. (Detalhe: em recente pesquisa de opinião, cerca de 90% da população, entre pobres e ricos, revela não querer mais a “guerrilheira” de Lula no posto presidencial, arrebatado, segundo investigações da Lava-Jato, por força de eleições logradas com a grana roubada da Petrobras).

Depois de aderir à farsa tramada no bunker do Instituto Lula, a velha corporação do cinema, viciada há décadas em mamar nas tetas dos cofres públicos (em especial, nas mamas túrgidas da Petrobras, BNDES, Banco do Brasil e congêneres), saiu da toca e passou a repetir o estribilho insidioso de que o impeachment de Dilma é “golpe contra a democracia”. Como diria o saudoso Francis, “essa ‘canaille’ não toma vergonha e nunca se dá ao respeito!”

O dito manifesto, lançado as vésperas do impeachment de Dilma, é encabeçado pelo notório Luiz Carlos Barreto, figura ostensiva que a revista “Piauí” classifica como um sujeito “metade Al Capone”, alusão as suas estripulias mafiosas. Barreto, ninguém discute, é tipo temerário. Antigo praça da tropa de choque do Batalhão Naval, cedo aprendeu a distribuir socos e pontapés em quem ousa atravessar seus caminhos. (Uma simples consulta aos arquivos ilustrados de “O Globo”, jornal em que goza de prestígio de popstar, permitirá a visualização de sua truculência sanguinária contra vítimas indefesas). Embora hoje se diga membro do Partido Comunista, puxou o saco dos milicos durante todo período da permissiva Ditadura Militar, da qual mordeu muitos milhõe$, via Embrafilme, para produzir fitas descartáveis a partir de orçamentos milionários, em que se remunerava antes mesmo de qualquer renda de bilheteria – uma prática, de resto, usual entre os caciques que navegam nas águas turvas do intervencionismo estatal no cinema.

Salvo na Era Collor, por breve período, Barreto tomou (com atrevimento, método e disciplina) a grana corrupta da Embrafilme no governo dos militares, de Zé Sarney, de Itamar e do vasilinoso FHC. Mas foi no desgoverno socialista de Lula e Dilma que o dito “Metade Al Capone” deu o salto de qualidade: amparado pelo aval licencioso do Palácio Planalto junto às empreiteiras, declaradas corruptas, forjou o pior e mais caro filme brasileiro de todos os tempos, “Lula, o Filho do Brasil”, uma malograda peça de má propaganda a serviço do deletério culto à personalidade.

(O desvelo lulopetista de Barreto é inexcedível. Com a quebra do sigilo bancário de Zé Dirceu, preso e acusado pela Lava-Jato de receber propina do esquema daninho da Petrobras, descobriu-se que o cacique cinemanovista recebeu nada menos de R$ 238,155 do ex-Chefe da Casa Civil de Lula para fazer uma minissérie na qual JD, espião da DGI cubana, aparece como personagem principal, numa produção que devia ser rodada agora em 2016).

O primeiro passo de Lênin (assaltante de banco e assassino que morreu sifilítico), depois da Revolução Bolchevique de 1917, foi estabelecer, através da censura e do patrocínio do Estado, o completo controle da produção cultural com o objetivo de destruir o pensamento ocidental (“burzhooi”, dizia) alicerçado no profetismo judaico-cristão, no direito romano e na filosofia grega. De fato, toda a política cultural vermelha nasceu dessa distorção leninista, a saber: o djnovismo totalitário, a arte engajada, o gramscismo demente, a destrutiva Escola de Frankfurt, a Revolução Cultural do pedófilo Mao – por aí. Sem esquecer o recado que o ditador Fidel deu em congresso da militância comunista sobre o fomento da produção cultural: “Companheiros, dentro da Revolução, tudo; fora da revolução, nada”, ou seja, fome e cadeia. (Nelson Pereira dos Santos, mentor do cinema novo e arauto do intervencionismo estatal nas artes, seguia literalmente o “Protocolo de Setembro”, maniqueísmo teórico da Era Stalinista bolada por Djanov e depois adotada pelos PCs em escala global).

Em resumo, o Manifesto dos Cineastas é a resposta malandra da “classe” para garantir os bilhões de reais repassados pelo lulopetismo que embala a produção de filmes chinfrins, como, por exemplo, os de Cacá Diegues. Acredite, leitor: o que interessa a essa gente é continuar mamando nas tetas da Viúva, sob o comando da maior e mais nefasta quadrilha organizada jamais vista em todo mundo. Povo e democracia ventilados na peça cínica entram só para perpetuar o fáustico mensalão.

PS – O eventual Temer não precisa se preocupar. Deposta Dilma e preso Lula, logo receberá o apoio da “rapaziada” em troca, naturalmente, de mais grana a ser sugada das tetas da Mãe Gentil.

 

Ipojuca Pontes, cineasta, jornalista, e autor de livros como ‘A Era Lula‘, ‘Cultura e Desenvolvimento‘ e ‘Politicamente Corretíssimos’, é um dos mais antigos colunistas do Mídia Sem Máscara. Também é conferencista e foi secretário Nacional da Cultura.

 

Arquivo MSM. Publicado em 16 de abril de 2016.

 

 

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