OMS recomenda manipulação comportamental; elites aprofundam a espiral do engodo

Por Patrícia Castro

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A OMS divulgou um documento em que recomenda induzir a população, utilizando métodos não-racionais e pressão social, para que por fim acate medidas governamentais de saúde pública, fazendo com que, por exemplo, as pessoas não resistam a programas de vacinação em massa. O texto, publicado em novembro de 2021 com o título “Princípios e etapas para implementação comportamental na saúde”, abre com a seguinte frase:

“A maioria dos desafios de saúde pública tem um componente comportamental. A OMS e seus parceiros podem usar as ciências [comportamentais] para melhorar a concepção e implementação de políticas e [a] orientação de programas e comunicações…”

Comentando o conteúdo da publicação, o pesquisador inglês Iain Davis observou:

“Nos últimos 2 anos, experimentamos, e continuamos a experimentar, um programa de mudança comportamental em escala global projetado para nos forçar a obediência. Essas operações psicológicas (psyops) têm sido usadas para adaptar nosso comportamento ao chamado “novo normal”. Um dos objetivos é condicionar-nos a responder automaticamente a uma crise anunciada, seja ela qual for, e a obedecer aos comandos governamentais.”

Agora vamos a outro fato importante:

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins mostrou que os bloqueios nos EUA e Europa tiveram pouco ou nenhum impacto na redução de mortes por Covid-19.  Eles não encontraram evidências de que bloqueios, fechamento de escolas, fechamento de fronteiras e limitação de reuniões tenham tido um efeito perceptível na mortalidade doença e mesmo assim, desassociada de qualquer técnica racional, fechamentos continuam sendo feitos e medidas restritivas de liberdade continuam em vigor ao redor do mundo, sinal de que essa cartilha da OMS está sendo seguida a risca pelas elites governamentais do Brasil e do mundo.

Todo esse imenso arsenal de truques manipulatórios sujos tem funcionado bem no Brasil, e um fato específico pode bem ilustrar a que ponto chegamos: essa semana, empresários de 61 estabelecimentos de bares, restaurantes e eventos de Brasília fizeram um abaixo-assinado reivindicando ao governador do Distrito Federal a regulamentação da exigência do passaporte sanitário, para evitar novas restrições que prejudiquem ainda mais o setor.

Os empresários alegam que a exigência vai estimular a vacinação, desonerar o sistema público de saúde, diminuir os riscos de novas variantes e aumentar a sensação de segurança dos clientes. Essa conversa toda está totalmente descolada da realidade, pois a maior parte da população já recebeu a picada e o vírus, além de não desaparecer, continua sofrendo mutações. Na verdade, há cientistas contrários à vacinação em massa durante uma pandemia, justamente por conta dessas mutações que o vírus sofre, e assim acaba escapando das vacinas.

Uma prova cabal de que o passaporte só serve como instrumento para restringir a liberdade são as viagens de cruzeiros que admitiram apenas pessoas vacinadas, devidamente testadas, e mesmo assim tiveram de ser interrompidas porque as pessoas se contaminaram dentro da embarcação. Sendo assim, o famigerado passaporte sanitário já nasceu condenado, não passa de uma concessão estatal que confere ao portador um atestado de obediência a uma medida totalitária que, no final das contas, prejudicará a todos, vacinados e não vacinados.

O tal passaporte não evita a transmissão e gera conflitos sociais que estão explodindo por todo o mundo: Europa, Canadá, Austrália e EUA. É um tipo de segregação que abra o precedente para políticas cada vez mais similares às totalitárias.

O que faz com que pessoas que nasceram em um ambiente próspero, e de certo modo pacífico, entregue tão facilmente sua liberdade por um “prato de lentilhas” estatal? Eu creio que, para além das técnicas de engenharia comportamental que as elites usam em larga escala e assumidamente, a resposta está no esvaziamento espiritual do homem moderno. Todos fomos vítimas dos processos culturais da modernidade, em maior ou menor medida, mas a canalhice covidiana despertou o lado tirânico adormecido em muitos dos autoproclamados “esclarecidos”, sobretudo pessoas das classes média e alta, gente que normalmente preenche seu vazio existencial com frivolidades, e vive uma vida repleta de vaidades mas vazia de propósitos.

Se no passado o homem precisava de Deus para curar-lhe uma enfermidade, abençoar a colheita, aumentar a família, hoje, os homens recorrem à ciência, ao estado, aos profissionais especializados em realizar os sonhos que serão expostos nas redes sociais para todo mundo ver o quanto a vida na terra é prazerosa. Vale até mesmo renunciar a liberdade para viver o máximo de tempo que a medicina conseguir prolongar.

Quem perde o senso da eternidade, perde o senso da realidade, e conforme assumido pela OMS, à vista de todos, nossa realidade já é a da guerra psico-comportamental.

Parece que os mais abastados vão descobrir, tarde demais e da pior maneira, que liberdade e vida são sinônimos. Abrindo mão da liberdade para não perder dinheiro e seus confortos, acabarão como escravos.

Aprendam uma lição: com o diabo não se negocia jamais.

 

Patrícia Castro é esposa, mãe, e jornalista.
Telegram: t.me/apatriciacastro
Instagram: @acastropatricia

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6 Comentários
  1. Amauri Moura da Cruz Diz

    Parabéns pelo texto, amei.

  2. Terson Mesquita Diz

    Parabéns não somente por esta, mas pela excelência no trabalho jornalístico!

  3. Rodrigo Diz

    Um vírus mortal foi criado nos laboratórios de Wuhan na China, o que foi espalhado pelo mundo. A pesquisa do ganho de função do vírus (letalidade), que originalmente era inofensivo para a espécie humana, foi financiado pela FDA dos Estados Unidos com a colaboração de dois obscuros personagens, o Anthony Fauci e Francis Collins. Não podemos desviar a atenção desses fatos gravíssimos que ainda não foram esclarecidos.
    Organizações como a OMS estão distorcendo a realidade pressionando e reprimindo às vítimas enquanto os bandidos estão sendo protegidos.

  4. Amizael Candido Diz

    Parabéns por este texto magnífico.

  5. Luiz Alves Diz

    Liberdade não se negocia, quando irão aprender isso?
    Imagino que somente quando não houver mais qualquer liberdade.

  6. Ronaldo Diz

    Parabéns pela reflexão, concisa e realista.

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