Por que devemos calar o aiatolá?

1

Por Thiago Cortês. Publicado em 29 de julho de 2017.
Arquivo MSM.

 

O sábio liberal Karl Popper (1902-1994) – austríaco que testemunhou de perto os males do totalitarismo – deixou aos defensores da liberdade uma lição valiosíssima, que ficou conhecida como “Paradoxo da Tolerância”.

Popper ensinou que se formos de uma tolerância desmedida para com todos, paradoxalmente, estaremos sabotando nossos próprios esforços em manter o Ocidente livre e tolerante.

Porque a tolerância ilimitada permitirá (e, na verdade, incentivará) o florescimento descontrolado dos intolerantes. E os intolerantes, por sua vez, erradicarão os tolerantes e, com eles, a própria tolerância.

“Devemos, portanto, em nome da tolerância, reivindicar o direito de não tolerar os intolerantes”, advogou Popper. O alerta foi dado em 1945, ano da publicação da sua obra magistral: “A Sociedade Aberta e Seus Inimigos”.

Hoje a Europa é a realização da profecia de Popper: ameaçada p

elos bárbaros intramuros do fascismo islâmico que se aproveitaram das portas abertas e da permissão para manter a Sharia em seus guetos intocáveis.

Por que devemos calar o aitolá
São Paulo recebeu ontem o Aiatolá Mohsen Araki, que tem fortes e conhecidas ligações com o Hezbollah, organização terrorista que prega a destruição do Estado de Israel.

O Aiatolá é um antissemita sujo que tenta camuflar seu antissemitismo com um discurso falso de luta pelos direitos dos palestinos. Ele não se importa com os palestinos! Ele os usa para pregar o ódio contra os judeus e Israel.

Além disso, de acordo com o jornalista Claudio Tognolli, Mohsen Araki está ligado a atentados contra alvos judaicos no início dos anos 90, na Argentina:

Araki está conectado, segundo a PF, aos atentados na Argentina contra a embaixada de Israel – ocorrido em 1992 e que deixou 29 mortos – e a associação judia AMIA – de 1994, com 85 mortos – que continuam sem esclarecimento.

Os dois ataques ocorridos em Buenos Aires contra a comunidade judia, a maior da América Latina, e registrados durante o mandato do presidente Carlos Menem (1989-1999), ressurgiram na mídia com o assassinato do promotor encarregado, Alberto Nisman.

Esse rato sujo do antissemitismo entrou em nosso País sem nenhuma restrição e agora está aqui em São Paulo, à convite do Centro Islâmico no Brasil, para irradiar seu discurso de ódio sem nenhum receio.

Pois o Aiatolá deve ser IMPEDIDO de falar. Se não pelos meios legais, que parecem ter falhado, por meio de atos de desobediência civil daqueles que sabem os riscos que estamos correndo ao abrir tal precedente.

Como bem escreveu Claudia Wild, “a visita da pústula em questão será monitorada pela Polícia Federal a pedido do Ministério da Justiça, depois dos mais variados protestos”.

E mais:

“Entretanto, esta figura nefasta não deveria ser aceita nem para colocar os pés no país. Se observarem o disposto na lei de Segurança Nacional, esta seria a atitude do governo; impedir sua entrada no território nacional.”

O velho Popper sempre esteve certo. Agora o Brasil será cada vez mais submetido ao teste no qual a Europa tragicamente fracassou, resultando em ondas de mortes e terror.

Os intolerantes não podem ser tolerados ou bem vindos!

 

Thiago Cortês é jornalista.

 

1 comentário
  1. maddio Diz

    Muito bem colocado, sobre tudo no final do artigo: ou pelas boas ou então pelo Brasil!

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.