Economia é saude e não se recupera depois

Por Patrícia Castro

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Neste sábado (3) acordei com essa notícia que cortou meu coração: a Athletics, uma das maiores e tradicionais academias de Goiânia fechou as portas depois de 30 anos de atividades.

Ano passado, para retornar do primeiro lockdown e voltar a funcionar, os empresários aceitaram regras impossíveis de serem cumpridas sem que o resultado fosse a falência.

Qual academia pode se dar ao luxo de dispensar 70% dos seus clientes, impedir a entrada de pessoas acima de 60 anos e exigir que as pessoas façam exercício físico usando máscaras na face?

Obviamente, quem fez essa exigência queria quebrar o empresário e fechar a empresa, pois não precisa ser um expert em finanças pra saber que uma empresa que tem um lucro líquido de 10% do faturamento é uma empresa super lucrativa e num país socialista como o nosso, com alta carga tributária, poucos conseguem sobreviver no mercado.

Em Goiás, o comércio retornou na última quarta-feira após um mês parado e, novamente, com exigências absurdas que inviabilizam qualquer negócio. Para piorar, com a permissão do governo de permanecer aberto apenas por 14 dias. Depois deste tempo, o comércio fechará as portas novamente por mais 14 dias e assim será até que todas as empresas decretem falência.

Não precisa ser muito inteligente pra entender o que está acontecendo em Goiás e em todo o Brasil. Os governadores e prefeitos nunca estiveram preocupados com a nossa saúde. Ora veja se um político que se importa com o povo fecha academia e impede o povo de trabalhar? Pessoas paradas e sem dinheiro adoecem mais.

Nós temos vários inimigos a vencer: o vírus é um deles. Com a chegada das vacinas ele sofreu mutações que estão adoecendo as pessoas rapidamente. O tratamento precoce, que é a melhor solução para o enfrentamento da doença, ainda está sendo negado à maioria da população.

Apesar da agressividade dessa segunda cepa, o principal inimigo a ser vencido hoje são todos os políticos tiranos que roubaram nossa liberdade sob o pretexto de nos dar segurança. Estamos cada dia mais inseguros, e sem dinheiro, caminhamos rumo à escravidão.

O brasileiro, obediente aos protocolos estúpidos, ainda não entendeu para que servem essas exigências. Espero que ele acorde antes que precise disputar papel higiênico no supermercado.

 

Patrícia Castro é esposa, mãe, e jornalista.

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