O uso político do discurso pseudo-científico e os tiranetes estaduais

Por Patrícia Castro

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (foto), que faz questão de mostrar em suas entrevistas o quanto tem orgulho de ser médico, declarou recentemente que estava estudando forçar as pessoas pobres que dependem dos programas sociais a receberem a vacina contra a Covid-19 como condição de continuarem recebendo os auxílios. O argumento que ele utilizou é que essas pessoas estariam “negando a ciência” e “contaminando o meio ambiente”.

Infelizmente, o governador não é o único a invocar a ciência para justificar medidas autoritárias contra a população. Especialmente do ano passado para cá, em nome da ciência, governadores e prefeitos trancaram o comércio, impediram as pessoas de trabalhar, as crianças de irem à escola, inventaram que o ser humano deve viver isolado e mascarado, e agora estão querendo forçar a população a receber um experimento genético, com efeitos colaterais muito piores do que a doença que ele se propõe a evitar.

O FDA Americano já estuda mais de 20 tipos de doenças graves muito possivelmente provocadas por esses experimentos: AVC, trombose, infarto, miocardite/pericardite e uma série de doenças autoimunes e neurológicas.  O médico patologista americano, Ryan Cole, relatou ao site Lifesitenews que os experimentos estão desencadeando sérios problemas autoimunes que estão multiplicando os casos de câncer, inclusive de melanomas; câncer endometrial, herpes zoster e HPV. Cole observa que os cânceres são mais frequentes e piores do que o normal.

Agora eu pergunto, quem está sendo mais científico: O governador que fecha os olhos para a realidade de que doenças graves estão surgindo e de que crianças e jovens estão comprometendo seu futuro por uma doença que não é problema para eles ou profissionais que estão observando a realidade em campo? Afinal de contas quem são os cientistas, o que é a ciência e a quem ela está servindo? Sem essas respostas qualquer pessoa que venha usar argumento científico para estabelecer normas, leis, decretos ou regulamentos, está sendo no desonesto e tirânico.

Em primeiro lugar, precisamos entender o que é ciência e  dar a ela o seu devido valor. O professor e filósofo Olavo de Carvalho em seu curso, que foi transformado em livro – Consciência da Imortalidade – traz luz sobre o assunto: “o ser humano ignorante é mais inteligente do que qualquer ciência tomada em sua totalidade. A experiência direta humana sempre será o juiz da ciência, e nunca o contrário”. Ele lembra que “antes que existisse qualquer ciência, já havia a experiência humana ao longo de milênios. A ciência é apenas uma perspectiva a mais, que pode ser inteiramente posta a baixo do dia para a noite em virtude de até uma única descoberta”.

Ele continua: “A ciência só pode ser respeitada à medida que aceita o princípio da autocorreção permanente, o que implica dizer que nela só existem hipóteses (que podem ser melhores ou piores, mais produtivas ou menos produtivas), mas nunca verdades… O homem precisa distinguir a verdade do erro; essa distinção, ciência alguma lhe dá. Por isso, não existe cosmovisão científica, mesmo que se articulem os saberes de todas as ciências”.

Dito isso, pare, pense e responda você mesmo: Quem são os cientistas? São pessoas livres de interesses, autossuficientes ou são financiadas por grandes indústrias farmacêuticas, controladas por famílias bilionárias que têm um certo prazer em controlar o ser humano em sua totalidade? A quem está servindo a ciência? Ao indivíduo concreto que perdeu sua liberdade, seu negócio e alguns até a própria saúde, ou aos tiranos dessa geração que não apenas traíram a pátria, mas toda a raça humana?

O meu amigo Silas Feitosa, um conservador paulista, em suas redes sociais, concatenou perfeitamente o que vem ser a tirania moderna:

“A ditadura moderna não virá dos canos dos fuzis, mas das “verdades científicas”, da autoridade médica inquestionável, das “verdades” pronunciadas pelos especialistas e transformadas em decretos e leis, a fim de orientar o rebanho de subservientes e adoradores do deus Estado-científico”.

 

Patrícia Castro é esposa, mãe, e jornalista.
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3 Comentários
  1. Patrícia Cortes Diz

    Excelente artigo, minha amiga.

  2. Antonio Diz

    Parabéns Patrícia! O brasileiro precisa muito das mídias e jornalistas independentes, que não escrevem sob a tutela de “um dono”.

  3. Rose Cruz Diz

    Excelente, Patrícia!

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