Covid-19: Restrições caindo ao redor do mundo. E o Brasil?
Por Patrícia Castro
A partir de amanhã (24), a Inglaterra encerrará o isolamento obrigatório de pessoas infectadas com a Covid-19. Foram-se dois anos para o primeiro ministro britânico, Boris Johnson, perceber que as restrições têm um alto custo para a economia, o bem-estar mental, além de comprometer o futuro das crianças e dos jovens. O governo deixará de oferecer testes gratuitos à população e propõe a convivência com a doença, como se faz com a gripe.
Na Islândia, as restrições cairão nesta sexta-feira (25). Noruega, Dinamarca e Suécia também já eliminaram as arbitrariedades covidianas, abolindo o uso de máscara, as regras de distanciamento e as concernentes ao comércio.
Pressionados pelas constantes manifestações do povo europeu contra essas medidas autoritárias e ineficazes, os governos estão afrouxando as imposições, alegando que a população já está imunizada e a variante ômicron, ainda que contagiosa, é muito leve e gere poucos casos de internação.
Se por um lado a Europa começa a soltar as rédeas, o efeito cascata que era muito comum no início da “fraudemia”, quando o prefeitinho do município de 2 mil habitantes, localizado no fim do mundo, adotava a mesma cartilha de um ditador de países do outro lado do continente, agora que eles liberam o povo, as restrições por aqui seguem incólumes: povo adestrado usando máscara sozinho no carro e na rua, botando o dedo na cara do vizinho “rebelde” que não aceita fazer papel de idiota.
O brasileiro, famoso por seu “jeitinho” para escapar das regras, num piscar de olhos aprendeu a querer ser “um cidadão exemplar”, cumpridor dos seus deveres para com o Estado, um ser tão “virtuoso” que foi capaz de trancar e isolar os próprios pais para protegê-lo de um vírus de baixa letalidade. E simplesmente porque governadores e prefeitos, alinhados com a máfia global covidiana, disseram a ele, via mídia corrupta, que era assim que se evitava a doença.
O tempo mostrou que: os lockdowns empobreceram a maioria, e levou muita gente para a mais absoluta miséria; os mascarados contraíram o vírus; o distanciamento é impossível; a terapia gênica experimental, além de insegura e ineficaz, acarretou na maior transferência de riqueza de países para uma elite bilionária que persistirá em subornar a mídia mundial, sempre imbuída de destruir os valores cristãos e manter a população com medo, para assim levá-la a escravidão. E aí temos Canadá e Austrália, dois exemplos de democracias corroídas que têm tudo para se parecer cada vez mais com o totalitarismo chinês tão elogiado por criaturas como Lula.
Quem diria que o brasileiro, tão calejado pelos constantes abusos do poder estatal ao longo de décadas, de repente passaria a confiar tão cegamente no seu algoz? Enquanto posa de fiscal da respiração alheia, o brasileiro é hoje como a vítima de estupro que se apaixona pelo estuprador.
Patrícia Castro é esposa, mãe, e jornalista.
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