Apoio a Trump cresce entre minorias e destrói narrativa racista

Por Ken Blackwell

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Os esquerdistas estão se enrolando ao tentar explicar a popularidade crescente do presidente Trump entre os eleitores negros e hispânicos.

A esquerda está investindo pesado na narrativa que fez de Donald Trump um “nacionalista branco” impenitente, cuja retórica supostamente “racista” está afastando as minorias do Partido Republicano aos milhares. Os críticos do presidente repetiram essa mentira tantas vezes que realmente começaram a acreditar nela – o que está causando algumas contorções lógicas muito divertidas enquanto tentam navegar em sua própria dissonância cognitiva.

No início, tudo o que eles tiveram de fazer foi desdenhar da precisão das pesquisas mostrando que o presidente Donald Trump vem ganhando apoio de forma constante nas comunidades negra e latina. Mas o fenômeno persistiu, sem tempo para reverter as tendências, os esquerdistas começaram a reconhecer que “na era Trump, o eleitorado dos EUA tornou-se menos dividido por raça”.

Isso contradiz diretamente um dos principais artigos de fé dentro do Partido Democrata de hoje. Com base na pressuposição de que Donald Trump é o político mais abertamente racista da história recente, o bom senso dita que massas de eleitores não-brancos de tendência conservadora deveriam fugir do Partido Republicano, revoltados com os supostos apelos do presidente à “supremacia branca” e à “xenofobia.” Enquanto isso, os eleitores brancos que Trump deveria estar cortejando com sua retórica “divisionista” estão na verdade se voltando para os democratas.

Como Nate Cohn observa no The New York Times, “a diminuição da polarização racial desafia as expectativas de muitos analistas, que acreditavam que uma campanha focada em apelos a questões como o ‘Black Lives Matter’ (vidas negras importam) ou ‘lei e ordem’ fariam o oposto.”

“Então, o que houve?” começaram os democratas a se perguntar. A falta de vontade de abandonar a fantasia do “Trump racista” está os levando a algumas conclusões um tanto ridículas.

O consenso entre os democratas parece ser o de que os esforços do presidente Trump para dividir o país segundo linhas raciais foram simplesmente um fracasso espetacular. Ele é o tolo!

“Seus apelos ao nacionalismo branco não funcionaram com a maioria dos eleitores brancos”, declara o The New York Times em seu informativo matinal de 30 de outubro. “Mas o nacionalismo branco de Trump não afastou muitos eleitores de cor que ainda não se opunham a ele. Em vez disso, seu estilo de confronto e discurso duro sobre crime e segurança nacional parecem ter atraído alguns eleitores latinos e negros ”.

Isso tem a vantagem de tranquilizar os esquerdistas quanto suas própria superioridade, ao mesmo tempo que explica a popularidade do presidente entre os eleitores não brancos como um produto das inclinações autoritárias de alguns negros e hispânicos – uma linha de raciocínio que é desconfortavelmente próxima do ataque racista do “Tio Tom” que os autodenominados “progressistas” há muito usam contra os conservadores de cor.

O problema dessa explicação – além de ser profundamente falsa – é que ela cuidadosamente ignora o verdadeiro motivo do crescente apelo de Donald Trump às minorias.

Ao longo de seu primeiro mandato, o presidente Trump adotou e implementou de forma consistente políticas destinadas a elevar e capacitar americanos que haviam sido esquecidos pelo establishment político – uma categoria que inclui especificamente negros e hispânicos.

Desafiando membros influentes de seu próprio partido, por exemplo, Donald Trump garantiu uma maioria bipartidária no Congresso para aprovar a lei First Step (Primeiro Passo), efetuando a reforma mais importante para o sistema de justiça criminal da América em uma geração. A legislação reverteu algumas das políticas mais discriminatórias que haviam sido implementadas nas décadas de 1980 e 90, realinhou o sistema penitenciário federal no sentido da reabilitação e libertou milhares de presos merecedores – a esmagadora maioria deles negros – que cumpriam sentenças excessivas por crimes não violentos.

A administração Trump também engendrou um boom econômico de base ampla que melhorou muito as perspectivas das minorias, atingindo os níveis mais baixos de todos os tempos nas taxas de desemprego para negros e hispano-americanos. Além disso, a iniciativa “Zonas de oportunidade”, criada pelo Tax Cuts & Jobs Act, (Lei de cortes de impostos e promoção de empregos) está promovendo a prosperidade de longo prazo em comunidades economicamente desfavorecidas em todo o país, direcionando grandes volumes de investimento privado para bairros em dificuldades no qual vivem, em proporção muito maior, americanos negros.

Mais recentemente, o presidente delineou planos para o segundo mandato visando construir sobre as bases do êxito já alcançado. Lançou o “Plano Platina” para os negros americanos e o “American Dream Plan” para os hispano-americanos.

O retrato que a esquerda tem do presidente Trump é uma caricatura, mas os esquerdistas o tratam como um retrato fiel. A incapacidade da esquerda em compreender por que negros e hispânicos estão cada vez mais adotando a visão e a agenda de Donald Trump para a grandeza americana é o resultado direto e inevitável da devoção da esquerda à sua própria narrativa falsa.

 

Ken Blackwell, ex-prefeito de Cincinnati, Ohio, também foi embaixador dos EUA na Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Publicado no Townhall.

Tradução: Editoria MSM

 

3 Comentários
  1. Cristina N. Fisher Diz

    Moro ha 15 anos no sul da California. O apoio ao presidente eh tal que nao me surpreenderei se der Trump nas nossas urnas. Vejo manifestacoes nas cidades pequenas como a minha e nas grandes como Beverly Hills (sim, BH eh uma cidade). Nem mesmo dinossauros democratas acreditam em Biden! Mas rezemos, nem os EUA estao livres de fraudes eleitorais.

  2. EDGAR GRANATA Diz

    . . . T R U M P É A SEGURANÇA PARA O MUNDO OCIDENTAL . . .

    1. Chauke Stephan Filho Diz

      Eu não acredito no daltonismo racial.

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