Perseguição anticristã no mundo: denuncie e seja também atacado

Por Editoria MSM

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A campanha de extermínio de cristãos na Nigéria está a pleno vapor.
Na foto: Islamistas fulani invadindo um pequeno vilarejo.

 

Bastou ao presidente Jair Bolsonaro falar o óbvio na ONU sobre a perseguição contra os cristãos no mundo, que todo o aparato midiático do establishment anticristão inventou toda sorte de mentiras, distorções e acusações falsas contra Bolsonaro. Não se deixou de recorrer também, é claro, aos malandrões do “fact-checking” – essa tentativa torpe da esquerda em formar um novo “Ministério da Verdade” ao estilo ‘1984’, de George Orwell, financiada por globalistas endinheirados e trabalhando em plena harmonia e cumplicidade não só com a mídia mainstream, mas também com a elite da Big Tech (Google, Facebook, Twitter, etc.)

A própria reação raivosa e torpe da classe jornalística no episódio é prova inequívoca que a perseguição incessante aos cristãos no mundo é um dos fatos mais gritantes de nosso tempo. Padecendo sobre a brutalidade assassina de islâmicos, comunistas e hindus, ou encarando a hipócrita perseguição cultural e jurídica propalada pelas elites progressistas no Ocidente, os cristãos, sim, são o grupo religioso mais perseguido na atualidade, e o que menos reclama. Já o segmento mais ávido a tentar moldar as percepções das massas sobre a realidade cultural e política, a mídia chique esquerdista, é justamente um dos mais implacáveis agentes dessa perseguição. Valendo lembrar que essa mídia é apenas a “caixa de ressonância” e serva fiel da elites política e acadêmica.

A seguir, algumas notícias confirmando o quadro desolador para o qual Bolsonaro procurou direcionar a atenção dos líderes mundiais na reunião da ONU.

Índia
Nesta terça-feira (22), 15 famílias cristãs de três aldeias no estado indiano de Chhattisgarh ficaram desabrigadas após serem atacadas por radicais hindus, que destruíram suas pequenas casas de madeira. Cristãos locais afirmam que o ataque ocorreu depois que as famílias se recusaram a negar a fé. Membros do grupo Sarya Adivasi Samaj (SAM) convocaram 15 famílias cristãs para uma reunião na aldeia de Kakadabeda. Na reunião, os cristãos foram informados de que deveriam renegar sua fé ou seriam forçados a deixar suas aldeias. Quando os cristãos se recusaram, os membros do SAM atacaram. Os cristãos foram espancados e forçados a assinar uma declaração afirmando que concordariam em parar de receber subsídios do governo, incluindo assistência alimentar básica que normalmente é distribuída mensalmente.  (Do ICC – Persecution.org)

China: quase 550 igrejas evangélicas fechadas em seis meses
Por ordem de Xi Jinping, uma campanha de repressão de seis meses contra as igrejas protestantes foi lançada no ano passado na província de Jiangsu, no leste da China, onde estão os maiores grupos cristãos. De acordo com os novos dados, o número relatado anterior de quase 200 locais fechados aumentou em mais de 100%.

Ao todo, 549 locais – tanto os administrados pelo Movimento Patriótico das Três Autonomias (ligadas ao PC Chinês), quanto às igrejas domésticas não integradas – foram fechados em quatro cidades: 241 em Huai’an, 142 em Lianyungang, 121 em Yancheng e 45 em Suqian, no segundo semestre de 2019.

Em 30 e 31 de outubro de 2019, oito igrejas locais no condado de Donghai foram fechados por “estarem sem licença ou em ruínas”. As autoridades ameaçaram impor multas de 200 mil RMB (cerca de 29.600 dólares) às congregações das igrejas domésticas, caso continuassem com as reuniões.
(Do Portal Guiame com informações do Bitter Winter)

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Nesta sexta-feira (25), o International Christian Concern (persecution.org) informou que o Departamento de Segurança Pública de Nanbu, na China, enviou mais de 30 policiais para invadir uma igreja doméstica protestante subterrânea, conhecida como Sola Fide. Quando a polícia chegou ao local, prendeu 50 membros do Sola Fide.

A polícia derrubou cruzes, símbolos cristãos e destruiu hinários e Bíblias. O sistema de som da igreja, ar-condicionado e equipamento de música também foram confiscados.

Irã:
Um casal iraniano cristão convertido que foi preso em julho passado perdeu o apelo para manter a custódia de sua filha adotival Lydia, que tem problemas de saúde e sequer completou ainda um ano de idade. Sam Khosravi e Maryam Falahi foram presos após uma invasão de sua casa na cidade de Bushehr, no Golfo Pérsico. Sam foi condenado a um ano de prisão seguido de dois anos de exílio interno. Maryam foi multada em 8 milhões de tomans. Ambos receberam restrições de trabalho. A audiência de custódia ocorreu após esses eventos.

Eles adotaram sua filha Lydia em 2019. Agora ela foi posta num orfanato. Alguns comentam que a linguagem do juiz durante a audiência de perda da custódia indicou relutância em decidir contra a família.

O judiciário do Irã não é independente e é fortemente influenciado pelo Ministério da Inteligência. (Do ICC – Persecution.org)

Nigéria:
Giulio Meotti em artigo para o Gatestone Institute:

“Parem com os assassinatos”, “Basta!”, “Nossas vidas sãoimportantes”, dizem cristãos e líderes religiosos nigerianos aglomerados em Londres em 20 de agosto para protestar contra o massacre de cristãos em seu país. Eles enviaram uma carta ao primeiro-ministro britânico Boris Johnson acusando a mídia internacional de engendrar “a conspiração de silêncio”.

Ao mesmo tempo, um relatório de três organizações: Organização Internacional para a Construção da Paz e Justiça Social, Comitê Internacional da Nigéria e o Grupo Parlamentar de Todos os Partidos para a Liberdade Religiosa Internacional ou Crença, divulgaram que nos últimos 20 anos, 100 mil cristãos foram mortos na Nigéria. O Boko Haram, Al Qaeda, pastores Fulani e outros grupos islamistas são os responsáveis pela morte de mais de 96 mil cristãos em 21 mil ataques. De acordo com o relatório, 43.242 cristãos foram mortos pelo Boko Haram, Estado Islâmico e Al Qaeda, 18.834 morreram em ataques perpetrados pelos Fulani e 34.233 por outros grupos armados. A Nigéria está se tornando o “maior solo de chacinas de cristãos do planeta”.
(…)
Quando se lê os relatos sobre os massacres de cristãos nigerianos, o cenário é sempre o mesmo: um vilarejo com alguns casebres, em volta campos abertos. Os jihadistas aparecem na calada da noite e atacam os casebres um a um. Eles arrombam portas, gritam “Allahu akbar”, assassinam idosos, estupram e mutilam mulheres e crianças e sequestram para exigir resgate como “negócio“. Eles incendeiam moradias, escolas e igrejas.” 


Ainda na Nigéria:
De acordo com o Morningstar News, as irmãs gêmeas Hassana e Hussaina Garba, filhas de um ancião da uma igreja cristã, foram sequestradas de sua casa no estado de Katsina, na sexta-feira, 18 de setembro. Durante o sequestro, seu pai, Ibrahim Garba, também foi baleado pelos agressores. Ele sobreviveu ao tiroteio, mas está hospitalizado. O ataque ocorreu poucos dias depois o assassinato de outro pastor e três outros cristãos em um estado do centro-norte do país.

Seqüestro para resgate e seqüestro para conversão tornaram-se um grande negócio na Nigéria. Muitas meninas têm sido levadas por criminosos e grupos terroristas como o Boko Haram. Essas meninas desaparecem e são vendidas como escravas como esposas ou usadas em ataques suicidas. (Do ICC – Persecution.org)

Eritréia
O governo libertou, sob pagamento de fiança, mais de 20 prisioneiros que estavam detidos há anos por causa de sua religião, relata a BBC. Fontes disseram que os prisioneiros são de denominações evangélicas cristãs e pentecostais, alguns detidos em uma prisão fora da capital Asmara.

De acordo com um ativista defensor da liberdade religiosa, Hannibal Daniel, tais pessoas estavam presas há 16 anos.

E Eritréia está na sexta colocação entre os 50 países que mais perseguem cristãos no mundo, no ranking de 2020 da Open Doors. (Do World Watch Monitor)

Coréia do Norte, país líder na perseguição: sim, o comunismo, mais uma vez
De acordo com a Open Doors, o país mais perigoso para um cristão viver é a Coréia do Norte.

“Se os cristãos norte-coreanos forem descobertos, eles serão deportados para campos de trabalho forçado como criminosos políticos ou até mesmo mortos no local. Impulsionada pelo estado, a perseguição cristã na Coreia do Norte é extrema e encontrar outros cristãos para adorar é quase impossível, a menos que seja feito em completo sigilo.

 

Os cristãos devem manter sua fé em completo segredo. Se um cristão tem uma Bíblia, ou parte dela, ela será cuidadosamente escondida e somente lida quando o cristão tiver certeza de que está sozinho. A maioria dos cristãos nem mesmo conta a seus próprios filhos sobre sua fé até que eles se tornem adolescentes, por medo de deixarem algo escapar.”

Ainda segundo a Open Doors, quando os cristãos são descobertos, são presos e levados a campos de trabalho forçados e trabalharão ali como escravos. A tortura ocorre com frequência e segundo relatos a fome também se faz presente todo o tempo. A maioria jamais sairá dali com vida.


Editoria MSM

 

 

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