A revolta da normalidade

Por Fabio Blanco

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A “Nova Sociedade”, proposta pela elite poderosa, e na qual seremos obrigados a viver, é um simulacro de realidade. Nada nela é genuíno; tudo é uma ilusão; uma imitação grosseira do real, fazendo com que nossos sentidos e percepções sejam o tempo todo enganados.

Isso porque a concepção de seus idealizadores é antimetafísica. Isso significa que nesse novo mundo nada pode ser considerado permanente, nada é perene. Na verdade, é uma sociedade essencialmente materialista, dissociada de qualquer transcendência e que valoriza apenas sua própria capacidade de transmutar-se naquilo que seus manipuladores desejarem.

Essa artificialidade faz com que a imposição dessa nova forma de vida só possa ocorrer por meio de violações graves à natureza humana, o que provoca reações naturais contrárias, contra as quais o projeto globalista precisa se debater.

É por esse motivo que o plano traçado pela elite é delineado para ser implantado gradativamente, numa penetração contínua no seio da sociedade.

No entanto, a reação acaba sendo inevitável e, às vezes, toma proporções inesperadas, como foi o caso dos avivamentos patrióticos ocorridos na Inglaterra, nos Estados Unidos e no Brasil. Estes são movimentos que se caracterizaram por ser um tipo de revolta da natureza humana, da tradição e da normalidade contra o vilipêndio que ela vinha sofrendo pela imposição de uma nova ordem social artificial.

Esse é o motivo pelo qual governos como de Trump e Bolsonaro são tratados, pelas forças da elite bilionária globalista, como acidentes de percurso que precisam ser corrigidos rapidamente.

A elite, então, diante dos obstáculos oferecidos pela reação conservadora, a fim de conter aquilo que ela considera retrocessos e retomar suas conquistas, se vê obrigada a abandonar a constância da implantação de seus projetos e então promover mudanças mais extremas, chamadas de saltos dialéticos. Faz isso por meio de crises, tragédias ou revoluções capazes de proporcionar mudanças mais dramáticas.

O problema é que saltos, por sua própria natureza, não são facilmente calculáveis em seus efeitos, o que faz com que as políticas globalistas acabem sendo retomadas com ainda mais violência e velocidade.

Assim, após um pequeno alívio reacionário, a multidão, que pôde desfrutar o gosto da esperança de ter seu mundo normal de volta, agora tem de se preparar para uma agressão ainda mais feroz a esse mundo e a tudo aquilo que ela valoriza e deseja preservar.

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1 comentário
  1. Chauke Stephan Filho Diz

    Não desistam de fazer o gato miar, o gato tem que miar, o gato vai miar !!

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