Donald Trump e o Prêmio Fake News: a má-fé do jornalismo mainstream passou dos limites

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Por Jasper Fakkert.

Uma análise de mais de três mil reportagens durante os primeiros 100 dias de sua presidência, envolvendo 24 organizações de mídia diferentes, revelou que apenas 5% das matérias da mídia durante o período foram positivas.

 

Após semanas de especulação, o “Prêmio Notícias Falsas” (Fake News Award) prometido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, foi postado no website oficial do Partido Republicano (GOP).

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2017 foi um ano de viés implacável, cobertura midiática injusta, chegando-se ao ponto da publicação de notícias simplesmente falsas. Estudos mostram que mais de 90% da cobertura da mídia sobre o presidente Trump é negativa.

 

Abaixo estão os vencedores do 2017 Fake News Awards.

1. The New York Times

Paul Krugman, do New York Times, ganhou o primeiro lugar devido a uma coluna que ele escreveu em 9 de novembro de 2016, que questionou se o mercado de ações jamais se recuperaria de uma presidência de Trump. Em vez disso, os mercados têm alcançado recordes após recordes, com a Dow Jones atingindo 26 mil pontos pela primeira vez na história em 11 de janeiro.

2. ABC

A ABC foi selecionada em função de uma reportagem de notícias falsas alegando que o candidato Trump tinha orientado o general Michael Flynn para entrar em contato com o governo russo durante as eleições.

A ABC foi forçada a pedir desculpas pelo erro, que foi repetido por vários outros meios de comunicação, e suspendeu Brian Ross, que havia feito a declaração, por quatro semanas.

A Dow Jones caiu 350 pontos devido a essa notícia falsa.

3. CNN

A CNN obteve a terceira colocação na lista por um artigo que publicou no mês passado alegando que a campanha de Trump recebeu um e-mail com acesso avançado a documentos do WikiLeaks. Depois de divulgar as alegações durante todo o dia, a CNN foi forçada a emitir uma correção porque calculou o tempo dos eventos erradamente; o e-mail foi enviado depois que os documentos foram divulgados publicamente pelo WikiLeaks, tornando falsa a premissa principal da história.

4. Times

A revista Times cometeu um erro embaraçoso alegando que Trump retirou o busto de Martin Luther King Jr. do Salão Oval da Casa Branca no dia da inauguração ou de sua posse, o que não ocorreu. A organização de notícias foi forçada a retrair a história.

5. The Washington Post

O repórter Dave Weigel do Washington Post foi criticado por postar no Twitter uma foto de um estádio meio vazio, fazendo parecer que poucas pessoas haviam comparecido para um evento de Trump na Flórida. Em vez disso, a foto foi tirada horas antes do início do evento. Weigel foi forçado a pedir desculpas.

6. CNN

A CNN publicou uma história fazendo parecer que Trump quebrou o protocolo, despejando todo o seu recipiente de comida de peixe numa lagoa de koi enquanto visitava o Japão. Em vez disso, Trump seguiu o que o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe havia feito antes dele.

 

7. CNN

A CNN foi forçada a demitir três funcionários em junho do ano passado, depois que eles publicaram uma história falsa afirmando que o então diretor de comunicação da Casa Branca, Anthony Scaramucci, teria vínculos com um fundo de investimento russo. A CNN foi forçada a retrair a história e demitiu os jornalistas, incluindo o editor-executivo encarregado de sua unidade de investigação.

8. Newsweek

A Newsweek informou falsamente que a primeira dama da Polônia, Agata Kornhauser-Duda, não apertou a mão de Trump em cumprimento durante sua visita a Varsóvia em julho do ano passado. De fato, ela cumprimentou Trump.

9. CNN

A CNN relatou falsamente que o ex-diretor do FBI, James Comey, não confirmaria ao Congresso que ele havia dito a Trump que ele não estava sob investigação. Assim, lançando dúvidas sobre uma declaração que o presidente havia feito em sua carta de demissão para Comey, na qual ele havia dito que ele apreciava Comey tê-lo informado que ele não estava sob investigação. Em vez disso, Comey testemunhou ao Congresso que de fato ele informou o presidente que Trump não estava sob investigação.

10. The New York Times

O New York Times foi forçado a publicar uma correção embaraçosa depois de alegar que a gestão Trump havia escondido um relatório sobre mudança climática. O relatório estava disponível publicamente.

Narrativa da colusão russa

O “Prêmio Notícias Falsas” também destacou a narrativa de colusão Trump-Rússia que dominou a cobertura de notícias no ano passado.

Apesar de mais de um ano de investigações, nenhuma evidência de tal colusão foi encontrada. Em vez disso, surgiram evidências de que o FBI usou o chamado dossiê Trump como base para a obtenção de uma autorização da FISA para espionar a equipe de Trump.

A Fusion GPS, a empresa por trás do dossiê, que foi paga pela campanha de Hillary Clinton e pelo Comitê Nacional Democrata, também efetuou pagamentos a jornalistas, de acordo com documentos judiciais arquivados pelo Comitê de Inteligência da Câmara dos EUA.

A empresa também instruiu o ex-espião britânico Christopher Steele, que ajudou a escrever o dossiê, a informar um grupo seleto de organizações de mídia, incluindo o New York Times, The New Yorker, CNN, The Washington Post e Yahoo News, de acordo com documentos judiciais arquivados no Reino Unido.

Ao relatar a narrativa de colusão da Rússia, as organizações de mídia basearam-se principalmente em fontes anônimas.

Falando sob juramento perante o Comitê Seletivo do Senado sobre Inteligência em 8 de junho, o ex-diretor do FBI, James Comey, desacreditou uma história de primeira página do New York Times de 15 de fevereiro, que afirmou que os membros da campanha presidencial de Trump em 2016 “tiveram contatos repetidos com funcionários seniores da inteligência russa no ano antes da eleição”.

Na audiência, o senador Tom Cotton (R-Ark.) pressionou Comey ainda mais sobre a reportagem do New York Times, perguntando: “Seria justo caracterizar essa história como quase inteiramente errada?” Ao qual Comey respondeu: “Sim.”

Comey prosseguiu então desacreditando outros relatos da mídia, que frequentemente citavam fontes de inteligência e governamentais anônimas para promover suas narrativas de que a campanha de Trump conspirou com a Rússia para influenciar a eleição.

“Todos vocês sabem disso. Talvez o povo americano não saiba”, disse Comey, dirigindo-se ao comitê do Senado. Ele disse que quando se trata de repórteres escrevendo histórias sobre informações classificadas, “as pessoas que falam sobre isso geralmente não sabem o que está acontecendo.”

Ele disse que tem havido muitas histórias sobre as investigações da Rússia “que estão totalmente erradas”.

Tendenciosidade

Uma pesquisa publicada pelo Pew Research Center em outubro do ano passado mostrou que Trump recebeu a cobertura de mídia mais negativa de qualquer outro presidente nos últimos 25 anos.

Uma análise de mais de três mil reportagens durante os primeiros 100 dias de sua presidência, envolvendo 24 organizações de mídia diferentes, revelou que apenas 5% das matérias da mídia durante o período foram positivas. 62% das histórias eram negativas e 33% não eram nem positivas nem negativas.

Em comparação, a cobertura do presidente Barack Obama durante o mesmo período foi 42% positiva e 20% negativa.

Para o presidente George W. Bush, o número foi 22% positivo e 28% negativo.

E para o presidente Bill Clinton, foi 27% positivo e 28% negativo.

O estudo também revelou que a maior parte da cobertura da mídia sobre Trump enfocava seus traços de caráter e não sua política.

Apenas 31% de todas as histórias publicadas sobre Trump foram focadas em questões políticas, em comparação com 50% para Obama, 65% para Bush e 58% para Clinton.

 

Publicado no Epoch Times em Português.

 

Arquivo MSM. Publicado em 30 de janeiro de 2018.

 

 

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