Um dos temas do meu novo livro

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Por Olavo de Carvalho.

 

Uma das coisas mais patéticas no pensamento do século XX é a crítica frantkurtiana à “sociedade administrada”. Críticos que ajudam a consolidar aquilo mesmo que desejavam destruir mostram uma cegueira fora do comum. Como é possível um filósofo não perceber, num relance intuitivo instantâneo, que a destruição dos valores civilizacionais, morais e culturais faria necessariamente da economia o último e único eixo articulador da sociedade, passando toda a iniciativa, de imediato e inexoravelmente, aos donos do capital? Para dizer o mínimo: os frankfurtianos eram BURROS ERUDITOS. Esse é um dos temas do meu novo livro.

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É pura teoria da conspiração, ou delírio, mas não sai da minha cabeça: um grupo de bilionários subornou os frankfurtianos para que transformassem o esquerdismo no melhor instrumento para a glória do capital. Se não foi isso, foi burrice mesmo.

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A burrice, quando passa de um certo limite, pode se transformar numa profissão rentável.

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O Michael Hoffmann, o mais famoso negacionista do Holocausto nos EUA, finalmente chegou aonde queria: seu último livro é um ataque brutal à Igreja Cstólica. Anti-semitismo e anticatolicismo sempre foram irmãos siameses.

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Se as teorias da conspiração fossem a pura realidade, seria um alívio: pelo menos elas são compreensíveis.

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Acho que a humanidade inteira, hoje em dia, tem esta impressão:

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Paula Felix: “Nenhuma teoria da conspiração me soa mais espantosa que a realidade em que vivemos.”

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Medicina, educação, mídia, religião e nutricionismo, hoje, são apenas instrumentos de controle comportamental. Os frankfurtianos conseguiram construir aquilo que diziam querer destruir: a sociedade administrada.

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Pensem no Kurt Levin: como é que um sujeito pode impedir o advento da sociedade administrada criando instrumentos de engenharia social?
É como tentar curar hemorróidas dando o cu.

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Para mim isto é uma certeza final: a esquerda mundial INTEIRA trabalha hoje para a elite megabilionária.

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A mais alta ambição de cada intelectual esquerdista, hoje em dia, é tornar-se um idiota útil bem pago.

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O idiota útil, por definição, é idiota demais para saber a quem é útil.

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Como é que um intelectual pode chegar a imaginar que os megabilionários lhe dão dinheiro para lutar contra eles?

Sem a menor sombra de dúvida a fórmula de Lênin foi invertida. Agora é: “A burguesia nos fornece a corda com que nos enforcamos a nós mesmos.”

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A obviedade das obviedades (mas, para os intelectuais de esquerda, um mistério inconcebível):

Se um sujeito lhe paga para você destruir tudo, só quem vai sobreviver ileso à destruição é ele mesmo.

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Arquivo MSM. Publicado no ‘Diário Filosófico’ em 12 de fevereiro de 2018.

 

 

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