Cultura do medo, Doria quebrando SP e Biden bombardeando a Síria: notas rápidas

Por Thiago Cortês

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Frank Furedi, o sociólogo canadense jamais traduzido no Brasil, definiu que vivemos em uma Cultura do Medo, sendo esse o elemento central da vida moderna.

O medo não é apenas um sentimento individual, mas pode ser socialmente construído e vivido de maneira coletiva.

Antes o problema eram terroristas vingativos criando cabras em aldeias distantes.

Hoje é um vírus da China com suas cepas intermináveis viajando por aí.

O crime urbano, o aquecimento global, a guerra nuclear, o fanatismo religioso, o seqüestro de bebês, o satanismo: há sempre um pano de fundo para nos conduzir ao medo coletivo.

Portanto, não é por acaso que exista hoje uma força-tarefa de jornalistas, “especialistas”, políticos e burocratas promovendo um discurso político baseado no medo.

A “pandemia” apenas potencializou o que sempre existiu no mundo moderno, com diferentes panos de fundo: o medo coletivo como uma ferramenta política, enquanto tecnologia de controle social.

Furedi enfatiza que os modernos fizeram do medo uma “autoridade moral” inapelável e contra a qual apenas loucos se levantam.

O homem moderno faz de tudo para se proteger ao máximo e escapar de riscos e inseguranças que sempre fizeram parte da vida humana, notou Frank Furedi.

O resultado é essa geração de pessoas guiadas por youtubers medrosos que as mandam calar a boca, ficar em casa e desistir dessa coisa “maluca e irresponsável” que é viver uma vida humana normal.

E que obedecem com um sorriso no rosto, bovinamente, como se fosse uma atitude moral, tomando o medo por virtude.

Por isso não se abale com as pessoas ao seu redor que reduzem sua vida à uma gestão exagerada de riscos, que têm no uso de máscara um parâmetro de civilidade.

Essas pessoas têm no medo uma autoridade moral. Elas acreditam que sentir medo é uma virtude e, aliás, hoje entendem que o medo é uma demonstração de respeito pela ciência.

Nada disso é novo. Em 1950 toda essa gente estaria cavando buracos para fugir da iminente guerra nuclear que nunca existiu.

Nietzsche teria desprezado essa geração que substituiu a religião pela ciência, os sacerdotes por especialistas, a esperança transcendental pelo medo transcendental, e que ainda se acha muito sábia por isso…

Ele chamaria tudo isso de religião dos escravos.

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Aqui vai algo que a grande mídia não vai dizer, mas em breve não poderá mais esconder, e tentarão responsabilizar o presidente:

João Doria quebrou o Estado de São Paulo, e as evidências da falência estão ganhando cada vez mais notoriedade.

É evidente a necessidade de Doria eleger o próximo presidente da Alesp para garantir que sejam pautados os créditos complementares ao orçamento, que está todo furado.

Ainda assim, não fique surpreso se em breve São Paulo não tiver dinheiro para pagar servidores nos mais diferentes setores.

A queda na arrecadação, efeito direto da política restritiva de Doria, fará de São Paulo uma espécie de Rio de Janeiro em termos de falência do Estado e crise fiscal.

Lembre-se disso quando, em um futuro próximo, a falência de São Paulo for atribuída a Bolsonaro na grande mídia. É golpe.

* * *

Há 39 dias, o progressista Joe Biden assumiu a presidência dos EUA. No 36º dia de governo, 26 de fevereiro, sexta-feira, a Síria começou a ser bombardeada pelos EUA.

A presidência de Trump foi uma pausa histórica nas ações bélicas dos EUA, o que explica o ódio e a sabotagem da cúpula do Pentágono contra o conservador.

O professor de história dos seus filhos – maconheiro e psolista – garante que Trump era uma ameaça à democracia e à paz mundial.

Morreu a narrativa.

 

Thiago Cortês é sociólogo e jornalista.

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1 comentário
  1. Silas Diz

    No final dos anos 80′ a prefeitura de São Paulo obrigava por força de lei a construção de guarita em prédios ou condomínios.
    Foi o início da política do medo logo após a revolução de 1985.
    A escalada faz pressão contínua no consciente coletivo da população até hoje mar21.
    São Paulo sofre seus últimos momentos de liberdades individuais e econômica.
    É urgente acabar com o COMUNISMO.

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