“Fazendo inveja à velha KGB, os mega-empresários tornaram-se os mais devotados e severos fiscais da ortodoxia comunista na mídia, na internet e até nas conversações particulares. Escapou da “linha justa”, eles lhe negam os serviços das suas empresas e fazem de você um renegado, uma não-pessoa.”
Olavo de Carvalho
Eis que surge no caos do debate público brasileiro o ‘Sleeping Giants’, constrangendo empresas nacionais a não disponibilizarem serviços importantes a quem confronta, ou ao menos não se submete às agendas da esquerda. Eis a lógica do que se chama deplatforming, uma espécie de boicote invertido: é a empresa que boicota um determinado cliente, e não os clientes que se mobilizam para deixar de adquirir produtos ou serviços de certas companhias. O Sleeping Giants, “grupo de ciberativistas”, são apenas os incitadores da pressão que, logo em seguida, joga centenas de militantes esquerdistas contra a empresa e seu cliente politicamente incorreto.
Olavo de Carvalho, que na epígrafe acima descreve um fenômeno que cães de guarda dos comunistas como o ‘Sleeping Giants’ pretendem acentuar ainda mais, foi o alvo da vez. No domingo(2), a pressão dos horda de comunistóides foi para cima das empresas PayPal e PagSeguro. Para o ‘Sleeping Giants’, se tais empresas “ganham dinheiro com Olavo de Carvalho”, consequentemente lucram com “fake news” e “discurso de ódio”, dois dos principais rótulos infamantes usados pela esquerda para tentar incriminar quem ouse discordar das narrativas do establishment.
O caso é significativo e útil para deixar claro que o problema da censura e dos bloqueios por parte do establishment contra cristãos, conservadores, pensadores independentes, judeus e mesmo meros apoiadores de um medicamento como a hidroxicloroquina, vai para muito além das redes sociais. O Mídia Sem Máscara publicou matéria a respeito semanas atrás: ‘ A exclusão das plataformas digitais e o próximo passo da esquerda‘ de autoria de Daniel Pipes. Qual tipo de empresa seriam o alvo da esquerda, e, num segundo momento, praticantes ativas do deplatforming contra seus próprios clientes? Segue um trecho da análise de Pipes:
Um restaurante, um serviço de compra de ingressos, empresas de compartilhamento de veículos, empresa de cruzeiros, rede de hotéis, o clube particular do presidente Donald Trump, hospedagem de temporada, loja de varejo, provedor de serviços da Internet, empresa de hospedagem de vídeo, bancos, empresas de cartões de crédito, sistemas de pagamento, governos e hospitais: a lista é longa, assustadora e não para de crescer.
O artigo enumera uma série de empresas que já o praticaram, e alguns clientes já atingidos pelo deplatforming. Como no caso das arbitrariedades da Google, Youtube, Facebook e Twitter no EUA, não foi necessária a atuação ridiculamente ilegal de um juiz como Alexandre de Moraes para que tal perseguição se estabelecesse. Portanto, que ninguém se iluda ao pensar que, uma vez que o país esteja livre do atual STF ou ao menos do careca que mais envergonha o país hoje, as arbitrariedades vão parar. E para isso basta atentar para as denúncias do Project Veritas.
Se, no passado, com técnicas de desinformação a esquerda conseguiu fazer mesmo políticos ditos de direita prostrarem-se às suas demandas, beira o impensável o que pode alcançar agora dispondo de uma militância assoberbada e embriagada de hipocrisia politicamente correta, mas organizada e endinheirada. Hoje, operando em estado de arte, e atuando em frentes múltiplas que vão da produção acadêmica à indústria do entretenimento, passando pelo noticiário e o ambiente jurídico, a militância esquerdista reduz à obediência servil, e fazendo-os sentirem-se esclarecidos e politizados, aqueles que sempre considerou dentre os piores inimigos da espécie humana: ninguém menos que os empresários.
Iludiu-se quem pensou que bastaria hoje eleger políticos conservadores, pró-família, nacionalistas e cristãos, ainda que contem com militância numerosa e bem treinada (o que não é o caso brasileiro), para impedir que a esquerda continue avançando com sua agendas. Para isso, ela não precisa estar no governo. Pois seus líderes entendem melhor que os da direita que o poder está difuso na sociedade, e não habita simplesmente em cargos eletivos.
Toda a crise do vírus chinês, desde a complacência porca da Organização Mundial da Saúde com os seguidos crimes na esfera médico-sanitária perpetrados pela cúpula comunista chinesa, até a prontidão do globalismo ocidental para se articular e forjar experimentos sócio-comportamentais via agendamento midiático, como a mega-sabotagem do lockdown, mostrou que a capacidade operacional de comunistas, globalistas e seus agentes, em diversas áreas, é muito melhor do que poderia se imaginar. Como se não bastasse, ainda “botaram o bloco na rua”. E aí estão direitistas, os judeus, os nacionalistas e cristãos (já há meses sem poder ir à igreja) se esforçando para se livrar das acusações de racismo, nazismo e fascismo, que vêm incessantemente da Academia aparelhada pela esquerda, da Antifa, do Black Lives Matter, e da mídia de massa, serva fiel e caixa de ressonância de todas as pautas da esquerda e do globalismo.
Simultaneamente a tudo isso, o deplatforming é mais uma frente de ataque, evidenciando que a esquerda, totalitária por natureza, não tem a menor inibição para reduzir todas as relações humanas ao que há de pior na política, desde que todos os setores da sociedade a ela se prostrem.
Para concluir, outro aviso de Olavo de Carvalho:
Comunistas e seus associados são todos psicopatas. Psicopatas não sentem as emoções normais humanas mas, por isso mesmo, têm extrema capacidade de imitar os seus sinais exteriores e produzi-las, com notável eficiência, nas almas daqueles a quem desejam manipular. Justamente nos momentos em que matam, torturam e oprimem é quando mais mostram a capacidade de fingir-se de vítimas inocentes de malvados opressores. Não espanta que, tendo assassinado tantas pessoas desde o caso Celso Daniel e trabalhado ativamente para as ditaduras comunistas genocidas da China, de Cuba e da Coréia do Norte, acusem cada um dos seus criticos de “discurso de ódio”, fazendo-se de sublimes personificações do amor e da bondade oprimidas por um mundo mau.
Já é o início do sistema de pontuação ou crédito social da China.
Exatamente. eles tem tido mais de 100 anos de treinamento e aqui no Brasil, mais de 30 anos de roubo e corrupção desenfreada, com isso tudo estão muito melhor preparados e equipados.
Infelizmente o trunfo pelo dialogo já podemos esquecer.
Eu já não usava a PayPal por causa de sua função censora politicamente correta. Qual seria a plataforma de pagamento que eu deveria usar em lugar da PayPal? Alguém poderia fazer alguma sugestão? Obrigado.
Não tem como vencer essa guerra através do diálogo. Precisamos arrumar uma maneira de vence-los dentro da legalidade!