Covid-19: Isolamento social aumenta número de mortes, conclui estudo da UFPE

Editoria MSM

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“A adoção de medidas restritivas agravou a pandemia em vez de atenuá-la” e “pode estar diretamente relacionada a um aumento de 10,5% dos óbitos no período observado”. Eis as conclusões de um um estudo sobre o impacto do isolamento social nas mortes causadas pelo Covid-19 realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Dados de geolocalização de mais 82 mil brasileiros que morreram de Covid-19 entre 12 março e 22 de julho do ano passado, bem como dos mais de 60 milhões de brasileiros que instalaram em seus celulares ao menos um dos 600 aplicativos monitorados pelo estudo, foram utilizados para estabelecer uma relação entre o isolamento social e o número de vítimas do vírus. A taxa diária de óbitos veio do Ministério da Saúde e ordenada de acordo com a data real do óbito e não da notificação. “Para não distorcer artificialmente a curva de progressão devido a atrasos no registro”, explicaram os pesquisadores.

A pesquisa, publicada em outubro de 2020, foi dirigida por Bruno Campello de Souza e revisada por Fernando Menezes Campello de Souza, PhD, que realizam estudos nas disciplinas relacionadas à gestão médica e análise de dados.

Os pesquisadores acabaram por observar, com bases nos resultados, o crescimento da curva de óbitos após o aumento dos índices de isolamento social, conforme demonstram os gráficos abaixo:

Os pesquisadores destacam que, em estudos anteriores a respeito, a tendência é apontar para os efeitos positivos do isolamento social, ainda que haja discordâncias quanto aos resultados reais de medidas específicas como 0 “fechamento de escolas, limitação do uso de transporte público e assim por diante”. Visando dirimir controvérsias num tema altamente “politizado”,  o estudo “fornece evidências empíricas que sugerem fortemente que, pelo menos no Brasil, a adoção de medidas restritivas que aumentam o isolamento social agravou a pandemia”.

Outro estudo, realizado pela Universidade de Stanford, nos EUA, apresenta resultado semelhante à pesquisa dos professores brasileiros, e foi divulgado em dezembro. Segundo, o estudo de Stanford, o lockdown não diminui a transmissão do Covid-19.

Já em abril de 2020, Tedros Adhanon, presidente da Organização Mundial da Saúde (OMS, deu declarações acerca do problema da pobreza e o do caos econômico advindos do bloqueio ao comércio. Em outubro, do ano passado, a OMS voltou a condenar o lockdown como principal método de controle do vírus chinês.
(Com informações de Estudos Nacionais.)

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