Vacinas, mortes e submissão à mídia: notas rápidas
Por Cristian Derosa
Jovens “educados” e “informados” pressionando pais e avós para a fila da picada. Eles vão contra a própria vontade. Depois eles morrem e os jovens sábios culpam as más companhias, o grupo do zap, e o “fogo no rabo” da velharada que não quer viver seus últimos dias trancada como gostariam seus algozes, digo, seus familiares jovens. Parece piada, mas é exatamente isso que está acontecendo por toda parte.
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Saiu no blog “nem sempre família” que os idosos morrendo mesmo após duas doses da picada tem dua razões: imunossenescência (imunidade velha) e relaxamento nas medidas. Ou seja, o problema dos idosos é que eles morrem porque são velhos e teimosos. Mas tudo bem quando um especialista diz isso, não é?
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Os jornais estão tentando se virar com seus especialistas para explicar por que as pessoas estão morrendo mesmo após as duas doses das “vachinas”. As explicações são sempre as mesmas, a culpa é das pessoas. Isso mesmo. A falta de cuidados e a visão de que a vacina imuniza, vejam só, é a culpada. Quer dizer que quando um produto não faz o que promete a culpa jamais pode ser do produto ou seus produtores, certo?
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A “pandemia” provocou uma escandalosa passividade diante de mudanças conceituais sobre o que é o ser humano. Embora elas já estivessem em potência circulantes na mente de uma maioria, a situação iniciada em 2020 ativou, deu o start, em um delírio coletivo plantado pela cultura e mídia desde o início do século 20. É a conspiração aberta, de Welles, sendo instalada de forma nada sutil. Um tiro no pé, no entanto, se mostra evidente: os conspiradores estão segmentando a sociedade e atacando exatamente a parcela mais corajosa e resistente, unindo-as contra eles mesmos. Dos cristãos, o martírio é o alimento, a força. Cai a máscara dos inimigos e eles já não podem se disfarçar, pois a luta pela liberdade é apenas nossa e mais de ninguém. O diabo faz a panela, mas não faz a tampa.
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Os casos de miocardite (inflamação cardíaca) em jovens nos EUA, Reino Unido e Israel, fruto da vacina da Pfizer e Moderna, demonstra um problema que poderemos sofrer por aqui. O problema indica que as vacinas, para jovens, são mais perigosas do que o vírus, já que não fazem parte do grupo de risco. Mas o que está fazendo com que jovens corram para ser vacinados? Duas coisas: a imposição de restrições para quem não se vacinar (passaportes sanitários), já que nos EUA, as universidades só aceitam vacinados; e, o problema a meu ver mais grave: o medo irracional gerado pelas notícias, opiniões e pressões psicológicas que afeta muito os jovens principalmente por parte de ídolos e celebridades da grande mídia. Os idosos, por sua vez, vão sendo empurrados à vacinação justamente por esses jovens ditos “conscientes”, que matam seus pais e avós por um suposto zelo, que no fundo é de uma imprudência e irresponsabilidade fora do comum. Mas quando o próprio conceito de responsabilidade está em flagrante transformação, não há muito o que fazer.
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Dizem que tudo se trata de uma guerra entre a verdade e a narrativa. Mas, exceto se estiverem cientes de que essa frase é uma mera narrativa, estão tão enganados quanto os tais adeptos da “narrativa” mentirosa que combatem. O fato é que a verdade, seja ela qual for, precisa se apresentar sob a forma de uma narrativa: a de que a oposta é equivocada. Isso significa que é preciso formatar, definir, tendo muito claro um critério de seleção de informações baseado na negação de uma narrativa e confirmação de outra. Jornalismo sem narrativa é política sem ideologia, se é que me entendem. Informação pura, neutra, não existe. É sempre uma questão de preferir uma à outra. Quem não entende o que é isso acaba usando essa palavra da moda como se fosse simplesmente sinônimo de mentira ou ideologia e acaba combatendo a si mesmo. É claro que o jornalismo que combate a grande mídia precisa ter um compromisso com a verdade, mas não sem um compromisso com a notícia e com a manchete, que são os elementos que tornam uma verdade identificável como fato público e, nos dias de hoje, “legítimo”. Se não for isso, então fiquemos com nossas verdades incomunicáveis gravitando à beira da lareira numa cabana na montanha tomando chocolate quente. As verdades incomunicáveis são os nossos alicerces, mas não podem lutar uma guerra por nós.
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As armas mudam, mas o fim é o mesmo. A expropriação do corpo é a última fronteira antes da fragmentação da consciência e final submissão das almas. A escravidão sempre foi a arma dos tiranos, seja pelo estado ou por corporações sanitárias globais. A vacina mais segura e benéfica do mundo jamais seria imposta como condição à liberdade. Não é imunização que querem, mas outra coisa. E não a terão.
Cristian Derosa é mestre em jornalismo pela UFSC e autor dos livros “A transformação social: como a mídia de massa se tornou uma máquina de propaganda” e “Fake News: quando os jornais fingem fazer jornalismo”. Editor do site Estudos Nacionais e autor do blog ‘A transformação social’. Aluno do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho.
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O Cristian é mesmo um craque.
Parabéns, Cristian! Parabéns MSM!